Publicitário abandona carreira e testa 31 trabalhosroulette gratis aams31 dias:roulette gratis aams
"Recebo mensagensroulette gratis aamspessoas que estão há 15 anos na mesma profissão e não sabem nem por onde começar a pensarroulette gratis aamsoutra coisa, embora tenham vontaderoulette gratis aamsmudarroulette gratis aamscarreira, ouroulette gratis aamsexperimentar outros trabalhos. Essa pode ser uma oportunidaderoulette gratis aamsexperimentar", conta.
Transição
A mudançaroulette gratis aamsvidaroulette gratis aamsTalley começouroulette gratis aams2012, quando era diretorroulette gratis aamsarteroulette gratis aamsuma grande agência e tinha, segundo ele, "o que pode ser considerado um bom salário para a área" - na qual trabalhava havia 10 anos.
Apesar disso, não estava satisfeito: trabalhava horas demais e achava que everia ser melhor remunerado pelo que fazia. Depoisroulette gratis aamsalgum planejamento, economizou dinheiro e decidiu dar uma volta ao mundo.
"Eu estava no melhor momento da carreira, trabalhei nas melhores agências, bom salário, bom cargo, enfim, eu gostava do que fazia, mas aquilo parouroulette gratis aamsfazer sentido pela energia que você gasta, faltaroulette gratis aamsreconhecimento, tempo que gasta no trabalho e faltaroulette gratis aamstempo para a vida pessoal, coisas que todo mundo reclama."
"Aí achei que não dava mais e pedi demissão. E fiz uma poupança boa, não tinha nem tempo para gastar dinheiro antes, tinha poucas férias, e guardei dinheiro para poder dizer: agora eu posso decidir o que eu vou fazer", contou.
A viagem durou um ano e o fez conhecer muitas pessoas com profissões vistas como "subempregos" no Brasil, mas que, ao contrário da situação desses profissionais aqui no país, conseguiam ganhar o mesmo que ele com o cargo como que ocupava na publicidade, por exemplo. Foi quando pensou que também gostariaroulette gratis aamster essas experiências.
"De volta ao Brasil passei dois anos trabalhandoroulette gratis aamsvárias coisas:roulette gratis aamsobras, como assistenteroulette gratis aamspedreiro,roulette gratis aamsprodução, fui numa viagemroulette gratis aamsveleiro com a família Schurmann, oferecia minha mãoroulette gratis aamsobraroulette gratis aamscoisas que nunca tinha feito. Consegui pagar minhas contas praticamente fazendo trabalhos aleatórios, coisas que eu estava fazendo pela primeira vez
Em março deste ano, decidiu criar o onedayhand, e se propôs a trabalhar cada dia do mêsroulette gratis aamsabrilroulette gratis aamsuma função diferente.
Ele criou o site oferecendo um calendárioroulette gratis aamsum mês. Ali, ele colocou o que sabia fazer, o que tinha feito algumas vezes e o que tinha vontaderoulette gratis aamsaprender. As pessoas podiam entrar no site e agendar direto no calendário, ou entrarroulette gratis aamscontato com ele por e-mail ou redes sociais.
Não foi fácil completar o mês dos 31 trabalhosroulette gratis aams31 dias. Às vezes era preciso chegar do trabalho e tentar marcar os freelas do restante da semana. Muitos deste surgiam através da indicaçãoroulette gratis aamsterceiros.
"Eu já estava fazendo, mas foi uma formaroulette gratis aamsmostrar para as pessoas que é possível fazer. Experimentar uma coisa nova, um ofício novo, nem que seja por um dia. Para alguns vai ser meio terapia, para outros, uma formaroulette gratis aamsdescobrir o que você quer - tem gente que não sabe nem por onde começar."
Nesse período, trabalhou como babá para os filhosroulette gratis aamsum amigo, como assistenteroulette gratis aamscozinha, ajudanteroulette gratis aamsmarceneiro, produtorroulette gratis aamseventos, garçom, pintor, entregadorroulette gratis aamsplantas, sorveteiro, entre outros.
"Foi uma sensação ótima, e ainda tem muito mais coisas que quero aprender a fazer."
E foi preciso ter experiência para conseguir os trabalhos? Ele conta que no trabalhoroulette gratis aamsmarcenaria, por exemplo, para tarefas simples como lixar uma peça, não é preciso tanta experiência, mas disposição.
Como ajudanteroulette gratis aamscozinha, cortou alimentos, lavou louça, descascou batata. Na sorveteria, serviu sorvetes. Em São Paulo, pelo que dá a entender, parece haver uma demanda grande por freelas desse tipo: gente que precisaroulette gratis aamsmãoroulette gratis aamsobra básica.
Padrãoroulette gratis aamsconsumo
A relação entre trabalho e felicidade ou realização pessoal é um tema quente na internet, onde textos sobre experiênciasroulette gratis aamscomo um pedidoroulette gratis aamsdemissão mudou a vidaroulette gratis aamsuma pessoa podem viralizar da noite para o dia.
Sobre o tema, Eduardo Talley pondera que apesar da experiência (de mudarroulette gratis aamstrabalho) ser boa, a mudança não é só profissional, ouroulette gratis aamsqualidaderoulette gratis aamsvida, mas tambémroulette gratis aamscustos e padrãoroulette gratis aamsconsumo.
"Eu não sou rico, não tenho mesada dos pais, ou algum suporte desse tipo. Para conseguir fazer o que eu faço até hoje e continuar fazendo, sem ter que voltar para uma agência, tive que baixar meus custos. É preciso repensar valores, consumo, você não precisa mais comprar um carro, ter uma casa, o melhor telefone celular, tem que diminuir o custoroulette gratis aamsvida, é o primeiro exercício."
Segundo ele, é possível ganharroulette gratis aamsR$ 50 a R$ 150 por dia, dependendo da função.
"É mais do que muita gente ganha ralando o mês inteiro num mesmo lugar. Mas não tem a estabilidade que muita gente procura. A gente foi criado para trabalhar, ter uma carreira, comprar um carro, uma casa e ter uma família. Hoje a gente não precisa mais querer isso, buscar isso, mas tem muita gente também que não sabe o que quer, e aí está o problema".
Talley não pretende pararroulette gratis aamsexperimentar novas funções, pelo menos por enquanto.
"Tem muita coisa que ainda quero aprender: fazer joias, cuidarroulette gratis aamscachorros, um monte. Quero continuar a fazer coisas que nunca fiz. Pelo menos mais umas cem."