Decisão do Senado é 'fim humilhante' para Dilma e fecha era do PT, diz 'Wall Street Journal':novibet history
O jornal diz que, "longenovibet historyencerrar" a crise política brasileira, a saídanovibet historyDilma "deixa os novos líderes do país enrolados com uma economianovibet historyfrangalhos e um eleitorado dividido e raivoso".
O espanhol El País diz que a decisão do Senado põe fim "à mudançanovibet historygoverno mais traumática e esquizofrênica das últimas décadas".
"Rousseff decidiu aguentar até o final e enfrentar todas e cada uma das fases, ainda que as previsões prenunciassem seu fracasso desde o princípio", diz o jornal.
Segundo o El País, a resistêncianovibet historyDilma "era mais simbólica que prática", destinada a deixar claro "que não aceitava nem aceitaria jamais o veredicto" e que achava seu julgamento injusto e antidemocrático.
Para o britânico Financial Times, a "remoção da ex-guerrilheira marxista por manipular o orçamento" joga seu sucessor "nos holofotes num momentonovibet historyque o país está sofrendo o que deve sernovibet historypior recessãonovibet historymaisnovibet historyum século".
O jornal diz que o PT era "creditado pela redistribuiçãonovibet historyriquezas aos pobres numa das sociedades mais desiguais do mundo", "mas suas políticas crescentemente intervencionistas ajudaram a criar uma crisenovibet historyconfiança entre investidores".
Segundo o The New York Times, Dilma foi deposta por acusaçõesnovibet historymanipular orçamento num esforço para resolver os problemas econômicos do Brasil, mas o processo "foi muito mais que um julgamento sobre culpanovibet historyrelação a qualquer acusação".
"Foi um veredito sobrenovibet historyliderança e o destino errante do maior país da América Latina", diz o jornal.
O diário afirma que o impeachment encerra os 13 anosnovibet historygoverno do PT, "uma eranovibet historyque a economia do Brasil cresceu, levando milhões à classe média e elevando a imagem do país no palco global". O diário afirma, porém, que escândalosnovibet historycorrupção, a pior crise econômica das últimas décadas e a frágil reação do governo à piora do humor da população deixaram Dilma vulnerável aos rivais.
Convocaçãonovibet historyembaixadores
Antes da votação no Senado, o presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou no Twitter que "se prosperar o golpe parlamentar contra governo democrático"novibet historyDilma, convocaria o embaixador boliviano no Brasil. "Defendamos a democracia e a paz".
Na linguagem diplomática, convocar um embaixador é uma demonstraçãonovibet historycensura a um governo.
Após a decisão do Senado, o presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou que faria o mesmo.
Segundo o equatoriano, a destituição da brasileira é uma "apologia ao abuso e à traição". Ele expressou "toda nossa solidariedade com a companheira Dilma, com Lula e com todo o povo brasileiro".
O governo dos EUA adotou um tom mais neutronovibet historyrelação ao tema.
Em nota, o porta-voz do Departamentonovibet historyEstado (Chancelaria) dos EUA, John Kirby, diz que o governo americano soube que o "Senado brasileiro,novibet historyconformidade com as regras constituicionais do Brasil, votou para remover" Dilma da Presidência.
"Estamos confiantesnovibet historyque continuaremos a forte relação bilateral que existe entre nossos dois países."
"Como as duas maiores democracias e economias do hemisfério, Brasil e Estados Unidos são partidos comprometidos", diz a nota.
"Os Estados Unidos cooperam com o Brasil para resolver questõesnovibet historyinteresse mútuo e os mais urgentes desafios globais do século 21. Planejamos continuar essa colaboração essencial", afirma o texto.