Estrangeiros se dividem: o assaltocbet gg frum atleta à mão armada pode manchar Jogos do Rio?:cbet gg fr
cbet gg fr Um assalto contado com cores dramáticas recolocou o tema da segurança no Rio na caneta da imprensa estrangeira e na boca dos usuárioscbet gg frredes sociais.
O incidente, envolvendo o medalhista americano Ryan Lochte e outros três colegas da equipe americanacbet gg frnatação, fez muitos questionarem a segurança no Rio durante os Jogos Olímpicos.
Alguns comentaristas e internautas especulam se as notícias deixarão uma imagem ruim da cidade-sede. Para uma analista da CNN e colunista do jornal USA Today, o episódio é "terrível", "assustador" e "muda o tom destes Jogoscbet gg fruma hora para outra".
Já uma reportagem do jornal online Christian Science Monitor,cbet gg frBoston, se recusa a embarcar na ondacbet gg frpessimismo, perguntando se a criminalidade no Rio "correspondeu ao sensacionalismo" da imprensa.
'Assustador'
No fimcbet gg frsemana, o nadador Ryan Lochte, detentorcbet gg fr12 medalhas olímpicas, contou à redecbet gg frTV NBC como seu grupo foi assaltado quando voltavacbet gg fruma festa no Club France, casa com temática francesa na Lagoa Rodrigocbet gg frFreitas.
"Fomos parados, e esses caras vieram com carteiras da polícia - sem sirene, sem nada, só com carteiras da polícia. Eles sacaram as armas, mandaram os outros nadadores irem para o chão e eles se abaixaram. Eu me recusei, pensei, não fiz nadacbet gg frerrado, não vou me abaixar", disse Lochte.
"Então um cara puxou a arma, preparou, colocou na minha testa e disse 'Se abaixa'. E eu levantei os braços, pensei, tanto faz."
Segundo informações da delegação americana, os atletas estão bem e "cooperando com as autoridades" envolvidas no caso. Mas o episódio reavivou uma ondacbet gg frcríticas sobre o estado da criminalidade na cidade que recebe as Olimpíadas.
Para a colunista Christine Brennan, do USA Today, o assalto à mão armada é "uma imagem terrível e assustadora" que "muda o tom destes Jogoscbet gg fruma hora para outra".
"Considerada a sede olímpica menos preparada da história, o Rio estava sob forte escrutínio por contacbet gg frsuas águas poluídas, a infraestrutura incompleta, preocupações orçamentárias e, claro, o vírus Zika", escreveu a colunista. "Os primeiros dias dos Jogos desafiaram todas as previsões."
Para Brennan, porém, após o assalto a Lochte, "os Jogos entram na segunda semana acompanhadoscbet gg frum crescente sentimentocbet gg frinquietação e precaução".
'Pânico'
Outras reportagens lembram que delegaçõescbet gg froutros países, como Portugual, China, Austrália e Rússia, também foram vítimascbet gg frassaltos nas ruas do Rio.
Além disso, houve episódios desconcertantes, como a bala perdida que penetrou a tenda da imprensa no Centro Equestre e a janela quebradacbet gg frum ônibus que carregava jornalistas.
O chefe da segurança da cerimôniacbet gg frabertura foi vítimacbet gg fruma tentativacbet gg frassalto que terminou com a morte do assaltante, e um homem morreu depois que soldados da Força Nacional entraram por engano numa comunidade do Complexo da Maré e foram atacados por traficantes.
Ainda assim, outros veículos foram menos incisivos e outros até relativizaram o episódio envolvendo o nadador americano.
Para a reportagem do Christian Science, apesar desses casos emblemáticos, as "preocupações com a segurança e previsõescbet gg frforte criminalidade" não se concretizaram. "A ondacbet gg frpânicocbet gg frrelação ao risco potencial basicamente diminuiu."
A reportagem do CSM ecoa um artigo publicado na semana passada no Chicago Tribune, para quem o "crime verdadeiro" nos Jogos é a "histeria da mídia" com o problema da segurança.
Às vésperas da abertura das Olimpíadas, uma reportagem do jornal britânico The Daily Telegraph previa que os Jogos no Rio seriam os mais afetados pela criminalidade.
No mesmo dia, o Washington Post expressava ceticismo com os cenários mais pessimistas, questionando-se: "As Olimpíadas do Rio serão as mais 'problemáticas' - mas elas (as Olimpíadas) não são sempre (problemáticas)?, atiçava a publicação.
'Operação abafa?'
O assalto aos nadadores americanos foi inicialmente negado pelo Comitê Olímpico Internacional e só confirmado depois pela mãe do atleta.
Mais tarde, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, levantou polêmica ao dizer que a segurança durante a Rio 2016 não pode ser medida por "um ou outro fato foracbet gg frlocaiscbet gg frcompetições e fora do momento apropriado".
Na internet, muitos usuárioscbet gg frredes sociais criticaram a fala do ministro, por tentar culpar o atleta pelo ocorrido.
"O cara é assaltado e a culpa é dele?", reagiu no Twitter o professor da PUC-Rio Claudio Ferraz. "Ministro deveria pensar duas vezes antescbet gg frfalar."
Para a blogueira Rachel Glickhouse, do site Rio Gringa, "o ministro do Esporte do Brasil essencialmente disse que Lochte estava no lugar errado na hora errada: uma festa na Lagoa".
O sitecbet gg frcelebridades TMZ foi além e disse que se tratoucbet gg fruma "operação abafa" para não manchar a imagem destes Jogos Olímpicos.
O especialistacbet gg frmarketing Lin Humprey, do Ithaca College,cbet gg frNova York, tuitou que "entre problemascbet gg frsegurança e a qualidade do mar, o Rio tem uma tarefa difícilcbet gg frturismocbet gg frmarketing".