Desrespeitosa ou torcidasuper gaminator casinoverdade? ‘Olimpíada das vaias’ repercute na mídia e redes sociais no exterior:super gaminator casino

Rio 2016

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Torcida brasileira durante jogosuper gaminator casinohandebol masculino entre Brasil e Polônia; comportamentosuper gaminator casinotorcedores tem sido alvosuper gaminator casinocríticas na imprensa esuper gaminator casinoredes sociais no exterior

super gaminator casino Se no começo da Copa do Mundosuper gaminator casino2014 o assunto foi a performance tímida da torcida brasileira, o comportamento do públicosuper gaminator casinocasa ganhou destaque no primeiro finalsuper gaminator casinosemana da Olimpíada do Rio pelo motivo oposto.

Imprensa internacional e publicações nas redes sociais destacaram momentos nos primeiros diassuper gaminator casinocompetiçãosuper gaminator casinoque os fãs locais "estão tratando esportes olímpicos como se estivessemsuper gaminator casinoum Flamengo x Fluminense", como descreveu um texto da agênciasuper gaminator casinonotícias Reuters.

Seja na prática comum no Brasilsuper gaminator casinoincentivar azarões, no grito já consagradosuper gaminator casino"ôôô Zika" para Hope Solo, goleira da seleção femininasuper gaminator casinofutebol dos EUA, ou nas vaias contra rivais brasileiras no vôleisuper gaminator casinopraia, a torcida entrou com tudo no debate.

"Fãs estridentes brasileiros se fazemsuper gaminator casinosurdos para o espírito olímpico", foi o título do texto da Reuters, assinado por dois repórteres no Riosuper gaminator casinoJaneiro e distribuído para todo o mundo.

"No boxe, judô, esgrima ou até no tênis, os torcedores brasileiros estão tratando muitos esportes olímpicos como se estivessemsuper gaminator casinoum Flamengo x Fluminense, uma rivalidade do Rio onde paixões, alémsuper gaminator casinocusparadas e eventualmente socos, costumam voar alto", escrevem os repórteres.

O texto associa o comportamento nas arenas à cultura esportiva do Brasil - "em grande parte definida pelo sucesso do país no futebol no passado e dominada por uma atitude muitas vezes ultranacionalista contra quem não veste o amarelo local" - e também pelo perfil socioeconômico do público pagante.

Rio 2016

Crédito, AFP

Legenda da foto, 'Eu jogo há dez anos e nunca vivi isso', disse a tcheca Marketa Slukova.

Segundo os repórteres da Reuters, o público dos Jogos vêm principalmentesuper gaminator casinouma classe média alta e rica, "acostumada a ser mimada" e cujo comportamento surpreende estrangeiros e envergonha compatriotas como um brasileiro que disse ter ficado constrangido com as vaias à delegação argentina durante a cerimôniasuper gaminator casinoabertura.

Exagero ou parte do jogo?

Para Matt Gatward, correspondente do jornal britânico The Independent, a torcida exagerou ao vaiar o tenista alemão Dustin Brown, que teve que abandonar a partida contra o brasileiro Thomas Belucci após torcer um tornozelo.

"Os fãs brasileiros nesses Jogos do Rio são uma turma bem patriótica (...). Não há mal nisso. Essa é a vantagemsuper gaminator casinocompetirsuper gaminator casinocasa. Mas isso quase foi um pouco além no domingo, quando o público na quadra centralsuper gaminator casinotênis vaiou o alemão Dustin Brown, que tinha caído e torcido um tornozelo, o que acabou o levando ao hospital", escreveu.

Em um texto sobre o comportamento da torcida brasileira durante a competiçãosuper gaminator casinovôleisuper gaminator casinopraia, a revista americana Time questionou: "Será que os locais estão levando seu amor pelo esporte longe demais?".

A publicação citou o jogosuper gaminator casinoestreia das brasileiras Agatha e Bárbara, atuais campeãs mundiais. Após a derrota, as tchecas Hermannova e Slukova reclamaram das vaias que vinham das arquibancadas, a despeito dos pedidos do narrador oficial por moderação.

Rio 2016

Crédito, Twitter

Legenda da foto, Usuários do Twitter criticaram o comportamento da torcida brasileira.

"Eu jogo há dez anos e nunca vivi isso. É um tiposuper gaminator casinopatriotismo. Eu acho que não é nada pessoal contra nós, eles só não sabem o limite entre o que é apropriado para o momento e o que não é mais. Nós também somos seres humanos", disse Slukova.

"Isso não é jeitosuper gaminator casinotratar rivais. Mas não se pode criar regras sobre vaias - é sempre parte do jogo no esporte. Até nas Olimpíadas", conclui o texto da revista americana.

Também houve episódiossuper gaminator casinovaias e gritos da torcida na entrada da delegação argentina na cerimôniasuper gaminator casinoabertura esuper gaminator casinoesportes mais "silenciosos", como tênissuper gaminator casinomesa, hipismo e esgrima.

Reação contra goleira

A torcida brasileira também foi tema nos dois jogos da seleção americanasuper gaminator casinofutebol feminino. Por ter publicado imagens e textos sobresuper gaminator casinopreocupação com o vírus Zika antes da Olimpíada, a goleira Hope Solo se tornou alvosuper gaminator casinogritossuper gaminator casino"ôôô Zika"super gaminator casinocada participação nas partidas.

No Twitter, fãs americanos criticaram a zombaria. "Caro Brasil, se você quer ser levado a sério, vaiar e gritar 'zika' toda vez que Hope Solo pega na bola não está ajudando", escreveu a usuária Seanchai.

Hope Solo

Crédito, Twitter/Epa

Legenda da foto, Veterana do futebol feminino, a americana Hope Solo se tornou alvosuper gaminator casino'bullying' da torcida brasileira após publicações sobre medosuper gaminator casinocontrair o vírus Zika no Brasil

Nathan Fenno, repórter do jornal americano Los Angeles Times, descreveu como um "som estranho" invadiu a arena da natação quando a russa Yulia Efimova, envolvidasuper gaminator casinoum escândalosuper gaminator casinodoping, participou das eliminatórias dos 100 metros peito. "Vaias saudaram" a atleta, escreveu.

"É irônico o público do Rio vaiar Efimova enquanto vibra ao máximo com seu nadador (João) Gomes (Júnior), que tomou suspensãosuper gaminator casinoseis meses por doping", criticou, também pelo Twitter, o usuário Seán Donnelly.