Desrespeitosa ou torcidacupom bet nacionalverdade? ‘Olimpíada das vaias’ repercute na mídia e redes sociais no exterior:cupom bet nacional
cupom bet nacional Se no começo da Copa do Mundocupom bet nacional2014 o assunto foi a performance tímida da torcida brasileira, o comportamento do públicocupom bet nacionalcasa ganhou destaque no primeiro finalcupom bet nacionalsemana da Olimpíada do Rio pelo motivo oposto.
Imprensa internacional e publicações nas redes sociais destacaram momentos nos primeiros diascupom bet nacionalcompetiçãocupom bet nacionalque os fãs locais "estão tratando esportes olímpicos como se estivessemcupom bet nacionalum Flamengo x Fluminense", como descreveu um texto da agênciacupom bet nacionalnotícias Reuters.
Seja na prática comum no Brasilcupom bet nacionalincentivar azarões, no grito já consagradocupom bet nacional"ôôô Zika" para Hope Solo, goleira da seleção femininacupom bet nacionalfutebol dos EUA, ou nas vaias contra rivais brasileiras no vôleicupom bet nacionalpraia, a torcida entrou com tudo no debate.
"Fãs estridentes brasileiros se fazemcupom bet nacionalsurdos para o espírito olímpico", foi o título do texto da Reuters, assinado por dois repórteres no Riocupom bet nacionalJaneiro e distribuído para todo o mundo.
"No boxe, judô, esgrima ou até no tênis, os torcedores brasileiros estão tratando muitos esportes olímpicos como se estivessemcupom bet nacionalum Flamengo x Fluminense, uma rivalidade do Rio onde paixões, alémcupom bet nacionalcusparadas e eventualmente socos, costumam voar alto", escrevem os repórteres.
O texto associa o comportamento nas arenas à cultura esportiva do Brasil - "em grande parte definida pelo sucesso do país no futebol no passado e dominada por uma atitude muitas vezes ultranacionalista contra quem não veste o amarelo local" - e também pelo perfil socioeconômico do público pagante.
Segundo os repórteres da Reuters, o público dos Jogos vêm principalmentecupom bet nacionaluma classe média alta e rica, "acostumada a ser mimada" e cujo comportamento surpreende estrangeiros e envergonha compatriotas como um brasileiro que disse ter ficado constrangido com as vaias à delegação argentina durante a cerimôniacupom bet nacionalabertura.
Exagero ou parte do jogo?
Para Matt Gatward, correspondente do jornal britânico The Independent, a torcida exagerou ao vaiar o tenista alemão Dustin Brown, que teve que abandonar a partida contra o brasileiro Thomas Belucci após torcer um tornozelo.
"Os fãs brasileiros nesses Jogos do Rio são uma turma bem patriótica (...). Não há mal nisso. Essa é a vantagemcupom bet nacionalcompetircupom bet nacionalcasa. Mas isso quase foi um pouco além no domingo, quando o público na quadra centralcupom bet nacionaltênis vaiou o alemão Dustin Brown, que tinha caído e torcido um tornozelo, o que acabou o levando ao hospital", escreveu.
Em um texto sobre o comportamento da torcida brasileira durante a competiçãocupom bet nacionalvôleicupom bet nacionalpraia, a revista americana Time questionou: "Será que os locais estão levando seu amor pelo esporte longe demais?".
A publicação citou o jogocupom bet nacionalestreia das brasileiras Agatha e Bárbara, atuais campeãs mundiais. Após a derrota, as tchecas Hermannova e Slukova reclamaram das vaias que vinham das arquibancadas, a despeito dos pedidos do narrador oficial por moderação.
"Eu jogo há dez anos e nunca vivi isso. É um tipocupom bet nacionalpatriotismo. Eu acho que não é nada pessoal contra nós, eles só não sabem o limite entre o que é apropriado para o momento e o que não é mais. Nós também somos seres humanos", disse Slukova.
"Isso não é jeitocupom bet nacionaltratar rivais. Mas não se pode criar regras sobre vaias - é sempre parte do jogo no esporte. Até nas Olimpíadas", conclui o texto da revista americana.
Também houve episódioscupom bet nacionalvaias e gritos da torcida na entrada da delegação argentina na cerimôniacupom bet nacionalabertura ecupom bet nacionalesportes mais "silenciosos", como têniscupom bet nacionalmesa, hipismo e esgrima.
Reação contra goleira
A torcida brasileira também foi tema nos dois jogos da seleção americanacupom bet nacionalfutebol feminino. Por ter publicado imagens e textos sobrecupom bet nacionalpreocupação com o vírus Zika antes da Olimpíada, a goleira Hope Solo se tornou alvocupom bet nacionalgritoscupom bet nacional"ôôô Zika"cupom bet nacionalcada participação nas partidas.
No Twitter, fãs americanos criticaram a zombaria. "Caro Brasil, se você quer ser levado a sério, vaiar e gritar 'zika' toda vez que Hope Solo pega na bola não está ajudando", escreveu a usuária Seanchai.
Nathan Fenno, repórter do jornal americano Los Angeles Times, descreveu como um "som estranho" invadiu a arena da natação quando a russa Yulia Efimova, envolvidacupom bet nacionalum escândalocupom bet nacionaldoping, participou das eliminatórias dos 100 metros peito. "Vaias saudaram" a atleta, escreveu.
"É irônico o público do Rio vaiar Efimova enquanto vibra ao máximo com seu nadador (João) Gomes (Júnior), que tomou suspensãocupom bet nacionalseis meses por doping", criticou, também pelo Twitter, o usuário Seán Donnelly.