Bilhetecbet ukm 2024escola gera desabafocbet ukm 2024mãe contra racismo: 'Não quero que minha história se repita com meus filhos':cbet ukm 2024

Ela foi procurada pela escola e, na segunda-feira, 20cbet ukm 2024junho, esteve no colégio acompanhadacbet ukm 2024seu advogado. A diretora Eliane Nascimento, proprietária do educandário que leva seu nome, disse então que só falaria com a mãe também acompanhadacbet ukm 2024um advogado, e nova reunião ocorreu nesta quarta-feira, 22cbet ukm 2024junho.

À BBC Brasil, Eliane Nascimento defendeu o tom do bilhete e disse que ele,cbet ukm 2024intenção ou expressão, não é mostracbet ukm 2024qualquer tipocbet ukm 2024preconceito racial da coordenadora, que écbet ukm 2024filha.

Segundo Eliane, há um surtocbet ukm 2024piolhos na escola, e o alerta da coordenadora foi no sentidocbet ukm 2024proteger os gêmeos, por entender que eles, com os cabelos cheios, ficam mais sujeitos a serem contaminados por colegas que têm piolhos.

Segundo ela, o tema "piolho" não apareceu no bilhete porque as crianças às vezes são buscadas por outra pessoa da família, e a coordenadora não quis falar do problema diretamente.

'Sem preconceito'

"De modo algum houve preconceito. Meu marido é negro. Aqui na escola aceitamos pessoascbet ukm 2024todas as etnias e religiões, sem discriminação", afirmou Eliane. Ela afirmou ainda que a infestaçãocbet ukm 2024piolhos foi um dos temas da reuniãocbet ukm 2024pais realizada no dia 3cbet ukm 2024junho, e que uma circular foi enviada aos pais pedindo ajuda para combater o problema.

Segundo Eliane, o educandário existe há 20 anos e tem cercacbet ukm 2024300 alunos, da educação infantil ao 9º ano.

Débora Figueiredo disse que recebeu a circular com o aviso do surtocbet ukm 2024piolhos, mas que o bilhete não é a mesma coisa, por se tratarcbet ukm 2024um recado específico sobre os cabelos dos gêmeos e sem falarcbet ukm 2024piolhos.

"Eu mesma fui vítimacbet ukm 2024muito preconceito quando criança. Os colegas faziam música, me chamavamcbet ukm 2024nomes, eu chorava, brigava, apanhava... Sofri muito. Meus pais sempre me diziam que eu era linda, mas nunca agiram diretamente no colégio. Não quero que a história se repita com meus filhos", afirmou Débora, que está à procuracbet ukm 2024uma nova escola para as crianças.

Reunião na escola

Na manhãcbet ukm 2024hoje, Débora Nascimento teve uma reunião com a direção da escola, mas não houve desculpas nem entendimento. Débora entende que houve racismo, e a diretora da escola, Eliane Nascimento, reiterou a versãocbet ukm 2024que não houve intençãocbet ukm 2024discriminar as crianças. Débora trancou a matrícula dos filhos e procurará outro colégio para eles.

A direção do Educandário divulgou nota aos pais informando que o bilhete foi mal entendido pela família e que o recado se referia ao surtocbet ukm 2024piolhos.

"A escola não determinou nada, só fez uma sugestão para a mãe, que poderia aceitar ou não, e se ela não aceitasse os filhos continuariam frequentando a escola normalmente. Onde está o racismo?", indaga a nota.

A nota informa ainda que a escola já trabalha há 20 anos na comunidade e nunca viveu problema semelhante, não permitindo racismo contra alunos ou professores.