Ainda não acabou:888poker bônusque pé está o processo888poker bônusimpeachment contra Dilma:888poker bônus

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Legenda da foto, Dilma tem participado888poker bônuseventos para defender seu retorno ao poder
  • Nesta quarta, vence o prazo para que Dilma apresente888poker bônusdefesa e solicite a convocação888poker bônustestemunhas e a coleta888poker bônusprovas;
  • Na quinta-feira, a Comissão Especial do Impeachment deve votar o cronograma apresentado pelo relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), segundo o qual o plenário votaria o parecer emitido pelo colegiado até o dia 2888poker bônusagosto, último passo antes do julgamento final pelos senadores.

Entenda, a seguir, o que já aconteceu e o que está888poker bônusjogo no Senado.

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Legenda da foto, Defesa888poker bônusDilma, comandada por José Eduardo Cardozo, tem prazo a cumprir nesta quarta

1. Quais as acusações contra Dilma?

A presidente é acusada888poker bônusdescumprir a legislação orçamentária888poker bônusduas formas.

A primeira delas envolve os chamados créditos suplementares, instrumento do qual o governo lança mão quando descobre que uma despesa apontada no orçamento vai custar mais do que o previsto inicialmente.

O problema, segundo a acusação, é que a presidente assinou decretos autorizando a abertura desses créditos sem o aval do Congresso, o que a Constituição proíbe.

A segunda questão avaliada no processo888poker bônusimpeachment se refere às chamadas "pedaladas fiscais", termo pelo qual ficaram conhecidos os atrasos dos repasses a bancos públicos para pagamentos888poker bônusbenefícios do governo.

Para os defensores do impeachment, essa manobra teria sido largamente utilizada por Dilma para esconder o rombo nas contas federais e, na prática, significa que o governo emprestou dinheiro888poker bônusinstituições financeiras controladas por ele para isso, o que é ilegal.

A defesa888poker bônusDilma nega irregularidades - afirma que as "pedaladas", por exemplo, também foram utilizadas por seus antecessores - e a ocorrência888poker bônusum ato passível888poker bônusuma punição extrema como o impeachment.

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Legenda da foto, Antonio Anastasia (PSDB) é relator, e Raimundo Lira (PMDB), presidente da Comissão Especial

2. O que já aconteceu no processo até agora?

No dia 17888poker bônusabril, a Câmara autorizou o Senado a abrir um processo contra a petista. Foram 367 votos a 137 - eram necessários 342 apoios entre os 513 deputados para que a tramitação fosse adiante.

Pouco menos888poker bônusum mês depois,888poker bônus12888poker bônusmaio, os senadores decidiram, por 55 a 22, seguir a recomendação da Casa vizinha e processar a presidente. Com a derrota larga (41 votos seriam suficientes), ela foi afastada do cargo para ser julgada, e o vice, Michel Temer, assumiu o governo.

Com a instauração do processo, a mesma Comissão Especial voltou ao trabalho no Senado. E é à essa comissão que os advogados888poker bônusDilma precisam apresentar888poker bônusdefesa nesta quarta, além888poker bônusapontar provas a serem colhidas e testemunhas que, a seu ver, devem ser ouvidas.

3. Quais são os próximos passos?

O processo está na chamada fase888poker bônusinstrução, na qual são colhidos depoimentos, provas e argumentos888poker bônusacusação e defesa.

Com base nesse material, o relator emitirá um novo parecer, que, segundo seu plano que irá a votação nesta quinta, seria votado pelo colegiado888poker bônus27888poker bônusjulho.

Agora chamado888poker bônus"sentença888poker bônuspronúncia", esse parecer seria então submetido ao plenário, o que Anastasia prevê que ocorra até 2888poker bônusagosto. Se aprovado por maioria simples (41 dos 81 senadores), o caso iria a julgamento pelo total dos senadores; se não, o processo seria extinto, e Dilma retomaria suas funções.

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Legenda da foto, Perspectiva é que plenário do Senado tome decisão final888poker bônusagosto

Avançando, o processo teria mais um momento para alegações da acusação e da defesa, e,888poker bônusseguida, os autos seriam enviados a Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal e responsável constitucionalmente pelo processo.

É nesse momento que ele marcaria o julgamento final.

4. Como será o julgamento?

No dia do julgamento, Lewandowski comandaria os trabalhos como um juiz. Os 81 senadores seriam os "jurados" que definiriam o futuro da ré, no caso Dilma.

A sessão incluiria, por exemplo, exposição e debates entre acusação e defesa. No fim, haveria a votação nominal, nos mesmos moldes da ocorrida na Câmara - com todos os senadores indo ao microfone proferir seus votos.

Se dois terços (54 dos 81) dos parlamentares decidirem pelo impeachment, a petista perderia definitivamente o cargo e ficaria inelegível por oito anos. Temer assumiria definitivamente a Presidência da República e teria mandato até 2018.

Se esse número888poker bônusvotos não fosse obtido, a presidente seria absolvida e retomaria suas funções.

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Legenda da foto, Temer só será confirmado na Presidência se Dilma for definitivamente cassada

Embora não haja um prazo para que os trabalhos sejam concluídos, Dilma só poderia ficar afastada aguardando o julgamento por no máximo 180 dias após a abertura do processo pelo Senado.

Ou seja: ela voltaria à cadeira presidencial888poker bônusmeados888poker bônusnovembro e aguardaria nela o veredito se os senadores não decidirem antes disso. Pelos planos888poker bônusAnastasia, porém, tudo deve ser decidido ainda888poker bônusmeados888poker bônusagosto.

5. Quais são as expectativas?

A abertura do processo contra Dilma foi aprovado por 55 senadores. Ou seja, um a mais do que o necessário para cassá-la no julgamento final.

Diante do baixo apoio que ela tem no Parlamento, e das circunstâncias atuais, poucos apostam que a petista conseguirá reverter esse placar.

Porém, alguns parlamentares reforçaram que naquele momento apenas viram indícios888poker bônuscrime e, por isso, votaram pela ação contra ela, mas que888poker bônusdecisão final dependeria do que ocorresse dali888poker bônusdiante.

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Logo, se o julgamento fosse hoje, seria muito difícil que Dilma conseguisse reaver a cadeira. Mas, tratando-se do atribulado cenário político brasileiro nos últimos tempos, nada é impossível.