Em dois dias, duas declarações polêmicaspixbet loterjministrospixbet loterjTemer são 'desditas':pixbet loterj
A confirmaçãopixbet loterjoutras possíveis decisões polêmicas, como o aumentopixbet loterjimpostos - uma das ideias mais combatidas por manifestantes a favor do impeachmentpixbet loterjtodo o país - pode acontecer durante os próximos seis meses, período limite para o julgamento, no Senado, do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Em entrevistas, o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reconheceu a possibilidadepixbet loterj"aumentos temporários"pixbet loterjimpostos, sem comentar diretamente a CPMF (imposto sobre transações financeiras), rechaçada por entidades como a Fiesp (federação das indústrias paulistas).
Presidente da entidade e um dos principais apoiadores do afastamentopixbet loterjDilma, Paulo Skaf reagiu: "O pato está a postos", afirmou,pixbet loterjreferência ao pato amarelo que se tornou símbolo da campanha da Fiesp contra a carga tributária.
O 'desdito' da Justiça
Ex-secretário do governopixbet loterjGeraldo Alckmin (PSDB)pixbet loterjSão Paulo, o ministro da Justiça Alexandrepixbet loterjMoraes defendeu à Folhapixbet loterjS.Paulo que o presidente interino não precisa escolher como procurador-geral da República o nome mais votado por integrantes da carreira.
"O presidente da República tem essa liberdade constitucional (de indicar o procurador-geral que não foi eleito pela categoria)", disse Moraes. "O poderpixbet loterjum Ministério Público é muito grande, mas nenhum poder pode ser absoluto."
A escolha, pelo presidente, do mais votado por representantes do Ministério Público não está prevista na Constituição, mas se tornou praxe nos últimos governos. É bem vista por agentes da Justiça, por supostamente trazer mais autonomia ao órgão.
Frente à repercussão negativa das declarações, Temer enviou um comunicado à imprensa desautorizando a falapixbet loterjseu escolhido para a Justiça.
"Quem escolhe o procurador-geral da República, a partirpixbet loterjlista tríplice do Ministério Público Federal, é o presidente da República. O presidente manterá tradiçãopixbet loterjescolhapixbet loterj1ºpixbet loterjlista tríplice para PGR", afirmou, segundo o texto.
Moraes também refez o discurso e afirmou que a declaração era uma análise pessoal, que não havia sido discutida com a Presidência.
O 'desdito' da Saúde
"Vamos ter que repactuar, como aconteceu na Grécia, que cortou as aposentadorias, epixbet loterjoutros países que tiveram que repactuar as obrigações do Estado porque ele não tinha mais capacidadepixbet loterjsustentá-las", afirmou o engenheiro Ricardo Barros, novo ministro da Saúde - o primeiro não médicopixbet loterj13 anos.
Ele se referia à faltapixbet loterjdinheiro do governo para honrar garantias previstas na Constituição e à possibilidadepixbet loterjalterá-la - como feito na Grécia há duas semanas, onde houve reduçãopixbet loterjbenefícios na Previdência.
As críticas à declaração aumentaram quando dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre o nomo ministro vieram à tona e revelaram que seu principal doadorpixbet loterjcampanha foi um sóciopixbet loterjempresas ligadas a planospixbet loterjsaúde.
Sobre os planospixbet loterjsaúde, Barros afirmou: "Quanto mais gente puder ter planos, melhor, porque vai ter atendimento patrocinado por eles mesmos, o que alivia o custo do governopixbet loterjsustentar essa questão".
Horas após a repercussão, o próprio enviou comunicado à imprensa prometendo que não tocará no Sistema Únicopixbet loterjSaúde.
"Eu não tenho nenhuma pretensãopixbet loterjredimensionar o SUS. O que nós precisamos é capacidadepixbet loterjfinanciamento para atender suas demandas. Agora, só conseguiremos isso, espaço fiscal para a saúde, se nós conseguirmos repactuar os gastos que estão sendo excessivos na Previdência", disse, por meio da assessoria.
"O ministro reforça que esse foi o conteúdo da entrevista concedida à imprensa, embora o título da matéria publicada nesta terça-feira não reflete as suas declarações", completa a notapixbet loterjsua equipe.