As mulheres que esperam que o mar devolva suas famílias após furacão Otis:novibet gr
Juntas elas se apoiam e,novibet gralguma forma, se sentem mais próximasnovibet grsuas famílias por estarem na área onde trabalhavam e onde, como toda vez que vinha uma tempestade, tiveram que passar a noite dentro do barco dos patrões para cuidarnovibet gristo.
A tecnologia Near Field Communication (NFC) é uma tecnologia sem fio que permite a comunicação entre dispositivos por aproximação.
Este artigo visa esclarecer se o Galaxy J7 Pro suporta NFC.
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Near Field Communication (NFC) é uma tecnologia sem fio novibet gr curtíssimo alcance que permite a comunicação entre dois dispositivos eletrônicos.
Para que funcione, os dois dispositivos devem ser equipados com um pequeno chip NFC e trazidos bastante próximos.
Essa tecnologia permite o intercâmbio rápido e fácil novibet gr informações entre dispositivos, como smartphones, tablets e smartwatches.
Galaxy J7 Pro suporta NFC?
Sim, o Galaxy J7 Pro suporta NFC.
Isso significa que é possível realizar pagamentos móveis, transferir arquivos e acessar outros recursos utilizando o NFC no Galaxy J7 Pro.
Além disso, é possível utilizar o NFC novibet gr {k0} conjunto com outras tecnologias sem fio, como o Bluetooth e o Wi-Fi Direct, para criar soluções inovadoras.
Vantagens do NFC no Galaxy J7 Pro
Facilita o pagamento móvel
Permite a transferência fácil e rápida novibet gr arquivos
Mas desta vez, nenhum deles esperava que a forçanovibet grOtis fosse tanta que acabaria quebrando muitos delesnovibet grdois.
Alguns trabalhadores receberam um pagamento extranovibet gr200 pesos mexicanos por trabalharem naquela trágica manhãnovibet gr25novibet groutubro. Eles tiveram que arriscar suas vidas por menosnovibet grUS$ 12 (ou R$ 60).
'Sem ajuda'
É o casonovibet grEpifanio García,novibet gr43 anos – que todos aqui conhecem como Felipe. Com maisnovibet grduas décadasnovibet grexperiência como marinheiro, alimentava peixes debaixo d'água e encantava quem o via pelo fundonovibet grvidro do barconovibet grque trabalhava.
Como não ganha maisnovibet grUS$ 40 (R$ 200) por semana, ele também é mergulhador e saltavanovibet grgrandes alturas na águanovibet grtrocanovibet grgorjetasnovibet grturistas.
"É injusto. Eu disse a ele para não ir quando havia furacões, mas ele é tão responsável que me disse que é dali que nos alimentamos. E naquela noite ele não voltou”, contanovibet gresposa Rosario Campos à BBC Mundo (serviçonovibet grespanhol da BBC), muito pertonovibet gronde ficava a bilheteria da empresa onde seu marido trabalha e que também praticamente voou pelos ares.
Ela continua esperançosanovibet grque ele esteja vivo – que ele estánovibet grum hospital, talvez inconsciente e não consegue se comunicar. Ela diz que há feridos na base naval, mas garante que não a deixarão passar para verificar se o marido está entre eles.
“Mais uma noite vamos ficar sem ele, com aquela incerteza, aquele desgosto… é desesperador”, lamenta.
Azucena Ochoa também tenta ser otimistanovibet grrelação ao sobrinho, Mauricio Bibiano, que tem apenas 22 anos e é capitãonovibet grum barco. Mas, ao mesmo tempo, pede ajuda para procurar no mar o seu familiar,novibet grquem fala misturando presente e passado sem se dar conta.
“O governo não fez nada, não enviou barcos para procurá-lo. As autoridades precisam fazer alguma coisa, porque aqui estamos desolados. Não temos ajuda, não tem como ir procurá-los, nada”, afirma.
“Imagino que a onda o derrubou. Tenho esperançanovibet grque Deus o devolva para mim, e se não, que ele o dará para mim mesmo que esteja morto, mas que o entregue a mim.”
Em busca do pai
A mãenovibet grBrian Jiménez, um marinheironovibet gr22 anos, acredita que o filho ainda está vivo porque, horas depoisnovibet grOtis o surpreender enquanto ele vigiava o barconovibet grque trabalha, seu nome apareceu na listanovibet grpessoas atendidasnovibet grum hospital.
“Supostamente ele chegou na tardenovibet grquarta-feira, o reanimaram e lhe deram alta à noite, quando tudo ainda estava uma bagunça com água e lama. Talvez quando ele partiu, com o choque do mar e do redemoinho, ele tenha se sentido mal no caminho... mas tenho esperançanovibet grque alguém o tenha ido buscar ou levado para outro lugar”, diz Elizabeth Rodríguez.
Neste exato momento chega Felipe, filhonovibet gr14 anosnovibet grRosário Campos. Ele conta que ouviu falar que dois corpos apareceram na base naval, que já desincharam e que poderiam ir ver se é seu pai.
Há dias ele próprio se encarreganovibet grmergulhar na área onde o navio naufragou. “Está aí,novibet grpedaços. Procuro os pertences do meu pai, mas não há nada. Há outros corpos presos nos barcos. Espero que ele não esteja lá, sinto como se ele estivesse no hospital. A verdade é que não gostarianovibet grencontrá-lo debaixo d’água”, afirma.
Numa cidade costeira como Acapulco, o mar marca a vidanovibet grquase todos os seus habitantes. Felipe diz que quer trabalhar nos barcos como o pai, mas deixa claro que não ficará para vigiar os barcosnovibet grcasonovibet grfuracão.
“Depois disso, quando vejo que não procuram o meu pai… por que é que vou passar pela mesma coisa, e que nem as autoridades nem os patrões se preocupam comigo?”, questiona.
Cenanovibet grterror
Além do calçadão, Acapulco ainda parece completamente devastada maisnovibet gruma semana depois que Otis a atingiu.
Já se pode circular pela estrada, mas as árvores caídas,novibet grcujos edifícios restaram apenas os esqueletos, a lama, os vidros e os telhados que voaram por toda parte oferecem uma imagem dantesca.
O lixo se acumula nas ruas e o cheiro permeia o nariz e a garganta. Alguns vizinhos queimam o lixo, tornando o calor mais insuportável, do qual não há como se aliviar com ventilador ou ar condicionado: o serviço elétrico, assim como a água encanada ou a internet, ainda não funcionam corretamentenovibet grparte da cidade.
Alguns moradores dizem que é como um filmenovibet grterror, como uma cidade fantasmanovibet grque todas as lojas e grandes armazéns permanecem fechadas e destruídas após o furacão e os subsequentes saques massivos.
O exército foi mobilizado para tentar manter a ordem e proteger os poucos postosnovibet grgasolina ou bancos que voltaram a funcionar. Mas alguns gruposnovibet grvizinhos decidiram organizar-se por conta própria e vigiar os seus bairros à noite, protegendo-os com barricadas.
“As pessoas que agora estão tentando roubar são aquelas que saquearam e levaram geladeiras, motos ou fogões, mas não levaram nada para comer. E aqui a polícia passa, mas não entra para ajudar. Claro que eles também não mexem conosco”, dizem Nectalí e Julio César, dois moradores do bairro Nuevo Progreso armados com facões.
Nesse cenário, a única opção para os acapulquenhos que desejam comprar água ou comida é viajar até Chilpancingo, capital do estadonovibet grGuerrero, a uma horanovibet grdistância.
Aqueles que não têm como viajar para lá sobrevivem graças à distribuiçãonovibet grmantimentos e doações do governo, dos soldados e principalmentenovibet grgruposnovibet grcidadãosnovibet grtodo o país que mais uma vez mostram a tradicional solidariedade mexicana que é vista quando enfrentam catástrofes.
“Até este momento, não tinha recebido qualquer apoio”, afirma Jenny Tamabustos, uma vizinha que acabanovibet grreceber água, latasnovibet grconservas e produtosnovibet grhigiene no Palácio Municipal. “Quando teve o Paulina [o furacão que atingiu Acapulconovibet gr1997], houve ajuda mais cedo, mas neste momento está muito lento”, critica.
Recomeçar depoisnovibet grperder tudo
O governo mexicano anunciou um planonovibet grreconstruçãonovibet grAcapulco que inclui isençãonovibet grpagamentonovibet grimpostos, apoio financeiro e entreganovibet greletrodomésticos e mantimentos, entre outros.
Há muita incerteza sobre como uma população tão dependente do turismo irá avançar. Mas fora da área mais conhecida pelos visitantes, existem milharesnovibet gracapulcanos que perderam praticamente tudo e aguardam ansiosamente qualquer tiponovibet grajuda.
Localizado no toponovibet gruma colina, o bairro Cumbresnovibet grLlano Largo foi um dos mais afetados por Otis. Caminhar por suas ruas é ver um cemitérionovibet grcasas agora protegidas por lençóis, depois que seus telhadosnovibet grzinco voaram pelos ares.
Para Evangelina Rodríguez, uma mulhernovibet gr69 anos, o vento e a água lhe tiraram tudo. Eletrodomésticos, roupas, colchões... nada se salvou do que ela construiu com as próprias mãos emnovibet grcasa há 30 anos.
“Tudo caiu, ficamos no zero. Trabalhar a vida inteira para ter isso, enovibet grduas horas ficar sem nada... isso é horrível. Quando vi minha casa, perdi a vontadenovibet grviver ao vê-la daquele jeito”, diz ela, sem conseguir pararnovibet grchorar enquanto mostra o que restou da casa.
Os familiares dos marinheiros desaparecidos também sofreram perdas materiais, mas não tiveram tempo para pensar no assunto. “Perdi tudo, perdi minha casa. Mas o resto vai e vem, a única coisa que quero recuperar é meu filho. “Ele é nosso único filho”, diz a mãenovibet grBrian Jiménez entre lágrimas.
O gruponovibet grfamiliares continuará aguardando no calçadãonovibet grfrente para o mar notícias que dava trabalho aos seus entes queridos e lhes permitiam viver – mas agora não sabem se isso lhes tirou a vida e pedem que sejam devolvidos.
"Ele vai voltar. Ele tem que voltar porque nos deu esperança ao aparecer depois do furacão no hospital e dar o seu nome. Ele vai voltar, não pode me decepcionar”, diz a mulher, chorando.