O porto flutuante que EUA querem construir para levar comida a Gaza:bonus sem deposito bet

Entenda o que se sabe sobre este enorme desafio logístico.

Como os EUA organizarão o cais?

De acordo com o Pentágono, o plano inclui dois componentes principais que precisam ser montados – uma grande doca flutuante feitabonus sem deposito betsegmentosbonus sem deposito betaço e uma ponte e caisbonus sem deposito betduas pistas, com 548 metrosbonus sem deposito betextensão.

A ponte será composta por peçasbonus sem deposito betaço interconectadasbonus sem deposito bet12 metros unidas e fixadas à costa.

Os naviosbonus sem deposito betcarga deve entregar os suprimentos no cais e a ajuda será então descarregadabonus sem deposito betuma sériebonus sem deposito betbarcaças e navios menores – conhecidos como naviosbonus sem deposito betapoio logístico (ou LSVs, na siglabonus sem deposito betinglês) – e levada para um cais.

A partir daí, veículos levarão os suprimentos para a terra e para Gaza.

A ponte será montada no mar e "conduzida" para a praia, permitindo que as forças dos EUA evitem pisarbonus sem deposito betGaza. Os EUA apoiam Israel e designaram o Hamas como organização terrorista.

Este projetobonus sem deposito betconstrução anfíbia – oficialmente conhecido como Joint Logistics Over-the-Shore, ou JLOTS (algo como "logística conjunta além da costa",bonus sem deposito bettradução livre) – já foi utilizado pelos militares dos EUA antes no Kuwait, Somália, Haiti e América Central para missõesbonus sem deposito betsocorrobonus sem deposito betcatástrofes.

Versões anteriores foram usadas já na Segunda Guerra Mundial, após a invasão da Normandia no Dia D.

Aindabonus sem deposito betjulho do ano passado, o departamentobonus sem deposito betdefesa utilizou equipamento semelhante durante um exercíciobonus sem deposito betgrande escala na Austrália.

"A preferência dos militares, claro, é ter um porto operacional. Isso torna tudo muito mais fácil", disse Mark Cancian, coronel reformado do Corpobonus sem deposito betFuzileiros Navais dos EUA com experiênciabonus sem deposito betplanejamentobonus sem deposito betoperações anfíbias,bonus sem deposito betentrevista à BBC.

"Mas isso nem sempre é possível, seja devido a uma situaçãobonus sem deposito betconflito ou numa missão humanitáriabonus sem deposito bettempobonus sem deposito betpaz", acrescentou. "É aí que entra o JLOTS."

O que é a Fogbow e que papel a empresa terá?

A Fogbow é liderada por Sam Mundy, um ex-tenente-coronel do Corpobonus sem deposito betFuzileiros Navais que anteriormente comandou forças no Oriente Médio, e Mick Mulroy, um ex-oficial paramilitar da CIA e secretário adjuntobonus sem deposito betdefesa para o Oriente Médio.

Os detalhes completos do que eles farão não foram divulgados. Mas uma pessoa familiarizada com o plano disse à BBC que a operação Fogbow – conhecida internamente como Plano Blue Beach – tem como objetivo principal organizar o deslocamento dos suprimentos depois que eles chegarem à costabonus sem deposito betGaza.

Os contêineres serão esvaziados e o conteúdo colocadobonus sem deposito betcaminhões para ser levado a pontosbonus sem deposito betdistribuiçãobonus sem deposito betGaza, como partebonus sem deposito betum plano aprovado pelos governos dos EUA ebonus sem deposito betIsrael.

A BBC foi informadabonus sem deposito betque a Fogbow ainda está à procurabonus sem deposito betfinanciamento e informou vários governos europeus e do Oriente Médio sobre os planos.

A longo prazo, a Fogbow planeja criar uma fundação administrada por doadores para ajudar a canalizar ajuda para Gaza.

Como será tratada a questão da segurança?

Especialistas militares dizem que o sucesso do plano depende da segurança, tanto considerando a possibilidadebonus sem deposito betataques hostis numa zonabonus sem deposito betcombate ainda ativa, como levandobonus sem deposito betconta as grandes multidõesbonus sem deposito betcivis que se aglomerambonus sem deposito bettorno dos carregamentosbonus sem deposito betajuda humanitária.

O contra-almirante aposentado Mark Montgomery, um veteranobonus sem deposito bet32 anos da Marinha dos EUA com experiência no fornecimentobonus sem deposito betajuda humanitária, diz que a operação exige que um "casulobonus sem deposito betsegurança" seja estabelecido tanto na praia quanto nas águas rasas próximas.

"Não se pode permitir que civis entrem no cais", afirma Montgomery.

"Eles podem ser pais procurando desesperadamente comida para seus filhos – ou podem estar tentando matar alguém. Isso interromperia as operações."

Duas pessoas familiarizadas com o plano disseram à BBC que as Forçasbonus sem deposito betDefesabonus sem deposito betIsrael (IDF, na siglabonus sem deposito betinglês) administrarão a segurança "externa" para evitar que multidõesbonus sem deposito betcivis cheguem à praia e para tornar a área segura.

A distribuição serábonus sem deposito betresponsabilidadebonus sem deposito betpalestinos locais desarmados.

Espera-se que a Fogbow tenha apenas funções logísticas limitadas e não se envolva na distribuição dos suprimentos.

Embora o Pentágono tenha afirmado que nenhuma tropa dos EUA colocará os pésbonus sem deposito betGaza, especialistas dizem que a realidade pode ser mais complicada.

"Pessoas terão que orientar sobre os ângulos exatosbonus sem deposito betque se deseja que as coisas fiquem, ou talvez a consistência certabonus sem deposito betareia necessária, esse tipobonus sem deposito betcoisa", diz Montgomery.

"Precisarão estar lá verificando as coisas e certificando-sebonus sem deposito betque estamos ancorando no local exato."

Se essa pessoa na praia não for um militar dos EUA, será um empreiteiro experiente, provavelmente militar americano reformado, acrescentou Montgomery.

Que diferença essa ajuda fará?

De acordo com o departamentobonus sem deposito betdefesa dos EUA, este porto temporário permitirá que 2 milhõesbonus sem deposito betrefeições por dia possam entrarbonus sem deposito betGaza, muito mais do que é atualmente possível através da passagembonus sem deposito betfronteirabonus sem deposito betRafah com o Egito ou atravésbonus sem deposito betlançamentos aéreos.

No início desta semana, o porta-voz do Departamentobonus sem deposito betEstado americano, Matthew Miller, disse que a alternativa marítima está sendo explorada porque outras opções são insuficientes.

Mas ele disse que não há substituto para a assistência que chegabonus sem deposito betcaminhões por terra, então os EUA continuarão a pressionar por isso.

A forma mais rápida e eficazbonus sem deposito betlevar ajuda a Gaza é por terra. Mas as agências humanitárias dizem que as restrições israelenses resultambonus sem deposito betque apenas uma fração do que é necessário esteja atravessando a fronteira.

Organizações humanitárias e representantes dos EUA afirmam que o aumento dos envios por terra continua a ser a única opção viável para satisfazer a demanda enquanto o porto é instalado.

"Mesmo na melhor das hipóteses, [o porto] não estará lá por quase dois meses como um mecanismobonus sem deposito betentrega eficaz", diz Montgomery.

"Temos que levar issobonus sem deposito betconta enquanto lidamos com os desafios humanitários nos próximos 45 dias."