Furacão Milton chega à Flórida: por que furacões estão ficando mais fortes e perigosos:vaidebet sobre
O furacão "potencialmente mortal" Milton chegou na noite desta quarta-feira (09/10) à costa da Flórida. Há registrosvaidebet sobreinundações, casas destruídas e milhõesvaidebet sobrepessoas sem luz.
O Centro Nacionalvaidebet sobreFuracões dos Estados Unidos afirmou que o furacão chegou a Siesta Key por voltavaidebet sobre21h40 (no horáriovaidebet sobreBrasília) com ventosvaidebet sobreaté 205 km/h.
O ciclone foi classificado comovaidebet sobrecategoria 3vaidebet sobreuma escala que vai até 5 — a mais grave. Mesmo com o rebaixamentovaidebet sobre5 para 3, ele permanece tendo potencial devastador.
A chegada do Milton acontece duas semanas depois que outro furacão de categoria 4, o Helene, atingiu o litoral oeste do Estado, causando 255 mortes na Flórida, Geórgia, Carolina do Sul, Tennessee, Virgínia e Carolina do Norte — este último o Estado mais atingido.
"Condições atmosféricas e oceânicas prepararam o cenário para uma temporadavaidebet sobrefuracões extremamente ativa, que pode ser uma das mais movimentadas que temos registro", afirmou a agência meteorológica americana National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA)vaidebet sobreseu alerta mais recente,vaidebet sobreagosto.
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Fim do Matérias recomendadas
Quando uma tempestade vira furacão?
Tempestades tropicais viram furacões quando atingem picos contínuosvaidebet sobreventosvaidebet sobre119 km/h.
Grandes furacões —vaidebet sobrecategoria 3 e acima — são os que atingem velocidadevaidebet sobre178 km/h.
Há cinco categorias no total — e a última delas tem ventosvaidebet sobreno mínimo 252 km/h.
A Noaa prevê que haverá entre 17 e 24 tempestades tropicais até o final desta temporadavaidebet sobrefuracões — sendo quevaidebet sobre8 a 13 deles poderão se tornar furacões. Destes,vaidebet sobre4 a 7 poderão virar grandes furacões.
O maior númerovaidebet sobregrandes furacõesvaidebet sobreuma única temporada no Atlântico é sete — o que aconteceuvaidebet sobre2005 e 2020. As previsões da Noaa sugerem que 2024 pode se aproximar dessa marca.
O que está por trás da temporada movimentadavaidebet sobrefuracões deste ano?
Especialistas dizem que temperaturas recordes da superfície do mar são parte do problema, alémvaidebet sobreuma mudançavaidebet sobrepadrões climáticos regionais.
O enfraquecimento dos padrões do El Niño — e a provável mudança para condições da La Niña — criaram condições atmosféricas mais favoráveis para a formaçãovaidebet sobretempestades no Atlântico.
"O furacão Beryl [de junho e julhovaidebet sobre2024] quebrou muitos recordes antigos na bacia do Atlântico, e seguimos vendo sinais climatológicosvaidebet sobreuma temporada ativa", disse Matthew Rosencrans, meteorologistavaidebet sobrefuracões do Climate Prediction Center da NOAA.
Em contraste com o Atlântico, o NOAA já previu uma temporada "abaixo do normal" na região do Pacífico Central.
Por que os furacões recebem nomes?
Há seis listasvaidebet sobrenomesvaidebet sobrefuracões, que são decididas pela Organização Meteorológica Mundial. Esses nomes são reciclados a cada seis anos.
A entidade diz que dar nomes aos furacões é a forma mais eficientevaidebet sobrecomunicar alertas para a população.
Os nomes usadosvaidebet sobre2024 são: Alberto, Beryl, Chris, Debby, Ernesto, Francine, Gordon, Helene, Isaac, Joyce, Kirk, Leslie, Milton, Nadine, Oscar, Patty, Rafael, Sara, Tony, Valerie e William.
Qual é o efeito das mudanças climáticas nos furacões?
Não há indíciosvaidebet sobreque mudanças climáticas estão produzindo mais furacões. Mas estão aumentando a probabilidadevaidebet sobrefuracões mais poderosos, com mais chuva.
Por exemplo, estima-se que as enchentes provocadas pelo furacão Katrinavaidebet sobre2005 foram 15% a 60% maiores do que seriam, caso o mesmo fenômeno tivesse acontecidovaidebet sobre1900.
Furacões provocam outros problemas, como chuva intensa e enchentes, que são fenômenos que estão se intensificando com as mudanças climáticas.
Enquanto isso, o aumento do nível do marvaidebet sobrecurtos períodosvaidebet sobretempo, provocado por furacões, está acontecendovaidebet sobrecimavaidebet sobreuma base já maior.
Isso acontece porque o nível do oceano já está maior, por causa do derretimentovaidebet sobrecamadas polares e aquecimento do mar.
"O aumento do nível do mar faz crescer a profundidadevaidebet sobreenchentes, o que faz com que os furacões sejam ainda mais devastadores do quevaidebet sobreanos passados", diz Andrew Dessler, professorvaidebet sobreciência atmosférica da Texas A&M University.
Pesquisadores alertam que a população precisa se conscientizar sobre os perigos relacionados às tempestades —vaidebet sobreespecial diantevaidebet sobretempestadesvaidebet sobreque velocidade dos ventos cresce muito rapidamente.
"Já estamos vendo um aumentovaidebet sobregeral no ritmovaidebet sobreaceleraçãovaidebet sobreque os furacões do Atlântico estão se intensificando, "
"Já estamos vendo aumentos generalizados nas taxasvaidebet sobreaceleraçãovaidebet sobreque os furacões do Atlântico se intensificam - o que significa que provavelmente já estamos vendo um risco maiorvaidebet sobreperigos para nossas comunidades litorâneas", explica Andra Garner, professora da Rowan University nos EUA.
"Ainda é difícil prever a rápida intensificaçãovaidebet sobretempestades, o que aumenta os desafios que surgem ao tentar proteger nossas comunidades litorâneas."
Pelo mundo
O númerovaidebet sobreciclones tropicais não deve aumentar globalmente,vaidebet sobreacordo com o órgão climático da ONU, o IPCC.
Mas, à medida que o mundo esquenta, o IPCC diz que é "muito provável" que os ciclones tenham maiores taxasvaidebet sobreprecipitação e atinjam maiores velocidades máximasvaidebet sobrevento. Isso significa que uma proporção maiorvaidebet sobreciclones atingiria as categorias mais intensas — 4 e 5.
Quanto mais as temperaturas globais aumentam, mais extremas essas mudanças tendem a ser.
A proporçãovaidebet sobreciclones tropicais atingindo as categorias 4 e 5 pode aumentarvaidebet sobrecercavaidebet sobre10% se os aumentos da temperatura global forem limitados a 1,5 °C.
Mas essa proporção poderia atingir 13% no casovaidebet sobreum aumentovaidebet sobre2 °C na temperatura global; e 20% no casovaidebet sobre4 °C, diz o IPCC — embora os números exatos sejam incertos.
No geral, o IPCC conclui que há "alta confiança"vaidebet sobreque os humanos contribuíram para aumentos na precipitação associados a ciclones tropicais e "confiança média"vaidebet sobreque os humanos contribuíram para a maior probabilidadevaidebet sobreum ciclone tropical ser mais intenso.