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A rodovia que mata maiszé bettio2 mil animais silvestres por ano :zé bettio
O trecho que vaizé bettioCampo Grande, a capital, até a cidadezé bettioCorumbá tem uma extensãozé bettio420 quilômetros e é utilizado para o transportezé bettiodiversos tiposzé bettiocargas, como produtos agropecuários, minérios e combustíveis.
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Fim do Matérias recomendadas
Essa parte da BR-262 é considerada por pesquisadores e ativistaszé bettioproteção animal como prioritária para receber medidaszé bettiomitigação para evitar morteszé bettioanimais e pessoas.
"Não temos dados que provem que é a rodovia mais mortal do Brasil, já que os levantamentos que ficam públicos são geralmente coletados por instituições e ONGs. Mas sabemos que muitas vidas - animais e humanas - são perdidas ali", diz Figueiroa.
No Mato Grosso do Sul, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, entre 2018 e 2023, ocorreram 372 colisões com animais envolvendo vítimas humanas fatais ou feridas.
Médiazé bettio180 atropelamentos por mês
Em 3 anoszé bettiomonitoramento, feito entre 2017 e 2020, pesquisadores do ICAS (Institutozé bettioConservaçãozé bettioAnimais Silvestres) registraram 6.650 animais mortos, uma médiazé bettio180 por mês, na BR-262 entre Campo Grande e a ponte do Rio Paraguai - uma extensãozé bettio339 km na mesma direção da cidadezé bettioCorumbá, mas parando a cercazé bettiouma horazé bettiocarro antes.
Destes, 316 eramzé bettioespécies ameaçadaszé bettioextinção (tamanduá-bandeira, anta, cervo-do-Pantanal, queixada, lobo-guará, cachorro-vinagre, gato-palheiro, gato-mourisco).
Os pesquisadores apontam, no entanto, que o número deve ser muito maior do que esse.
"Muitos dos animais que morremzé bettiocolisões somem, já que os próprios veículos podem jogar as carcaçaszé bettiovolta para a mata com o impacto da batida, alguns são levados pela chuva, comidos por outros bichos ou têm seus corpos atropelados várias vezes, o que nos impedezé bettioidentificar a espécie", explica Arnaud Desbiez, fundador do Icas, zoólogo e Doutorzé bettioManejo da Biodiversidade pelo Institutozé bettioConservação e Ecologiazé bettioDurrell, da Universidadezé bettioKent, no Reino Unido.
Dados mais recentes, levantados pelo Instituto Homem Pantaneiro entre 2016 e 2023, apontam que 19 onças-pintadas morreram vítimaszé bettioatropelamento na BR-262 no trechozé bettiocercazé bettio200 km entre Miranda e Corumbá.
Somente neste ano,zé bettioacordo com a Polícia Militar Ambiental, foram três animais da espécie mortos no mesmo trecho.
De modo geral, os atropelamentos não são intencionais. "A partir do momento que o animal está na pista, por uma questãozé bettiosegurança, não há como evitar a colisão. Frear ou desviar do animal seria muito mais perigoso do que colidir,zé bettioespecial para veículos pesados", aponta o estudo do ICAS.
O documento mostra que maiszé bettio80% dos acidentes com animais na rodovia ocorrem no período noturno e que 40% dos animais registrados tinham tamanho suficiente para causar danos materiais aos veículos.
'Sumidouro' da vida silvestre
"Ano após ano, a BR-262 continua oferecendo risco para animais e pessoas - não houve mudanças significativas", diz Arnaud Desbiez.
Desbiez aponta que a estrada contribui diretamente com a redução da quantidadezé bettioanimais que vivem no Cerrado e principalmente no Pantanal, bioma presente na maior parte do trecho. "É como se houvesse um sumidouro e os animais fossem a água. Eles vão sendo puxados até que a fonte seca."
"Nossos dados mostram que os animais mais prejudicados são os que vivem perto da pista. É o caso do tamanduá-bandeira: as mortes causam uma redução da taxazé bettiocrescimento populacionalzé bettiomaiszé bettio50%."
"Em apenas um dia dirigindo na BR-262, entre Campo Grande e Miranda, vi cinco tamanduás-bandeiras mortos. É algo muito impactante", complementa Erica Naomi Saito, bióloga e presidente da REET Brasil (Rede Brasileirazé bettioEspecialistaszé bettioEcologiazé bettioTransportes).
Desbiez aponta que a diversidadezé bettioespécies mortaszé bettiocolisões é surpreendente.
"Em 20 anos trabalhando no Pantanal, há espécies que eu nunca consegui ver com vida ou que vi uma única vez, como o cachorro-vinagre. E, aí, encontrá-los mortos nas estradas é um choque muito triste."
O que dizem os responsáveis pela segurança da estrada
A BBC News Brasil pediu dados mais recenteszé bettioatropelamentos fatais ao DNIT, assim como se há um plano para reduzir os óbitos na BR-262, mas não houve resposta aos questionamentos. Em vez disso, a autarquia enviou a seguinte resposta:
"O DNIT informa que para os casoszé bettioatropelamentozé bettiofauna nas rodovias federais, o Departamento investe nos Programas Ambientaiszé bettioAtropelamentozé bettioFauna, no qual a sensibilização, o monitoramento e as medidas mitigatórias são abrangidas."
"No caso da BR-262/MS foram instalados redutoreszé bettiovelocidade, placaszé bettiosinalização, cercas condutoras e passagens superioreszé bettiofauna. Nesse trecho, a rodovia passa pela região do Pantanal Sul-mato-grossense, onde o monitoramento dos casoszé bettioatropelamento da fauna demonstrou a necessidadezé bettiointervenção do poder público, visando a diminuição do conflito entre fauna e os veículos que trafegam pela rodovia. Estázé bettioandamento também por iniciativa da SR/MS, a contrataçãozé bettiomonitoramento dos atropelamentos no segmento entre Campo Grande-MS e Anastácio-MS."
Os ativistas presentes no protesto afirmaram à BBC News Brasil que o DNIT possui um planozé bettiomitigaçãozé bettiomãos, mas que estavam demorando a implementá-lo.
Na ocasião, Euro Nunes Varanis Júnior, superintendente estadual do DNIT, justificou que o plano citado não foi executado por faltazé bettioautorização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
"Ano passado apresentamos planozé bettiomitigaçãozé bettioacidenteszé bettioAquidauana até Corumbá. Ele foi feito pela empresa Via Fauna. Agora, estamos esperando a aprovação do Ibama para saber se aquelas medidas propostas podem ser implementadas ou não", disse.
Em resposta à BBC, o Ibama confirmou que recebeu o planozé bettiomitigação do DNIT.
"O Ibama analisou o conteúdo apresentado e solicitou complementaçãozé bettioinformações, que já foi apresentada. No momento, a equipe que conduz o licenciamento ambiental da rodovia analisa o planozé bettioforma prioritária com vistas a autorizarzé bettioexecução, o que está previsto para ocorrer aindazé bettiomaio."
As soluções para diminuir colisões
De acordo com o Ibama, o planozé bettiomitigação tem como principais focos a definição dos pontos críticoszé bettioatropelamento ezé bettiomedidas como a implantaçãozé bettiopassagenszé bettiofauna e cercas direcionadoras, controle e reduçãozé bettiovelocidade, sinalização das vias e campanhas educativas.
"O cercamento vai impedir que o animal acesse a rodovia. Só que pode criar um problemazé bettioconectividade. Como é então que esse animal vai atravessar? Aí é que vem a importância da passagem da fauna [feita por cima ou por baixo das rodovias]. Essa combinação é muito importante e efetiva, principalmente para animaiszé bettiomédio a grande porte, que são aqueles que capazeszé bettiose envolverzé bettioacidentes bastante graves com vítimas humanas", explica Erica Naomi Saito, especialistazé bettioecologiazé bettiotransportes, complementando que as medidas devem considerar animaiszé bettiodiferentes tamanhos e espécies.
A bióloga explica que, embora o problema chame atenção na BR-262 e no Estado do Mato Grosso do Sul pelos números, o problema é muito comumzé bettiotodas as rodovias brasileiras.
"Isso porque, infelizmente, no Brasil, essa preocupaçãozé bettioproteger a fauna e, por consequência, proteger os usuários da rodovia foi historicamente deixadazé bettiolado. Foi só na última década que começamos uma discussão mais intensa, e sabemos que o processozé bettioimplantação dessas medidaszé bettiomitigação é muito lenta."
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