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COP28: as reações dos ministrosvaidebet a casa do embaixadorLula à aliança com 'clube do petróleo' anunciada no meio da cúpula do clima:vaidebet a casa do embaixador
"Eu não conheço os termos do convite. O Brasil vai ter até junho para decidir", disse o ministro à imprensa após um eventovaidebet a casa do embaixadorque lançou um planovaidebet a casa do embaixadorinvestimentosvaidebet a casa do embaixadorenergia verde.
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"Eu acredito que a indústria do petróleo tem que ser a primeira a investirvaidebet a casa do embaixadordescarbonização. Ela é uma das grandes responsáveis pelo problema que estamos enfrentando. Nada como as empresas do setor, como a Petrobras está fazendo,vaidebet a casa do embaixadorinvestirem cada vez mais recursos na descarbonização e investimento pesadovaidebet a casa do embaixadorpesquisa e produçãovaidebet a casa do embaixadorenergia limpa."
Haddad afirmou que o problema do aquecimento global causado por combustíveis fósseis "existe, ninguém está negando".
Já a ministra Marina Silva afirmou que a adesão do Brasil à Opep+ significa que o país poderá usar esse espaço para defender matrizes mais limpasvaidebet a casa do embaixadorenergia.
"Em primeiro lugar, o Brasil não vai participar da Opep. Vai participar como observador, inclusive para usufruir daquilo que são os debates e os aportes tecnológicos", disse Marina, ao ladovaidebet a casa do embaixadorHaddadvaidebet a casa do embaixadorDubai.
"O Brasil pode ter uma matriz energética 100% limpa e ajudar o mundo a que também façavaidebet a casa do embaixadortransição energética com hidrogênio verde. Obviamente que os países que são produtoresvaidebet a casa do embaixadorpetróleo terão que entender exatamente isso que o ministro acabavaidebet a casa do embaixadordizer."
Ela disse que não é uma contradição o Brasil estar na Opep+ e defender a redução do uso dos combustíveis fósseis.
'Ritmo lento'
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Episódios
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"Se for para levar o debate da economia verde, da necessidadevaidebet a casa do embaixadordescarbonizar o planeta, não [é uma contradição o Brasil entrar na Opep+]. É exatamente para levar o debate que precisa ser enfrentado no âmbito daqueles espaços que são os grandes produtoresvaidebet a casa do embaixadorcombustível fóssil, que é o grande responsável pelo aquecimento do planeta", prosseguiu a ministra.
"Todo mundo sabe que o grande problema da humanidade é enfrentar o problema dos combustíveis fósseis. O Brasil não pode ser colocado no lugar do problema, ele é parte da solução."
Tanto Lula quando o ministrovaidebet a casa do embaixadorMinas e Energia não tocaram no assunto nesta sexta-feira.
No começo da tarde, poucas horas depois da divulgação da nota da Opep+ falando sobre a adesão do Brasil, Lula fez seu primeiro discurso na sessãovaidebet a casa do embaixadorlíderesvaidebet a casa do embaixadoralto nível da ONU sobre mudanças climáticas.
"É horavaidebet a casa do embaixadorenfrentar o debate sobre o ritmo lento da descarbonização do planeta e trabalhar por uma economia menos dependentevaidebet a casa do embaixadorcombustíveis fósseis. Temosvaidebet a casa do embaixadorfazê-lovaidebet a casa do embaixadorforma urgente e justa", disse Lula no seu discursovaidebet a casa do embaixadorDubai.
"Quantos líderes mundiais estãovaidebet a casa do embaixadorfato comprometidosvaidebet a casa do embaixadorsalvar o planeta?"
A decisão do Brasilvaidebet a casa do embaixadoraderir a um grupovaidebet a casa do embaixadorgrandes produtoresvaidebet a casa do embaixadorpetróleo surpreendeu muitos ativistas que participam da COP28vaidebet a casa do embaixadorDubai.
A conferência do clima da ONU é o principal foro global para se discutir as mudanças climáticas — e cientistas dizem que o planeta está se aquecendovaidebet a casa do embaixadorum ritmo muito mais acelerado do que o previsto originalmente.
O Brasil chegou ao encontro com a ambiçãovaidebet a casa do embaixadorse tornar um dos líderes globais no combate ao aquecimento global — e um dos problemas apontados por cientistas é justamente a queimavaidebet a casa do embaixadorcombustíveis fósseisvaidebet a casa do embaixadorlarga escala.
Mas na reunião feita por vídeo com ministros da Opep+ na quinta-feira, o ministrovaidebet a casa do embaixadorMinas e Energiavaidebet a casa do embaixadorLula fez elogios à Opep+ por gerar "benefícios aos países produtoresvaidebet a casa do embaixadorpetróleo" e também aos consumidoresvaidebet a casa do embaixadorcombustíveis fósseis.
"O acordo da Opep+ tem efetivamente preservado a estabilidade dos mercadosvaidebet a casa do embaixadorpetróleo e energia. Essa estabilidade traz consigo benefícios não só a países produtoresvaidebet a casa do embaixadorpetróleo mas também - e principalmente - aos consumidores, refletindo diretamente na economia global", disse Silveira.
"Eu gostariavaidebet a casa do embaixadorconcluir minhas palavras informando que o excelentíssimo presidente Lula confirmou a nossa cartavaidebet a casa do embaixadorcooperação da Opep+ a partirvaidebet a casa do embaixadorjaneirovaidebet a casa do embaixador2024. Este é um momento histórico para o Brasil e a indústria energética, abrindo um novo capítulovaidebet a casa do embaixadordiálogo e cooperação internacional no campovaidebet a casa do embaixadorenergia."
A Opep existe desde 1960. A entidade negociavaidebet a casa do embaixadorconjunto cortes ou aumentosvaidebet a casa do embaixadorprodução que movimentam os preços internacionais.
Nos anos 1970, esses cortes geraram crises econômicas internacionais — que afetaram fortemente países industrializados, como os Estados Unidos.
A entidade à qual o Brasil pode aderir se chama Opep+ e foi formadavaidebet a casa do embaixador2016. Os países da Opep+ podem concordarvaidebet a casa do embaixadorforma voluntária a fazer cortesvaidebet a casa do embaixadorprodução — mas não são obrigados a fazê-lo.
Reféns do Hamas e Mercosul
Lula teve uma agenda movimentadavaidebet a casa do embaixadorDubai — mas com muitos compromissos bilaterais não relacionados necessariamente ao tema do meio ambiente.
O presidente se reuniu com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Van Der Leyen, com o presidentevaidebet a casa do embaixadorIsrael, Isaac Herzog, e com o presidente da Espanha, Pedro Sánchez.
O ministério das Relações Exteriores disse que Lula conversou com Sánchez e com Van Der Leyen sobre o acordo Mercosul-União Europeia.
O Itamaraty disse que Lula e Van Der Leyen comentaram que houve "avanços significativos nas reuniões entre as equipes técnicas dos dois lados,vaidebet a casa do embaixadorparticular após a última ligação telefônica entre ambos. Comprometeram-se a dar continuidade às negociações até a próxima cúpula do Mercosul e trocaram impressões sobre o conflito no Oriente Médio".
Autoridades brasileiras e europeias têm manifestado pressavaidebet a casa do embaixadorassinar ainda neste mies o acordo que foi negociado há anos, antes que o novo presidente da Argentina, Javier Milei, tome posse, já que o argentino se opõe ao Mercosul.
Com o presidente Israel, Lula conversou sobre a situação dos reféns do Hamas — mas não foram dados maiores detalhes sobre o diálogo.
No encontrovaidebet a casa do embaixadorLula com Guterres, foi discutido o papel do Brasil na presidência do G20 e como a ONU pode ajudar neste processo.
Eles discutiram também o papel das instituiçõesvaidebet a casa do embaixadorgovernança global. Lula ressaltou importânciavaidebet a casa do embaixadorreforma do ONU,vaidebet a casa do embaixadorespecial do Conselhovaidebet a casa do embaixadorSegurança — uma reivindicação histórica do Brasil.
Encontros com o premiê britânico Rishi Sunak e com o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali — que estavam inicialmente na agendavaidebet a casa do embaixadorLula — não aconteceram.
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