Israelense conta como escapousinais aviator pixbetataque do Hamas com filhas mas viu marido ser raptado:sinais aviator pixbet

Crédito, Lishay Lavi/Arquivo pessoal

Legenda da foto, Omri Miran,sinais aviator pixbet46 anos, está desaparecido desde último sábado, quando foi levado por combatentes do Hamas

Sua família, que vivesinais aviator pixbetSderot, cidade no sulsinais aviator pixbetIsrael também invadida por combatentes do grupo extremista, está com ela no momento.

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As autoridades israelenses não publicaram uma lista com os nomes das pessoas desaparecidas. O Hamas também não confirmou os nomes dos sequestrados.

As atualizações sobre a situação dos desaparecidos são fornecidas pelo Exército e pelo gabinete do primeiro-ministrosinais aviator pixbetIsrael, Benjamin Netanyahu, diretamente às famílias.

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Segundo uma fonte militar afirmou à BBC News Brasil, muitos corpos do massacresinais aviator pixbet7sinais aviator pixbetoutubro ainda estão sendo identificados, e a divulgação dos nomes dos reféns poderia colocarsinais aviator pixbetrisco a operaçãosinais aviator pixbetresgate.

No momento, Omri Miran é considerado "desaparecido" e asinais aviator pixbetfamília foi informada pelas Forçassinais aviator pixbetDefesasinais aviator pixbetIsrael (IDF) que "há grande probabilidadesinais aviator pixbetele estar sendo mantido como refém na Faixasinais aviator pixbetGaza".

Segundo a última atualização, o númerosinais aviator pixbetreféns israelenses confirmados detidossinais aviator pixbetGaza ésinais aviator pixbet199.

Enquanto isso, as tropas israelenses continuam a se concentrar pertosinais aviator pixbetGaza antessinais aviator pixbetuma esperada ofensiva terrestre — mas não deram qualquer indicaçãosinais aviator pixbetquando isso vai ocorrer.

Maissinais aviator pixbet1.300 pessoas foram mortassinais aviator pixbetIsrael no fimsinais aviator pixbetsemana passado, quando combatentes do Hamas cruzaram a fronteira para atacar civis e soldados, segundo as Forçassinais aviator pixbetDefesa israelenses.

Maissinais aviator pixbet2.700 pessoas foram mortas na campanhasinais aviator pixbetbombardeiosinais aviator pixbetIsrael na Faixasinais aviator pixbetGaza, lançada na sequência, dizem as autoridades palestinas.

A seguir, o relatosinais aviator pixbetLishay, que foi editado para finssinais aviator pixbetclareza e brevidade.

ATENÇÃO: a reportagem a seguir tem descriçõessinais aviator pixbetviolência que alguns leitores podem considerar perturbadores

Crédito, Lishay Lavi/Arquivo pessoal

Legenda da foto, Omri e Lishay se conheceram pouco antes da pandemiasinais aviator pixbetcovid-19 e têm duas filhas,sinais aviator pixbetdois anos e seis meses

Eu e minha família moramos no kibutz Nahal Oz, no sulsinais aviator pixbetIsrael, perto da fronteira com a Faixasinais aviator pixbetGaza.

Por volta das 6h da manhã do último sábado (7sinais aviator pixbetoutubro), acordamos com o barulho das sirenes.

Não era uma situação incomum, pois foguetes são lançados pelo Hamas com frequênciasinais aviator pixbetdireção ao sulsinais aviator pixbetIsrael.

Como sempre fazemos, decidimos nos refugiar no quartosinais aviator pixbetsegurança. Caso a situação piorasse, pegaríamos as nossas coisas e iríamos para o norte.

Cercasinais aviator pixbetuma hora e meia depois, começamos a ouvir muitos tiros e gritos.

Mensagens chegavam pelo gruposinais aviator pixbetmoradores no WhatsApp sugerindo que o Hamas havia invadido o kibutz — muitos pediam ajuda.

Não entendemos exatamente o que estava acontecendo, mas sabíamos que era algo muito ruim.

Por volta das 9h30, 10h, ouvimos tiros e pessoas falandosinais aviator pixbetárabe.

Eles (combatentes do Hamas) entraram aquisinais aviator pixbetcasa pela janela do banheiro, vieram até onde estávamos e começaram a bater na porta com armas, ordenando que a abríssemos.

Estávamossinais aviator pixbetpânico.

Em seguida, ouvimos a vozsinais aviator pixbetuma criançasinais aviator pixbethebraico (idiomasinais aviator pixbetIsrael) nos pedindo para abrir a porta.

O Hamas havia raptado um menino do kibutz e o levadosinais aviator pixbetcasasinais aviator pixbetcasa. A criança dizia: "Por favor, abram a porta. Se vocês não abrirem, eles vão me matar".

Ficamos sem saber como agir. O que você faria numa situação dessas?

Decidimos abrir a porta.

Eles nos mandaram ir para a cozinha e sentar no chão. Estavam buscando por armas na nossa casa, mas não temos armas.

Tudo estava completamentesinais aviator pixbetcabeça para baixo: roupas espalhadas, comida e cacossinais aviator pixbetvidro por todo o lugar.

Crédito, Lishay Lavi/Arquivo pessoal

Legenda da foto, Desde atentados do Hamas, Lishay (à esq.) ainda não conseguiu voltar para casa

Uma hora depois, eles nos levaram para a casa do nosso vizinho.

Quando entramos, vi uma das filhas dele, que devia ter 18 anos, morta. Eles a mataram no quartosinais aviator pixbetsegurança.

O restante da família, pai, mãe e dois filhos, estavam sob a mirasinais aviator pixbetarmas. Nos mandaram sentar no chão da cozinha e ficar quietos.

Algum tempo depois, duas mulheres, mãe e filha, americanas que estavam passando fériassinais aviator pixbetIsrael, se juntaram a nós.

A mulher mais velha tentou dissuadi-los, explicou que era americana, que eles não podiam fazer isso com ela, mas nada adiantou.

Finalmente, eles (combatentes do Hamas) agarraram meu marido, o pai da outra família e as duas americanas. Todos foram algemados e levados para fora.

Disse a meu marido que eu o amava. E que eu salvaria as nossas filhas.

Eles nos disseram, então, para ficarmos quietos e não deixarmos o local, pois iriam voltar.

Pensamos que se fugíssemos, poderíamos ser mortos.

Em seguida, só ouvi o carro dando partida e eles indo embora.

Foi a última vez que vi meu marido.

Estávamos totalmente desamparados. Não tínhamos nossos celulares; eles haviam sido tomados.

Minha filha mais velha, que até então havia ficado quieta, começou a chorar, a gritar, dizendo que queria o pai.

Começamos a ouvir muitos tiros e a sentir cheirosinais aviator pixbetfumaça. Ficamos com muito medo e não sabíamos o que fazer.

Permanecemos ali sentados e rezando para que tudo acabasse bem, tentando entreter as crianças, tentando normalizar aquela situação.

Depoissinais aviator pixbetquatro horas, as Forças Armadassinais aviator pixbetIsrael chegaram e nos levaram para outra casa no kibutz.

Às 22h, fomos todos encaminhados a uma base no desertosinais aviator pixbetNegev. Eu estava descalça esinais aviator pixbetpijamas. Minhas filhas, também.

Em seguida, fomos transferidas para uma casasinais aviator pixbethóspedes num kibutz perto da base.

Desde então, estamos aqui. Não temos nossas roupas, nossas coisas, não podemos voltar para casa.

Meus pais vieramsinais aviator pixbetSderot (cidade no sulsinais aviator pixbetIsrael) e estão comigo agora.

Não sabemos onde Omri está. Só sabemos que ele está lá (em Gaza). Todas as noites, minha filha pergunta pelo pai e chora. Também pergunta pelo nosso cachorro, que ficou na nossa casa. Eventualmente, conseguiram achá-lo e ele está ferido.

Agora, está sendo tratado num hospital veterinário, e espero que possamos tê-lo aqui conoscosinais aviator pixbetbreve.

Tudo o que eu quero é o meu maridosinais aviator pixbetvolta; nós sentimos muita falta dele. Quero que o mundo inteiro saiba disso.

Este é um momentosinais aviator pixbetque precisamos que o mundo nos apoie. Foi um novo Holocausto.

Essa não é uma guerra comum. Ainda há muitos reféns nas mãos do Hamas, homens, mulheres, idosos e até crianças.

*Após a entrevista, a BBC News Brasil foi informada por um membro da famíliasinais aviator pixbetLishay que o menino usado pelo Hamas para invadir a casa dos moradores do kibutzsinais aviator pixbetNahal Oz foi encontrado morto