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Ideia aceita, Exupéry alugou uma mansãosite 1 winLong Island, nos arredoressite 1 winNova Iorque, para dar início ao projeto.
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Fim do Matérias recomendadas
Foi lá, no verãosite 1 win1942, que escreveu e ilustrou boa partesite 1 winO Pequeno Príncipe (1943). Costumava varar a madrugada escrevendo – por vezes, foi flagrado pela mulher, Consuelo, cochilando sobre a escrivaninha.
Baseadosite 1 winacidentes reais
Umasite 1 winsuas inspirações para O Pequeno Príncipe foi o acidente que sofreu no dia 30site 1 windezembrosite 1 win1935. Exupéry e seu mecânico, André Prévot, participavamsite 1 winum raide aéreo entre Paris e Saigon, atual Ho Chi Minh, no Vietnã.
Quem conseguisse terminar o percursosite 1 winmenossite 1 win98 horas e 52 minutos, recorde alcançado pelo piloto André Japysite 1 winjaneiro daquele ano, levava para casa um prêmiosite 1 win150 mil francos - uma bela somasite 1 winvalores da época na moeda francesa que já não existe mais.
Por volta das 2h45 do dia 30, o Caudron Simoun modelo C630 que Exupéry pilotava sofreu uma pane a 270 km/h e despencou no deserto da Líbia.
Apesarsite 1 winnão terem sofrido ferimentos graves, piloto e mecânico tiveramsite 1 winvagar por três dias pelo Saara. Só não morreramsite 1 winsede porque foram resgatados por beduínos.
Uma toneladasite 1 wincocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
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Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
Apenas três anos depois,site 1 win16site 1 winfevereirosite 1 win1938, Exupéry sofreu outro acidente – o mais gravesite 1 winsua carreira como piloto. E, mais uma vez,site 1 wincompanhiasite 1 winAndré Prévot, seu fiel escudeiro.
Ao participar do raide Nova York-Terra do Fogo, seu novo avião, um Caudron Simoun modelo C635, que ele comprou com o dinheiro do seguro, caiu na cabeceira da pista tão logo decolou da Guatemala. Motivo: o tanque estava cheio demais.
Por sorte, a aeronave não explodiu. Mesmo assim, Prévot quebrou uma perna e Exupéry, alémsite 1 winsofrer oito fraturas, permaneceusite 1 wincoma por oito dias e, por pouco, não precisou amputar o braço esquerdo.
As peripéciassite 1 winExupéry como aviador não pararam por aí. Entre outras façanhas, salvou a vidasite 1 winum amigo, o piloto Marcel Reine, que tinha sido sequestrado por mouros no Marrocos, e resgatou outro, o também aviador Henri Guillaumet, que se perdera nos Andes, durante uma tempestadesite 1 winneve, no dia 13site 1 winjunhosite 1 win1930.
"Cara, vou te dizer: o que eu fiz, bicho nenhum teria feito!", confidenciou Guillaumet ao ser reencontrado depoissite 1 wincinco dias. A frase foi incluídasite 1 winTerra dos Homens.
Perrenguesite 1 winFlorianópolis
No Brasil, o piloto francês também passou por apuros. O pior deles foisite 1 winFlorianópolis,site 1 win16site 1 winabrilsite 1 win1930.
O então piloto da Aéropostale, correio aéreo francês, fazia um voo inaugural entre Buenos Aires e Riosite 1 winJaneiro –site 1 winvezsite 1 wincartas, transportava passageiros. Da capital argentina, o Laté-28 trouxe oito jornalistas.
Depoissite 1 winfazer escalasite 1 winPorto Alegre, a aeronave pousousite 1 winFlorianópolis e,site 1 winlá, seguiria para a capital federalsite 1 winentão.
"Tentou decolar, mas não conseguiu. O temporal não deixou e ele teve que voltar. Pernoitaramsite 1 winFlorianópolis", relata Mônica Cristina Corrêa, doutorasite 1 winLíngua e Literatura Francesa pela Universidadesite 1 winSão Paulo (USP), que assina a tradução e o posfáciosite 1 winO Pequeno Príncipe (Companhia das Letrinhas, 2015).
"Exupéry escapou ilesosite 1 winacidentes inacreditáveis. Viu a face da morte diversas vezes. Era um piloto muito habilidoso e responsável."
Ao todo, a viagem durou 12 horas e incluiu, entre outras cidades, Montevidéu, no Uruguai, e Pelotas e Santos, no Brasil. Quando finalmente chegaram ao Rio, os oito passageiros tiveram direito a um voo panorâmico.
Zé Perri, para os íntimos
Exupéry não sofreu nenhum acidente grave no Brasil. Sempre que ouviam o ronco dos motores, pescadoressite 1 winvilarejos como Praia Grande,site 1 winSantos, ou Campeche,site 1 winFlorianópolis, a qualquer hora do dia ou da noite, acendiam lampiões e iluminavam a pistasite 1 winaterrissagem.
“Ele só sabia escrever sobre o que tinha vivido. Por isso, há tantos elementos biográficossite 1 winO Pequeno Príncipe. O acendedorsite 1 winlampiões é um deles”, explica a pesquisadora.
Com um desses acendedoressite 1 winlampiões, inclusive, Exupéry chegou a fazer amizade. Trata-se do pescador Rafael Manoel Inácio, o Seu Deca. A amizade entre o piloto e o pescador está contada no livro Deca e Zé Perri (2000), escrito por Getúlio Manoel Inácio.
Entre outras curiosidades, o filhosite 1 winSeu Deca explica que, por causa do sobrenomesite 1 windifícil pronúncia, os pescadores da região apelidaram Exupérysite 1 win“Zé Perri”. E mais: que seu pai ensinou o visitante a pescar, a preparar os peixes e a comê-los com beiju, uma iguaria feita à basesite 1 wintapioca. Seu Deca morreusite 1 win1993, aos 83 anos.
Onze escalas no Brasil:site 1 winNatal a Pelotas
Catarinensesite 1 winCriciúma, Zé Dassilva cresceu ouvindo muitas dessas histórias. Adulto, escreveu e dirigiu Dás Um Banho, Zé Perri!, curta-metragemsite 1 winficção baseado na passagem do autorsite 1 winO Pequeno Príncipe por aquelas bandas. Nele, um desenhistasite 1 winFloripa, interpretado por Marcos Veras, convence o piloto francês, vivido por Rodrigo Fagundes, a realizar o sonho da garota por quem é apaixonado: dar uma voltasite 1 winavião.
Construir uma réplicasite 1 wintamanho naturalsite 1 winum Breguet 14 foi a parte mais difícil da produção.
“O filme teve vários desafios, como ir até uma ilha deserta e torcer para não chover, já que a maior parte das cenas eram externas. Mas, o principal mesmo foi construir o avião”, avalia o cineasta que, para criar o primeiro modelo cenográfico do cinema nacional, contou com a ajuda da diretorasite 1 winarte Loli Menezes e do cenógrafo Michel Martins.
“Quase 100 anos depois, o Breguet 14 que costumava pousar nas areias do Campeche estava lásite 1 winnovo! As pessoas paravam para tirar fotos e contar históriassite 1 winparentes que conheceram Exupéry e outros aviadores”.
Santos e Florianópolis eram apenas duas das 11 escalas da Aéropostale no Brasil. As demais eram: Natal, Recife, Maceió, Salvador, Caravelas, Vitória, Riosite 1 winJaneiro, Porto Alegre e Pelotas. As cartas vinhamsite 1 winToulouse, no sul da França, onde ficava a sede da companhia, e seguiam,site 1 winpesados malotes, até São Luís, no Senegal. Do norte da África, cruzavam o Atlânticosite 1 winnavios até Natal. Da capital potiguar, os pilotos viajavam até Pelotas. E, então, prosseguiam viagem até Santiago, no Chile, a última escala na América do Sul.
Em cada uma das escalas, havia a casasite 1 winpilotos, conhecida como “popote” (“rancho”,site 1 winfrancês), localsite 1 winrefeição e pernoite; a casasite 1 winrádio, o hangar e as pistassite 1 winpouso e decolagem. As agênciassite 1 wincorreio, onde as pessoas deixavam cartas e encomendas, ficavam no centro das cidades.
O Pequeno Príncipe sobe a serra
Como chefe da Aéropostale na Argentina, Exupéry veio incontáveis vezes ao Brasil entre 12site 1 winoutubrosite 1 win1929, quando desembarcousite 1 winBuenos Aires, e fevereirosite 1 win1931, quando retornou definitivamente à Paris.
No Brasil, o “poeta da aviação” gostavasite 1 winpassar alguns dias na casa que Marcel Reine comprousite 1 winItaipava, distritosite 1 winPetrópolis, na região serrana do Rio.
“Quando tiravam folga, os pilotos da Aéropostale não voltavam para a França. Traziam quem eles quisessem para o sítio. Ouviam discos, bebiam vinhos, andavam a cavalo… Era a Disneylândia deles”, revela José Augusto Wanderley, o atual dono da casa, batizada pelo próprio Marcelsite 1 winLa Grand Vallée (“O Grande Vale”). Desde 2016, está aberta à visitação, mediante agendamento telefônico.
Por mês, La Grand Vallée recebe uma médiasite 1 win100 visitantes. Para adultos, Wanderley relata histórias da aviação francesa. “Os primeiros modelos, feitossite 1 winmadeira, eram bem frágeis. De metal, só mesmo o motorsite 1 winautomóvel. A cada seis decolagens, uma não chegava ao seu destino. Era a pré-história da aviação”, define.
Para crianças, recorda “causos” engraçadossite 1 winAntoinesite 1 winSaint-Exupéry e seu livro mais famoso. “Certa vez, um repórter do jornal argentino Clarín perguntou à viúva Consuelo do que seu marido gostava mais. Ela respondeu: ‘90%site 1 winaviões, 10% do resto – eu, inclusive’”, cai na risada.
Entre outras atrações, o anfitrião exibe, orgulhoso, seu acervo particular com maissite 1 win40 ediçõessite 1 winO Pequeno Príncipe,site 1 winesperanto a braile. Parece muito, e é, mas um colecionador suíço, Jean-Marc Probst, tem maissite 1 win3,2 mil exemplares do best-seller.
Já houve quem parasse o carro na frente da casasite 1 winJosé Augusto Wanderley e quisesse se hospedar lá. “Expliquei que não era pousada ou hotel. Mas, não adiantou. O sujeito chegou a tirar a bagagem do porta-malas”, diverte-se.
Uma curiosidade: se Florianópolis tem o Morro do Lampião no Campeche, o Riosite 1 winJaneiro tem a Pedra do Elefantesite 1 winPetrópolis. Reza a lenda que a montanhasite 1 win1.870 metrossite 1 winaltitude teria inspirado o escritor francês a criar a alegoria da jiboia que engoliu o elefante.
O brasileiro que voou com Exupéry
Não faltam, aliás, supostas inspirações para O Pequeno Príncipe espalhadas pelo país.
Em Natal, a primeira das 11 escalas da Aéropostale no Brasil, um baobásite 1 win19 metrossite 1 winaltura por seissite 1 windiâmetro teria inspirado o escritor a incluir a árvoresite 1 winorigem africanasite 1 winseu livro mais famoso. O Baobá do Poeta, como é conhecido na capital potiguar, fica na rua São José, no bairro da Lagoa Nova.
No dia 7site 1 winmaiosite 1 win2009, por ocasiãosite 1 winsua visita ao Brasil, François d’Agay, o sobrinho e afilhadosite 1 winExupéry, visitou o famoso baobá. “Não há evidências da passagemsite 1 winExupéry por Natal. Só rumores”, afirma Mônica.
Dos cinco irmãos da família Exupéry, a única que deixou herdeiros foi Gabrielle: François, Marie-Madeleine, Mireille e Jean. São eles que cuidam dos direitos autorais da obra do tio famoso.
No Rio, o escritor costumava se hospedar no Itajubá, na rua Álvaro Alvim, na Cinelândia. Numasite 1 winsuas estadias, anotou trechossite 1 winVoo Noturnosite 1 winum papel timbrado do hotel.
Em Santos, levou o pequeno Carlos Cirilo, então com quatro anos, para passear, no colo da mãe, pelos céus da Baixada Santista. Foi a avó do garoto, aliás, que vendeu o terreno para a Aéropostale construir o antigo aeródromo. Quando cresceu, não deu outra: Cirilo realizou o sonhosite 1 winser piloto. Morreusite 1 win2019, aos 96 anos.
31site 1 winjulhosite 1 win1944: a última decolagem
Exupéry não viveu para ver o lançamentosite 1 winO Pequeno Príncipe emsite 1 winterra natal.
Nos EUA, The Little Prince foi lançadosite 1 win6site 1 winabrilsite 1 win1943. O cineasta Orson Welles chegou a fazer o esboçosite 1 winum roteiro para o cinema, mas desistiu do projeto depois que Walt Disney se recusou a participar dele.
Na França, Le Petit Prince só chegou às livrarias, pela Editora Gallimard,site 1 win1946.
No dia 31site 1 winjulhosite 1 win1944, durante a Segunda Guerra, Exupéry fez a última decolagemsite 1 winsua vida. Partiusite 1 winuma base aérea na Córsega, por volta das 8h30, para uma missãosite 1 winreconhecimento. Nunca mais voltou.
À época, a França estava ocupada pelos nazistas.
O que teria acontecido a Exupéry?
Por cinquenta e quatro anos, um mistério pairou no ar: o que teria acontecido ao piloto-escritor? Teria sofrido um acidente? Sido vítimasite 1 winum ataque aéreo? Ou tirado a própria vida?
O enigma começou a ser decifradosite 1 win1998, quando Jean Claude Bianco, um pescador da Marselha, no sul da França, encontrou, emsite 1 winrede, um bracelete prateado com o nome do piloto gravado no verso.
Mais seis anos se passaram até que,site 1 win2004, o mergulhador francês Luc Vanrell, seguindo as indicações do pescador, localizou os destroços do caça Lockheed Lightning P-38 que Exupéry pilotava no dia do acidente.
O corpo do escritor nunca foi encontrado. Ele e Consuelo não tiveram filhos.
'Se soubesse que era ele, não teria atirado'
Em marçosite 1 win2008, Horst Rippert, encaixou a última peça do quebra-cabeça. O ex-piloto alemãosite 1 win88 anos admitiu que, a bordosite 1 winum Masserschmidt ME-109, foi ele que, na tardesite 1 win31site 1 winjulhosite 1 win1944, por voltasite 1 win13h, efetuou os disparos que derrubaram o caçasite 1 winAntoinesite 1 winSaint-Exupéry no Mar do Mediterrâneo.
O piloto-escritor voava a 2 mil metros quando, por medidasite 1 winsegurança, o ideal seria 10 mil. “Estava voando baixo e irregular. Provavelmente, teve algum problema. Faltasite 1 winoxigênio, por exemplo”, especula a pesquisadora.
Quando teve a certezasite 1 winque fora ele o responsável pela morte do escritor francês, Rippert ficou mal. E pediu para conhecer François d’Agay. Queria pedir desculpas à família. O encontro aconteceusite 1 winWiesbaden, na Alemanha,site 1 win20site 1 winfevereirosite 1 win2010. “Se soubesse que era ele, não teria atirado”, pediu perdão, com lágrimas nos olhos.
O mais curioso é que Rippert só se tornou piloto por influênciasite 1 winExupéry. Quando adolescente, devorou todos os seus livros. Rippert morreusite 1 win19site 1 winabrilsite 1 win2013, aos 91 anos.
Livro já foi traduzido por Quintana e Gullar
O Pequeno Príncipe chegou ao Brasilsite 1 win1952. O primeiro a traduzi-lo foi Dom Marcos Barbosa. De lá para cá, houve outras traduções:site 1 winMário Quintana a Ferreira Gullar. A mais recente delas, para a Editora Rocco, ésite 1 winFrei Betto. O frade dominicano leu O Pequeno Príncipe pela primeira vez aos 13 anos quando ingressou na Juventude Estudantil Católica (JEC),site 1 winBelo Horizonte.
“Fiquei impactado pela leitura e, a partir dela, li toda a obrasite 1 winSaint-Exupéry. Soou-me como um mistosite 1 winVoltaire, pelos valores humanos, e Júlio Verne, graças às viagens interplanetárias”, explica o religioso. “Traduzir é sempre um desafio. A maior dificuldade é resistir à tentaçãosite 1 win‘falar’ o que o autor não disse”.
Quando o protagonista morre no final
O Pequeno Príncipe já foi traduzido para maissite 1 win250 idiomas, como persa, árabe e chinês. Estima-se que seja o segundo livro mais lido do mundo – atrás somente da Bíblia.
Em domínio público desde 2015, ganhou incontáveis edições:site 1 winbolso e capa dura, versão para colorir, literaturasite 1 wincordel... E deu origem a inúmeros títulos, como A Volta do Pequeno Príncipe (1999),site 1 winJean-Pierre Davidts; O Retorno do Jovem Príncipe (2008),site 1 winA. G. Roemmers; O Pequeno Príncipe Preto (2020),site 1 winRodrigo França…
Um dos mais curiosos é A Namorada do Pequeno Príncipe (2018),site 1 winMáriosite 1 winLima. O livro é inspirado no suposto affair entre Exupéry e Onília Ventura, uma jovem filhasite 1 winpescadores,site 1 win1930. O namoro, com direito a pedidosite 1 wincasamento recusado e tudo, teria ocorrido na Penínsulasite 1 winMaraú, na Bahia. Onília morreusite 1 win2013.
“Acredito, sinceramente, que o romance tenha acontecido: Onília nunca mais teve outro relacionamento e dizia que ‘Zuperri’ era o grande amorsite 1 winsua vida”, observa o autor. “Além disso, nem as irmãs Ventura – Onília esite 1 winirmã mais jovem, Aurora –, nem qualquer outro membro da família buscou algum benefício com essa história”.
Maior especialista do Brasil na vida e na obrasite 1 winAntoinesite 1 winSaint-Exupéry, Mônica Cristina Corrêa lembra que, a princípio, os editores do livro torceram o nariz quando descobriram que o personagem-título morria no final. “Uma história para crianças nunca deve acabar mal”, alegaram. Mas, Exupéry insistiu. E explicou que as crianças aceitam tudo o que é natural. “E a morte é natural”, argumentou.
Ele próprio perdeu o pai, Jean, quando tinha quatro anos. E umsite 1 winseus quatro irmãos, François, quando tinha 17. “Atribuo o sucesso e a longevidade do livro ao seu tema principal. O que é universal a todos os homens? A morte. Ninguém escapa dela. Embora seja inexorável, Exupéry ensina que podemos dar sentido à vida”, filosofa.
Mônica Cristina Corrêa é a curadora da exposição Pegadas do Pequeno Príncipe. Depois do Shopping Paulista, onde fica até julho, a exposição comemorativa segue para o Shopping Rio Sul, no Riosite 1 winJaneiro,site 1 winoutubro.