Novos sonsretrait cbet'batidas' detectadosretrait cbetoperaçãoretrait cbetbusca renovam esperança por submarino desaparecidoretrait cbetexpedição ao Titanic :retrait cbet

Equipesretrait cbetresgate estãoretrait cbetuma corrida contra o tempo para encontrar um submarino turístico que tinha como objetivo visitar os destroços do Titanic — mas que está desaparecido desde domingo (18), com cinco pessoas a bordo.

O contra-almirante John Mauger — que lidera a missão da guarda costeira — disse à CBS News que a busca é incrivelmente complexa e que existe um esforço da comunidade internacional para encontrar o submersível.

Nesta quarta-feira (21/6), mais três embarcações chegaram ao localretrait cbetbusca, uma delas com recursosretrait cbetsonarretrait cbetvarredura lateral.

Acredita-se que as pessoas a bordo do submersível Titan tenham menosretrait cbet24 horasretrait cbetsuprimentoretrait cbetoxigênio.

Dois meiosretrait cbetcomunicação dos EUA noticiaram um memorando interno vazado enviado ao Departamentoretrait cbetSegurança Interna dos EUA que diz que uma aeronave canadense detectou "sonsretrait cbetbatidas" subaquáticasretrait cbetintervalosretrait cbet30 minutos vindos da árearetrait cbetbusca.

"O P8 [aeronave canadense] ouviu sonsretrait cbetbatidas na área a cada 30 minutos. Quatro horas depois, um sonar adicional foi implantado e batidas ainda eram ouvidas", noticiou a revista Rolling Stone.

A CNN também relatou uma atualização interna enviada na noiteretrait cbetterça-feira, sugerindo que mais sons foram captados.

“Retorno acústico adicional foi ouvido e ajudará na vetorizaçãoretrait cbetativosretrait cbetsuperfície e também indicando esperança contínuaretrait cbetsobreviventes”, disse o segundo memorando,retrait cbetacordo com reportagem da CNN.

Uma hora depois dos relatos da imprensa, a Guarda Costeira dos EUA confirmou que uma aeronaveretrait cbetbusca canadense havia captado "ruídos subaquáticos".

Mas Mauger disse que há muitos objetosretrait cbetmetal no local do Titanic que poderiam estar causado o barulho.

Nesta quarta-feira (21), o capitão Frederick, envolvido nas buscas, disse, por volta das 14 horas (horárioretrait cbetBrasília), que a aeronave canadense P-3 também ouviu alguns ruídos.

Ele agora apresenta Carl Hartsfield, do Woods Hole Oceanographic Institution, disse aos repórteres que é muito difícil discernir quais são os ruídos.

Sua equipe tem "vários sensores na área, levando os dadosretrait cbetvolta para as melhores pessoas do mundo e transmitindo-os à equipe para que possam tomar decisões".

"Eles têm que eliminar potenciais fontes artificiais alémretrait cbetTitan", acrescenta.

Como as equipesretrait cbetresgate estão trabalhando para encontrar uma embarcação que já está desaparecida há dois dias? Quais equipamentos estão sendo usados para isso? Quão remoto é o pontoretrait cbetque o submarino desapareceu no Atlântico?

Respondemos a essas perguntas com a ajudaretrait cbetrecursos visuais.

Onde estão acontecendo as buscas?

A tripulação do submarino Titan perdeu contato com seu navioretrait cbetbase na superfície, o Polar Prince, uma hora e 45 minutos depoisretrait cbetiniciar a descidaretrait cbetdireção aos destroços do Titanic, no domingo (18).

Na terça-feira (20), às 13h na costa leste dos EUA (14hretrait cbetBrasília), a Guarda Costeira dos Estados Unidos estimou que restavam cercaretrait cbet40 horasretrait cbetsuprimentoretrait cbetoxigênio no submarino. Ou seja, haveria suprimento até aproximadamente 6h da manhãretrait cbetquinta-feira (22) no horárioretrait cbetBrasília.

Os destroços do Titanic estão a cercaretrait cbet700 km ao sul da cidaderetrait cbetSt John's, no Canadá, embora a missãoretrait cbetresgate esteja sendo executada a partirretrait cbetBoston, nos Estados Unidos.

Agências, militares e empresas dos Estados Unidos e do Canadá que atuamretrait cbetáguas profundas estão ajudando na operaçãoretrait cbetresgate, usando aviões militares, um submarino e sonoboias.

O Polar Prince está recebendo na área o apoio do navio para lançamentoretrait cbetcabos Deep Energy, enquanto o navioretrait cbetabastecimento Atlantic Merlin está a caminho.

O capitão Jamie Frederick, da Guarda Costeira dos EUA, afirmou que equipes dos EUA e do Canadá "estão trabalhando sem parar" durante as "complexas açõesretrait cbetbusca"

O professor Alistair Greig, especialistaretrait cbetsubmarinos da University College London, diz que um dos grandes problemas é que os socorristas não sabem se devem procurar na superfície ou no fundo do mar — é "muito improvável" o submarino estar no meio do caminho, diz, acrescentando que cada um desses pontos (superfície ou fundo do mar) traz seus próprios desafios.

Buscas na superfície

Segundo a Guarda Costeira dos EUA (USCG, na siglaretrait cbetinglês), o navio Polar Prince realizou buscas na superfície na noiteretrait cbetsegunda-feira (19).

Aeronaves C-130 Hercules pertencentes aos Estados Unidos e ao Canadá também participaram das buscas na superfície, tentando detectar o submarino a partir do ar.

A USCG afirmou que 7.600 milhas quadradas foram vasculhadas.

Frank Owen, ex-diretor do projetoretrait cbetresgate submarino da Austrália, disse à BBC que a embarcação desaparecida pode chamar os socorristas se conseguir chegar à superfície.

"Há transmissoresretrait cbetrádio, sinaisretrait cbetGPS", diz ele. "Haverá luzes estroboscópicas e refletoresretrait cbetradar para ajudar as equipesretrait cbetbusca a encontrá-los."

Se, por algum motivo, o submarino não conseguir enviar esses sinais, a situação seria mais complicada.

"[O submarino] É do tamanhoretrait cbetum grande veículo terrestre e tem a cor branca, então tentar ver isso do ar... ", diz Owen, mostrando pouco entusiasmo por essa opção.

O clima instável e a baixa visibilidade já são desafios que as equipes estão enfrentando no local.

Buscas na profundeza do oceano

As equipesretrait cbetresgate também devem procurar pelo submarinoretrait cbet6,7 mretrait cbetcomprimentoretrait cbetprofundidades que podem chegar a quase 4 km.

Isso deve ser feitoretrait cbetparte porque sinaisretrait cbetrádio e GPS não podem viajar pela água.

A Guarda Costeira dos EUA confirmou na terça-feira que estenderia a busca para águas mais profundas. Sonoboias também estão sendo colocadas no local.

Esses objetos detectam e identificam objetos que se movem na água — e são frequentemente usados na caçaretrait cbetsubmarinos inimigos.

Eles capturam sons produzidos por hélices, máquinas e pela própria tripulação eventualmente batendo casco do submarino (detecção passiva). Já a detecção ativa consiste na própria sonoboia emitir um barulho e verificar o eco.

Owen adverte que será muito difícil encontrar o submarino enquanto ele estiver debaixo d'água por contaretrait cbetseu tamanho e pelo fatoretrait cbetque ele pode estarretrait cbetmeio aos destroços do Titanic.

"É como procurar uma minaretrait cbetum campo minado", disse ele à BBC, apontando para a dificuldaderetrait cbetdistinguir o submarino dos destroços do transatlântico que afundou no século passado.

Como seria o resgate se o submarino estiver no fundo do mar?

Se as equipes não conseguirem localizar ou levar o submarino à superfície, será necessário obter uma consultoria ainda mais especializada da Marinha dos EUA e do setor privado, segundo o contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA John Mauger.

De acordo com a operadora OceanGate, o Titan é um dos cinco submersíveis tripulados do mundo capazesretrait cbetalcançar o Titanic, que fica a 3.800 metrosretrait cbetprofundidade.

Se o Titan estiver no fundo do mar e não conseguir retornar por conta própria, as opções são muito limitadas,retrait cbetacordo com Greig.

"Embora o submarino ainda possa estar intacto, se ele estiver mais fundo do que 200 m, há pouquíssimas embarcações que podem chegar tão fundo. Certamente mergulhadores não podem. Os veículos da Marinha projetados para o resgateretrait cbetsubmarinos tampouco podem descer para um ponto na profundidade do Titanic."

Qualquer tentativaretrait cbetvasculhar o fundo do oceano nessa área provavelmente seria realizada por um veículo não tripulado operado remotamente (ROV).

O navio Deep Energy, que chegou ao local na terça-feira, colocouretrait cbetação pelo menos um ROV, mas não está claro se ele consegue atingir as profundidades necessárias. Outras embarcações equipadas com ROV estão a caminho.

A Marinha dos EUA tem um ROV que pode operar nessa profundidade e o usou para recuperar um caça a jato acidentadoretrait cbetuma profundidaderetrait cbet3.780 m no Mar da China Meridional, no ano passado.

O especialistaretrait cbetresgates no oceano David Mearns diz que, se um ROV puder localizar o Titan, conseguirá recuperá-lo.

“Um ROVretrait cbetalto nível com controles duplos pode realmente agarrar [o Titan] ou conectar uma cordaretrait cbetelevação e puxá-lo lentamente para a superfície”, acrescenta Mearns.

Como é o submarino e que medidasretrait cbetemergência tem?

No ano passado, o jornalista David Pogue, da rederetrait cbetTV americana CBS, juntou-se a uma expedição da OceanGate ao Titanic e foi informadoretrait cbetque o submarino tem sete sistemasretrait cbetsegurança para ajudá-lo a retornar à superfície. São eles: