Fentanil escondido na creche: a investigação sobre mortecriança por suspeitaoverdoseNova York:
A polícia encontrou uma "grande quantidade"fentanil,outros narcóticos eapetrechos para usodrogas escondidosum alçapão na crecheNova York onde um menino morreu na semana passada após ser exposto a fentanil.
Fotos divulgadas pelo DepartamentoPolíciaNova York mostram maisuma dúziasacos plásticos cheiospós marrons e brancos.
Nicholas Dominici,apenas um ano, morreu na sexta-feira (15/9) após inalar a poderosa droga na creche, que fica no bairro do Bronx.
O fentanil é um opioide sintético 50 vezes mais potente que a heroína e responsável por 75 mil mortes somente no ano passado nos Estados Unidos.
Outras três crianças foram hospitalizadas. A droga foi encontrada sob um tatame usado pelas crianças para dormir, disseram as autoridades.
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Fim do Matérias recomendadas
A dona da creche, Grei Mendez, foi presa. A polícia agora procura pelo marido dela.
Na quarta-feira (20/9), um porta-voz da polícia disse à BBC que a corporação ainda estava tentando apurar a identidade do cônjuge da mulher, acusadocoautoria pela morteNicholas.
Uma toneladacocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
Imagensvídeo mostram o marido fugindo antes da chegada da polícia.
Não há nenhuma recompensa sendo oferecida atualmente porprisão.
Três crianças foram reanimadas com Narcan, uma droga que reverte a overdose por fentanil, depois que a polícia foi chamada à creche Divino Niño na noitesexta-feira passada.
Um quilofentanil foi descoberto "debaixoum tatame onde as crianças dormiam", disse o detetive-chefe da políciaNova York, Joseph Kenny.
A proprietária da creche Divino Niño, Grei Mendez,36 anos, e seu vizinho, Carlisto Acevedo Brito,41 anos, enfrentam acusações federaisporteentorpecentes "com intençãodistribuição, resultandomorte" segundo promotores federais.
Imagenscâmerasvigilância e registros telefônicos mostram que Mendez ligou para Brito várias vezes depoisdescobrir que as crianças estavam passando mal — antes mesmoentrarcontato com o 911, o númeroemergência dos Estados Unidos.
Seu marido então chegou e retirou várias sacolas da creche, disseram as autoridades.
Fentanil 'para matar 500 mil pessoas'
Mendez também supostamente excluiu cerca20 mil mensagenstextoseu telefone antessua prisão,acordo com os promotores.
Posteriormente, as autoridades conseguiram recuperar o conteúdo.
O advogadoMendez disse quecliente nega as acusações e não sabia que as drogas estavam sendo guardadas na creche.
A polícia diz que o fentanil armazenado no local tinha capacidade para matar 500 mil pessoas.
Fiscais da vigilância sanitária da cidade haviam feito uma visita surpresa à creche no dia 6setembro, mas não identificaram nadaerrado.
O prefeitoNova York, Eric Adams, defendeu os agentes à emissora NY1. "O fiscal fez o trabalho dele. E não devemosforma alguma dar a impressãoque o inspetor falhou com essas crianças e suas famílias."
"Quem não fez o seu trabalho?", acrescentou. "Aqueles indivíduos que deveriam proteger as criançaslá."
O paium meninodois anos que sobreviveu à exposição ao fentanil disse à emissora ABC News que considerou suspeita a presençatrês homens do ladofora do prédio na quinta e sexta-feira passadas.
Pesquisas mostram que o fentanil se espalhou por todo o território dos Estados Unidos.
Entre as mortes pela droga, inclui-se um número crescentecrianças muito pequenas.
No fimsemana, no EstadoWashington, uma criança morreu e outras duas ficaram doentesincidentes separados envolvendo fentanil, informou a polícia.
Em todo o país, os promotores estão apresentando acusações contra pais cujos filhos morreram após serem expostos à droga mortal.