Por que garantir segurança da inteligência artificial não é tão fácil como se pensa:real poker

2. Alcançar um consenso global

A ex-chefe do Escritórioreal pokerInteligência Artificial do Reino Unido, Sana Kharaghani, observa que a tecnologia não respeita fronteiras.

"Precisamos ter colaboração internacional nisso — sei que vai ser difícil", disse ela à BBC News. "Este não é um assunto doméstico. Essas tecnologias não ficam dentro das fronteirasreal pokerum país."

Mas ainda não há um plano para um órgão regulador globalreal pokerinteligência artificial, no estilo das Nações Unidas — embora alguns tenham sugerido isso —, e diferentes territórios têm ideias distintas sobre o tema.

As propostas da União Europeia são as mais rígidas e incluem classificar os produtosreal pokerinteligência artificial dependendo do seu impacto — um filtroreal pokerspam para e-mail, por exemplo, teria uma regulamentação mais leve do que uma ferramentareal pokerdetecçãoreal pokercâncer.

O Reino Unido, porreal pokervez, está repassando a regulamentação da inteligência artificial ​​aos reguladores existentes — aqueles que dizem que a tecnologia os discriminou, por exemplo, são direcionados à Comissãoreal pokerIgualdade.

Já os Estados Unidos têm apenas códigosreal pokerconduta voluntários, e os legisladores admitiram recentemente, durante uma audiência do comitêreal pokerinteligência artificial, que estavam preocupados se ele estava dando conta do recado.

A China pretende fazer com que empresas notifiquem os usuários sempre que um algoritmoreal pokerinteligência artificial estiver sendo usado.

3. Garantir a confiança do público

"Se as pessoas confiarem, elas vão usar", disse o chefereal pokerassuntos regulatórios e governamentais da União Europeia na IBM, Jean-Marc Leclerc.

Há grandes oportunidades para a inteligência artificial melhorar a vida das pessoasreal pokermaneiras incríveis. Entre elas, estão:

- Ajudar a descobrir antibióticos;

- Fazer pessoas com paralisia voltarem a andar;

- Tratarreal pokerquestões como mudanças climáticas e pandemias.

Mas e a triagemreal pokercandidatos a vagasreal pokeremprego ou a previsão da chancereal pokeralguém cometer um crime?

O Parlamento Europeu quer que o público seja informado sobre os riscos associados a cada produtoreal pokerinteligência artificial.

As empresas que infringirem suas regras podem ser multadasreal pokeraté 30 milhõesreal pokereuros (aproximadamente R$ 157 milhões) — ou 6% do faturamento anual global.

Mas será que os desenvolvedores são capazesreal pokerprever ou controlar como seu produto pode ser usado?

4. Decidir quem redige as regras

Até agora, a inteligência artificial tem sido amplamente autopoliciada.

As grandes empresas dizem que estãoreal pokeracordo com a regulamentação do governo — "fundamental" para mitigar os riscos potenciais,real pokeracordo com Sam Altman, chefe da OpenAI, criadora do ChatGPT.

Mas será que elas vão colocar os lucros acima das pessoas caso se envolvam demais na redação das regras?

Você pode apostar que elas querem estar o mais próximo possível dos legisladores encarregadosreal pokerestabelecer os regulamentos.

E Martha Lane Fox, fundadora do Lastminute.com, diz que é importante ouvir não apenas as corporações. "Devemos envolver a sociedade civil, a academia, as pessoas que são afetadas por esses diferentes modelos e transformações", afirma.

5. Agir rápido

A Microsoft, que investiu bilhõesreal pokerdólares no ChatGPT, quer que ele "tire a parte penosa do trabalho".

Ele pode gerar respostasreal pokertextoreal pokerforma semelhante a humanos, mas, Altman observa, é "uma ferramenta, não uma criatura".

Os chatbots deveriam tornar os profissionais mais produtivos.

Em algumas indústrias, a inteligência artificial tem a capacidadereal pokergerar empregos e ser uma assistente formidável. Em outras, no entanto, trabalhadores podem perder seus empregos — no mês passado, a BT (empresareal pokertelecomunicação britânica) anunciou que a inteligência artificial substituiria 10 mil postosreal pokertrabalho.

O ChatGPT estáreal pokeruso público há pouco maisreal pokerseis meses. Agora, ele pode escrever artigos, planejar férias e passarreal pokerexames profissionais.

A capacidade desses modelosreal pokerlinguagemreal pokerlarga escala está crescendo a um ritmo fenomenal.

E dois dos três "padrinhos" da inteligência artificial ​​— Geoffrey Hinton e Yoshua Bengio — estão entre os que alertam que a tecnologia tem um enorme potencialreal pokerdanos.

A Leireal pokerInteligência Artificial, na Europa, não vai entrarreal pokervigor pelo menos até 2025 —"muito tarde", segundo a chefereal pokertecnologia da União Europeia, Margrethe Vestager.

Ela está formulando um código voluntário provisório para o setor, junto aos Estados Unidos, que pode ficar pronto dentroreal pokersemanas.