Invasãobet365 oficialIsrael a Gaza: Netanyahu conseguirá seus objetivos?:bet365 oficial

O objetivo da Operação Espadasbet365 oficialFerro parece muito mais ambicioso do que qualquer coisa que os militares tenham planejado anteriormentebet365 oficialGaza.

Mas será esta uma missão militar realista e como os seus comandantes poderão cumpri-la?

Uma invasão terrestre da Faixabet365 oficialGaza envolve combates urbanosbet365 oficialcasabet365 oficialcasa e acarreta riscos imensos para a população civil.

Os ataques aéreos já custaram milharesbet365 oficialvidas e centenasbet365 oficialmilharesbet365 oficialpessoas fugiram das suas casas.

Os militares têm a tarefa adicionalbet365 oficialresgatar pelo menos 150 reféns, mantidosbet365 oficiallocais desconhecidosbet365 oficialGaza.

Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior das Forçasbet365 oficialDefesabet365 oficialIsrael (IDF), prometeu "desmantelar" o Hamas e destacou o seu chefe políticobet365 oficialGaza.

Mas existe uma visão definitivabet365 oficialcomo será Gaza após 16 anosbet365 oficialgoverno violento do Hamas?

"Não creio que Israel possa desmantelar todos os membros do Hamas, porque é uma ideia do Islã extremista", afirma o analista militar Amir Bar Shalom, da Rádio do Exércitobet365 oficialIsrael.

"Mas você pode enfraquecê-lo o máximo que puder para que não tenha capacidade operacional."

Esse pode ser um objetivo mais realista. Israel travou quatro guerras com o Hamas e todas as tentativas para interromper os ataques do grupo extremista com foguetes falharam.

O porta-voz, tenente-coronel Jonathan Conricus, disse que até o final desta guerra o Hamas não deveria mais ter capacidade militar para "ameaçar ou matar civis israelenses".

Invasão terrestre repletabet365 oficialriscos

A operação militar está à mercêbet365 oficialdiversos fatores que podem inviabilizá-la.

O braço armado do Hamas, as Brigadas Izzedine al-Qassam, está certamente preparado para uma ofensiva israelense.

Dispositivos explosivos devem ter sido montados e emboscadas, planejadas.

Além disso, podem usar abet365 oficialnotória e extensa redebet365 oficialtúneis para atacar as forçasbet365 oficialIsrael.

Em 2014, os batalhõesbet365 oficialinfantaria israelense sofreram pesadas perdas devido a minas antitanque, franco-atiradores e emboscadas, enquanto centenasbet365 oficialcivis morrerambet365 oficialcombates num bairro ao norte da Cidadebet365 oficialGaza.

Essa é uma das razões pelas quais Israel exigiu a evacuaçãobet365 oficial1,1 milhãobet365 oficialpalestinos da metade norte da Faixabet365 oficialGaza.

A questão é quanto tempo Israel poderá continuar abet365 oficialcampanha sem pressão internacional para recuar.

Gaza está se tornando rapidamente num "buraco do inferno", alertou a agência da ONU para os refugiados.

O númerobet365 oficialmortos está aumentando rapidamente; o abastecimentobet365 oficialágua, energia e combustível foi cortado, e agora metade da população está sendo orientada a fugirbet365 oficialgrandes áreas.

"O governo e os militares sentem que têm o apoio da comunidade internacional — pelo menos dos líderes ocidentais. A filosofia é 'vamos mobilizar, temos muito tempo'", diz Yossi Melman, um dos principais jornalistasbet365 oficialsegurança e inteligênciabet365 oficialIsrael.

Mas mais cedo ou mais tarde ele acredita que os aliadosbet365 oficialIsrael intercederão se virem imagensbet365 oficialpessoas passando fome.

Salvando os reféns

Muitos dos reféns são israelenses, mas também há um grande númerobet365 oficialcidadãos estrangeiros e com dupla nacionalidade entre eles.

Vários outros governos, incluindo os EUA, a França e o Reino Unido, têm interesse nesta operação e nabet365 oficiallibertação segura.

O presidente da França, Emmanuel Macron, prometeu às famílias franco-israelenses que levariam os seus entes queridos para casa: "A França nunca abandonará os seus filhos".

Não está claro até que ponto o destino dos reféns influenciará os planejadores militares, e há também pressão interna sobre os líderesbet365 oficialIsrael.

Amir Bar Shalom compara a situação aos Jogos Olímpicosbet365 oficialMuniquebet365 oficial1972, quando um homem armado palestino capturou atletas israelenses e matou 11 pessoas.

Foi lançada uma operação para encontrar e matar todos os envolvidos no ataque, e ele acredita que o governo vai querer caçar todos os responsáveis pelos sequestros.

Resgatar tantas pessoas detidasbet365 oficialdiferentes áreasbet365 oficialGaza pode se revelar algo que está além do alcance dos comandos da unidadebet365 oficialelitebet365 oficialIsrael, Sayeret Matkal.

O Hamas já ameaçou atirarbet365 oficialreféns como formabet365 oficialdissuasão do ataque israelense.

Em 2011, Israel trocou maisbet365 oficial1.000 prisioneiros pela libertaçãobet365 oficialum soldado, Gilad Shalit, detido pelo Hamas durante cinco anos.

Mas Israel pensará duas vezes antesbet365 oficialoutra grande libertaçãobet365 oficialprisioneiros, porque um dos homens libertados nessa troca foi Yahya Sinwar, que desde então se tornou o líder político do Hamasbet365 oficialGaza.

O que também poderá afetar a duração e o resultadobet365 oficialuma ofensiva terrestre é a forma como os vizinhosbet365 oficialIsrael reagem.

O país poderá enfrentar exigências crescentes do Egito, que faz fronteira com Gaza e já está pressionando para que a ajuda seja permitida através da passagembet365 oficialRafah.

"Quanto mais os habitantesbet365 oficialGaza sofrerem após a campanha militar israelense, mais pressão o Egito enfrentará, para parecer que não virou as costas aos palestinos", diz Ofir Winter, do Institutobet365 oficialEstudosbet365 oficialSegurança Nacionalbet365 oficialIsrael.

Mas isso não se estenderá ao Cairo, permitindo uma passagembet365 oficialmassabet365 oficialhabitantesbet365 oficialGaza para o Egito ou agindo militarmente contra Israelbet365 oficialseu nome, acredita ele.

A fronteira nortebet365 oficialIsrael com o Líbano também está sob escrutínio minucioso.

Até agora, ocorreram vários ataques transfronteiriços envolvendo o grupo militante islâmico Hezbollah, mas que não representaram uma nova frente contra Israel.

O Irã, principal patrocinador do Hezbollah, já ameaça lançar "novas frentes" contra Israel. Eles foram o foco do alerta do presidente dos EUA, Joe Biden, esta semana, quando ele disse: "A qualquer país, qualquer organização, qualquer pessoa que pensebet365 oficialtirar vantagem desta situação, tenho uma palavra: não o faça!"

Um porta-aviões dos EUA foi enviado à parte oriental do Mediterrâneo para enfatizar essa mensagem.

Qual é o objetivo finalbet365 oficialIsrael para Gaza?

Se o Hamas terminar esta guerra enfraquecido, a questão é quem o substituirá.

Israel retirou o seu Exército e milharesbet365 oficialcolonos da Faixabet365 oficialGazabet365 oficial2005 e não terá qualquer intençãobet365 oficialregressar como forçabet365 oficialocupação.

Ofir Winter acredita que uma mudançabet365 oficialpoder poderia potencialmente abrir caminho ao regresso gradual da Autoridade Palestina (AP), expulsabet365 oficialGaza pelo Hamasbet365 oficial2007. A AP, que não é um grupo que tem reconhecimento internacional, controla atualmente partes da Cisjordânia.

O Egito também acolheria bem um vizinho mais pragmático, argumenta.

As infraestruturas devastadasbet365 oficialGaza terão,bet365 oficialúltima análise,bet365 oficialser reconstruídas da forma como foram depois das guerras anteriores.

Mesmo antes das atrocidades do Hamasbet365 oficialIsrael, havia restrições rigorosas à entradabet365 oficial"bensbet365 oficialdupla utilização"bet365 oficialGaza, que poderiam ter um papel militar e civil.

Israel deve impor restrições ainda mais pesadas.

Tem havido apelos para uma ampla zona tampão ao longo da cerca com Gaza para proporcionar maior proteção às comunidades israelenses.

Ex-chefe do serviçobet365 oficialsegurança Shin Bet, Yoram Cohen, acredita que será necessária uma zonabet365 oficial"atirar à vista"bet365 oficial2 km para substituir a zona existente.

Qualquer que seja o resultado da guerra, Israel vai querer garantir que um ataque semelhante nunca mais aconteça.