Terremoto no Marrocos: a corrida contra o tempo para salvar sobreviventes presos nos escombros:fluminense e athletico paranaense palpite

Mulheres choram e se abraçam

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Muitas famílias estão desamparadas após terremoto no Marrocos.

O terremotofluminense e athletico paranaense palpitesexta-feira, o mais mortal do paísfluminense e athletico paranaense palpite60 anos, atingiu um aglomerado remotofluminense e athletico paranaense palpitealdeias montanhosas ao sulfluminense e athletico paranaense palpiteMarrakech.

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O governo informou que pelo menos 2,8 mil pessoas morreram (até 12/9).

O tremorfluminense e athletico paranaense palpitemagnitude 6,8 derrubou casas, bloqueou estradas e balançou edifíciosfluminense e athletico paranaense palpitelugares tão distantes quanto a costa norte do país.

A cidade velhafluminense e athletico paranaense palpiteMarrakech, Patrimônio Mundial da Unesco, sofreu danos.

Equipefluminense e athletico paranaense palpiteresgatefluminense e athletico paranaense palpiteruínas no Marrocos

Crédito, Reuters

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O rei do Marrocos, Mohammed 6º, declarou três diasfluminense e athletico paranaense palpiteluto nacional no sábado.

Unidadesfluminense e athletico paranaense palpiteproteção civil foram mobilizadas para aumentar os estoquesfluminense e athletico paranaense palpitebancosfluminense e athletico paranaense palpitesangue, água, alimentos, tendas e cobertores, informou o palácio.

Mas o órgão admitiu que algumas das áreas mais afetadas eram tão remotas que foi impossível alcançá-las nas horas seguintes ao terremoto – o período mais crucial para muitos dos feridos.

As rochas caídas bloquearam parcialmente as estradas já mal conservadas que conduzem às montanhas do Alto Atlas, localfluminense e athletico paranaense palpitemuitas das áreas mais afetadas.

Muitos edifícios foram reduzidos a escombros na pequena cidadefluminense e athletico paranaense palpiteAmizmiz, num vale nas montanhas a cercafluminense e athletico paranaense palpite55 quilômetros a sulfluminense e athletico paranaense palpiteMarrakech.

O hospital local está vazio e considerado inseguro para entrar. Em vez disso, os pacientes são tratadosfluminense e athletico paranaense palpitetendas nas dependências do hospital – mas a equipe está sobrecarregada.

Um funcionário do hospital, que pediu para não ser identificado, disse que cercafluminense e athletico paranaense palpite100 corpos foram levados para lá no sábado.

"Eu estava chorando porque havia muitas pessoas mortas, especialmente crianças pequenas", disse ele. "Desde o terremoto eu não durmo. Nenhumfluminense e athletico paranaense palpitenós dormiu."

Além do hospital, as ruas estão repletasfluminense e athletico paranaense palpiteescombrosfluminense e athletico paranaense palpiteedifícios destruídos, trânsito intenso e pessoas que perderam tudo no terremoto.

Uma mulher chorafluminense e athletico paranaense palpitetristeza e é abraçada pelas pessoas ao seu redor.

Há mais tendas à beira das estradas para pessoas que perderam as suas casas, mas nem todos as têm.

Dezenasfluminense e athletico paranaense palpitepessoas dormemfluminense e athletico paranaense palpitetapetes estendidos no chão da praça central.

Abdelkarim Brouri, 63 anos, é um daqueles cuja casa desabou parcialmente e não tem nada que o proteja das intempéries.

"Não posso voltar para casa", disse ele, implorando por mais ajuda. "Estamos ajudando uns aos outros. Não há ajuda vindafluminense e athletico paranaense palpitefora."

"Utilizamos cobertores para fazer uma tenda", disse Ali Ait Youssef, outro residentefluminense e athletico paranaense palpiteAmizmiz. "As tendas que o governo distribuiu não são suficientes".

Numa aldeia próxima, sepulturas cobertas com paus e pedras assinalavam alguns dos 100 residentes mortos.

Os coveiros estavam se preparando para mais, pois os moradores locais disseram que ainda não tinham recebido qualquer apoio oficial e foram deixados para encontrar e enterrar os mortos.

Ajuda externa

Os esforços internacionais para ajudar a recuperação começaram a acelerar.

O Reino Unido disse que o Marrocos aceitou uma oferta para enviar equipesfluminense e athletico paranaense palpiteemergência, incluindo especialistasfluminense e athletico paranaense palpiteresgate, uma equipe médica, cãesfluminense e athletico paranaense palpitebusca e equipamento.

A Espanha e o Qatar também afirmaram que receberam pedidos formais e que enviariam equipesfluminense e athletico paranaense palpitebusca e salvamento.

A França disse que "está pronta" para ajudar, mas aguarda um pedido formal do Marrocos. "No momentofluminense e athletico paranaense palpiteque solicitarem essa ajuda, ela será fornecida", disse o presidente Emmanuel Macron.

Os EUA disseram que há "equipesfluminense e athletico paranaense palpitebusca e resgate prontas para serem enviadas... Também estamos prontos para liberar fundos no momento certo".

A Turquia, que sofreufluminense e athletico paranaense palpitefevereiro um terremoto catastrófico, que matou 50 mil pessoas, também ofereceu ajuda, mas não recebeu nenhum pedido formal.

Um repórter da BBC viu cães farejadores espanhóisfluminense e athletico paranaense palpiteuma vila nas montanhas do Atlas no domingo.

Caroline Holt, da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC), disse à agênciafluminense e athletico paranaense palpitenotícias Reuters que os próximos "dois a três dias serão críticos para encontrar pessoas presas sob os escombros".

Enquanto isso, familiares começaram a enterrar dezenasfluminense e athletico paranaense palpitemortos na aldeia quase totalmente destruídafluminense e athletico paranaense palpiteTafeghaghte, 60 quilômetros a sudoestefluminense e athletico paranaense palpiteMarrakech.

"Três dos meus netos e a mãe deles morreram", disse Omar Benhanna,fluminense e athletico paranaense palpite72 anos. "Eles ainda estão sob os escombros. Não faz muito tempo que brincávamos juntos."

Na cidadefluminense e athletico paranaense palpiteAgadir, ao longo da costa sul do Atlântico, uma mulher chamada Hakima descreveu como fugiu dafluminense e athletico paranaense palpitealdeia, Msouna, depoisfluminense e athletico paranaense palpiteperder quatro familiares nos tremores "catastróficos".

Os vizinhos a tiraram dos escombros, disse ela – mas nenhuma ajuda ainda havia chegado a Msouna e aos assentamentos próximos.

"Minha família perdeu suas casas, seus pertences – eles não têm mais nada", disse ela. "As pessoas estão morrendofluminense e athletico paranaense palpitefome. As crianças só querem água. Elas precisamfluminense e athletico paranaense palpiteajuda."