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'Levará milhõesbest apostasanos até que máquinas possam voar' e outras previsões tecnológicas espetacularmente erradas:best apostas
Principalmente porque previsões erradas entretêm, são divertidas.
Recentemente, por exemplo, circulou pelas mídias sociais um editorial publicado há 120 anos,best apostasoutubrobest apostas1903, pelo jornal americano The New York Times (NYT), um dos mais respeitados e premiados do mundo.
A manchete era “Máquinas voadoras que não voam”. Nas linhas finais, o autor concluía:
"...uma máquina voadora que realmente voe pode evoluir dos esforços combinados e contínuosbest apostasmatemáticos e mecânicosbest apostasum milhão a 10 milhõesbest apostasanos."
Então, seis semanas depois,best apostas17best apostasdezembro, os irmãos Wright realizaram o primeiro voo sustentadobest apostasuma aeronave mais pesada que o ar.
Para ser justo, o autor do artigo estava comentando uma tentativa fracassadabest apostasvoo que testemunhara.
Por mais bem instruído que fosse, ele não era um físico e inventor famoso, como William Thomson, o Lord Kelvin, quebest apostas1895 declarou que "máquinas voadoras mais pesadas que o ar são impossíveis".
Na verdade, Lord Kelvin é um dos clássicos da arte da previsão.
Em 1897 ele concluiu que “o rádio não tem futuro” ebest apostas1900 garantiu aos seus colegas cientistas que “o raio-X é uma farsa”.
Ele estava no limiarbest apostasuma revolução que traria tecnologias inimagináveis.
Abaixo, listamos uma coleçãobest apostasprevisões erradas sobre algumas das invenções mais usadas hojebest apostasdia.
‘Uma caixabest apostasmadeira’
Uma toneladabest apostascocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
“Embora teórica e tecnicamente a televisão possa ser viável, comercial e financeiramente é impossível”, disse Lee DeForest, pioneiro do rádio e inventor com maisbest apostas180 patentes,best apostas1926.
Porém, a ideiabest apostasver imagens à distância tinha uma longa história e, na décadabest apostas1920, a fantasia se tornou realidade.
Não houve um único “inventor” da televisão. Participaram um grande númerobest apostas“experimentadores”, empresários e organizações públicas.
Enquanto o aparelho era aperfeiçoado, foram feitas apresentações à imprensa e ao público.
Em 1939, o NYT publicou um artigo intitulado “Ato I, Cena I: As transmissões domésticas começambest apostas30best apostasabril. A Feira Mundial será o cenário”, por Orrin E. Dunlap Jr., jornalistabest apostasradiodifusão.
Na opinião dele…
"O problema da televisão é que as pessoas têm que se sentar e manter os olhos grudados na tela; a família americana média não tem tempo para isso."
Uma opinião semelhante foi expressabest apostas1946 por Darryl Zanuck, cofundador do estúdio cinematográfico 20th Century Fox:
“A televisão nunca vai reter uma audiência. As pessoas ficarão entediadas rapidamentebest apostasolhar para uma caixabest apostasmadeira compensada todas as noites.”
Contrariamente às suas previsões, a televisão se tornou um ponto focal importante na vida cotidianabest apostasmuitos americanos e do restante do mundo.
Hoje, quase 80% dos americanos assistem televisão diariamente. Uma pessoa assiste cercabest apostas141 horasbest apostastelevisão por mês ou 1.692 horas por ano,best apostasmédia.
Supondo que você atinja a expectativa médiabest apostasvidabest apostas78 anos, isso equivale a cercabest apostas15 anos dabest apostasvida.
E tudo isso apenas nos Estados Unidos, onde as pessoas “não deveriam ter tempo para isso.”
‘Uma supernova’
Tal como a televisão, a internet foi desenvolvida com o tempo e o trabalhobest apostasmuitas pessoas.
E foi a World Wide Web que a tornou acessível a todos.
Embora já estivesse lá havia alguns anos, foibest apostas1995 que a internet começou a entrarbest apostasnossas vidas com mais firmeza.
Já as reações foram mistas. Entre os céticos, destacou-se o astrofísico Clifford Stoll, quebest apostasseu livro Silicon Snake Oil previu:
“Não creio que listas telefônicas, jornais, revistas ou locadorasbest apostasvídeo desapareçam com a disseminação das redesbest apostascomputadores. Também não acho que meu telefone se fundirá com meu computador para se tornar algum tipobest apostasdispositivobest apostasinformação."
Mas a previsão mais memorável veio do pioneiro da internet Robert Metcalfe, o bilionário inventor da tecnologia ethernet e fundador da 3Com Corporation.
Em um artigo clássico publicadobest apostasdezembrobest apostas1995 no InfoWorld, ele escreveu:
“Quase todas as previsões feitas agora sobre 1996 dependem do crescimento exponencial contínuo da internet. Mas eu prevejo que,best apostas1996, a internet (...) explodirá como uma supernova.”
E não parou por aí: ele prometeu engolir suas palavras se a previsão do colapso da internet se revelasse errada.
Em 1997, subindo ao palco durante uma conferência internacional sobre a World Wide Webbest apostasSanta Clara, Califórnia, Metcalfe reconheceu que a internet não era uma supernova e cumpriu a promessa feitabest apostas1995.
Ele rasgou a coluna que escrevera no InfoWorld, botou ela no liquidificador com um poucobest apostaságua, fez uma polpa e a comeu.
Mas nem todos aprenderam a lição com esse episódio e continuaram a prever o fim da internet.
Apenas um ano depois,best apostas1998, e citando uma lei com o nomebest apostasMetcalfe, o renomado economista Paul Krugman antecipou, novamente, o seu fim.
“O crescimento da internet diminuirá dramaticamente à medida que a falha na 'Leibest apostasMetcalfe' se tornar clara: a maioria das pessoas não tem nada a dizer umas às outras! Em 2005 ficará claro que o impacto da internet na economia não foi maior do que o do fax."
Embora não tenha precisado engolir as palavras, ele garantiu um lugar neste peculiar panteão da fama.
‘Sem possibilidade’
“Os telefones celulares nunca substituirão o telefone com fio.”
Essa foi outra previsão completamente equivocada.
O curioso é que isso foi ditobest apostas1981 pelo homem tido como o inventor do telefone celular, Marty Cooper, que fez a primeira ligação com o aparelhobest apostasNova York,best apostas1973.
E por falarbest apostastelefones...
“Não há chancebest apostaso iPhone ganhar uma participação significativa no mercado”, disse o ex-CEO da Microsoft, Steve Ballmer, ao jornal USA Todaybest apostas2007.
“Sem chance”, enfatizou. "Eles podem ganhar dinheiro. Mas se você realmente olhar para os 1,3 bilhãobest apostastelefones vendidos, prefiro ter nosso softwarebest apostas60%, 70%, 80% deles do que ter 2% ou 3% da Apple”.
Dado que o iPhone se tornaria o produto tecnológicobest apostasconsumobest apostasmaior sucessobest apostastodos os tempos, esta é provavelmente uma das piores previsões da história.
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