'Raio matou 16 pessoas da minha família no meu casamento':1xbets

Legenda da foto, Mamun perdeu 16 parentes, atingidos por raio no dia do seu casamento

Mamun decidiu só agora compartilhar o que aconteceu naquele fatídico dia1xbetsagosto1xbets2021.

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"Echte Liebe": O significado e a missão do Borussia Dortmund

"Echte Liebe", ou "Amor Real" 1xbets {k0} tradução livre para o português, é o slogan do Borussia Dortmund, um dos principais clubes 1xbets futebol da Alemanha. Esse tagline remonta aos primeiros objetivos do clube, que são: "Promover o jogo 1xbets futebol ao mais alto nível possível", "Desenvolver jogadores com grande desempenho e conduta irrepreensível, tanto no campo quanto fora dele", e "Garantir as mesmas oportunidades a todos os membros, independentemente do seu nível social, nacionalidade ou posição na vida". Assim, "Echte Liebe" significa um amor verdadeiro e genuíno pelo futebol e por seus fãs.

"Echte Liebe" 1xbets {k0} ação: O exemplo do Borussia Dortmund

"Echte Liebe" é mais do que um mero slogan - é uma filosofia que guia o Borussia Dortmund há décadas. Em competições nacionais e internacionais importantes, o clube tem representado seus valores com orgulho, se dedicando aos torcedores e criando iniciativas como a "jovem bolseiro" e a "junior black-yellow membership", que already atingiu mais 1xbets 10 milhões 1xbets membros, a maioria com menos 1xbets 14 anos. Isso mostra o compromisso do clube 1xbets {k0} desenvolver jogadores jovens e apaixonados, o que representa o espírito 1xbets "Echte Liebe".

O futuro do "Echte Liebe": Um caminho para o sucesso sustentável

O "Echte Liebe" representa não apenas a paixão, mas também a disposição 1xbets aprender, abrir mão 1xbets ferramentas e pactos errados, e confiar 1xbets {k0} relações baseadas na honestidade. As equipes que adotam esse espírito podem fazer uma diferença positiva dentro e fora do campo. Assim, o futuro do "Echte Liebe" está garantido enquanto houver paixão e compromisso 1xbets {k0} manter os valores que o clube tem mantido durante décadas.

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Fim do Matérias recomendadas

O jovem1xbets21 anos se preparava para o casamento na casa dos sogros na região1xbetsShibganj, no noroeste do país, quando diz ter ouvido o forte estrondo1xbetsum trovão.

Minutos depois, ele recebeu a notícia da tragédia.

Ao chegar ao local do incidente, Mamum diz ter encontrado um cenário1xbetscaos e confusão.

"Algumas pessoas estavam abraçando os corpos", relembra ele. "Os feridos choravam1xbetsdor... crianças gritavam. Não sabia o que fazer. Não conseguia nem mesmo decidir quem eu deveria ajudar primeiro."

Crédito, Mamun

Legenda da foto, Funerais ocorreram na noite do casamento1xbetsMamun

Mamun perdeu seu pai, seus avós, primos, tios e tias. Sua mãe se salvou pois não estava no barco.

"Quando encontrei o corpo sem vida do meu pai, simplesmente desabei1xbetslágrimas", diz. "Fiquei muito chocado e passei mal."

Naquela mesma noite, ocorreu o funeral dos parentes1xbetsMamun.

O banquete preparado para o casamento acabou sendo distribuído para pessoas sem teto.

Mamun se casou posteriormente. Ele diz que não comemora seu aniversário1xbetscasamento. A data desperta dolorosas recordações.

"Depois daquele incidente trágico, realmente tenho medo1xbetschuva e1xbetstrovões", diz.

Crédito, SALMAN SAEED

Legenda da foto, Mortes e lesões causadas por raios aumentaram muito1xbetsBangladesh

Incidência crescente

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Uma tonelada1xbetscocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

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Bangladesh sofre com condições climáticas extremas e fortes tempestades. Mais pessoas morrem anualmente atingidas por raios do que pelas enchentes.

O país tem cerca1xbets170 milhões1xbetshabitantes e,1xbetsmédia, 300 pessoas morrem atingidas por raios todos os anos, segundo dados das Nações Unidas.

Em termos comparativos, os Estados Unidos, com quase o dobro da população (pouco mais1xbets330 milhões), sofrem menos1xbets20 mortes por ano.

O Brasil contou, no último censo, 203 milhões1xbetshabitantes e registra1xbetsmédia 110 óbitos por ano, segundo dados do Instituto Nacional1xbetsPesquisas Espaciais (Inpe).

O número1xbetsmortes causadas por raios1xbetsBangladesh também vem aumentando1xbetsgrandes proporções.

Nos anos 1990, eram apenas algumas dezenas por ano.

Para a Nasa (agência espacial americana), a ONU e o governo1xbetsBangladesh, o maior número1xbetsincidentes mortais se deve ao aumento das tempestades, causado pelas mudanças climáticas.

"O aquecimento global, as mudanças ambientais e os padrões1xbetsvida contribuem para o aumento do número1xbetsmortes causadas pelos raios", diz Mijanur Rahman, diretor-geral da divisão1xbetsgestão1xbetsdesastres1xbetsBangladesh, à BBC.

A situação é tão séria que o governo acrescentou os raios à lista oficial1xbetsdesastres naturais enfrentados pelo país, ao lado das enchentes, ciclones, terremotos e secas.

Agricultores são a maioria das vítimas dos raios.

Eles ficam mais vulneráveis porque trabalham no campo durante os meses chuvosos da estação das monções, na primavera e no verão.

Crédito, SALMAN SAEED

Legenda da foto, Abdullah vestia camisa do Barcelona quando foi atingido por raio

Uma camisa1xbetsfutebol, pendurada1xbetsuma velha cerca na região1xbetsSatkhira, no sudoeste do país, é uma comovente recordação1xbetsuma dessas vítimas.

Abdullah havia vestido aquela camisa poucos dias antes, enquanto atravessava os vastos campos1xbetsarroz da região para iniciar seu dia1xbetstrabalho.

Agora, pendurada na cerca1xbetsmadeira, aquela camisa do Barcelona, da Espanha, está desgastada e chamuscada.

Suas pontas1xbetsfio queimadas mostram as marcas deixadas pelo raio,1xbetsmaio deste ano.

Rehana — esposa1xbetsAbdullah por três décadas — foi quem acompanhou a reportagem da BBC à lavoura para contar o que aconteceu no dia1xbetsque perdeu seu marido.

Era um dia1xbetssol escaldante quando Abdullah e um grupo1xbetsagricultores saíram para colher arroz, lembra ela.

Mas, no final da tarde, começou uma forte tempestade. E um raio atingiu o marido1xbetsRehana.

"Alguns dos outros agricultores o trouxeram para esta loja ao lado da estrada", conta Rehana, apontando para uma pequena barraca ao longo da via. "Ali, ele já estava morto."

Crédito, SALMAN SAEED

Legenda da foto, Abdullah deixou esposa1xbetstrês décadas, Rehana, e filho do casal, Masood

De volta à casa1xbetsRehana, o arroz colhido por Abdullah um dia antes do incidente permanece empilhado fora do pequeno imóvel1xbetsum dormitório.

O casal havia acabado1xbetscontrair um empréstimo para construir um segundo quarto e ampliar1xbetsmodesta resistência.

No lado1xbetsdentro, o filho do casal — Masood, com 14 anos — lê um livro.

Agora viúva, Rehana teme que permanecerá com a dívida por toda a vida e se pergunta como conseguirá pagar os estudos do filho.

"O medo me atingiu tão profundamente que, agora, se vejo uma nuvem no céu, não consigo nem deixar meu filho sair1xbetscasa", diz ela, chorando.

Crédito, SALMAN SAEED

Legenda da foto, Rehana conta que, desde morte do marido, não deixa mais seu filho sair1xbetscasa quando há nuvens no céu

Os raios também são uma preocupação crescente1xbetsoutros países, como a Índia.

Vizinho1xbetsBangladesh, o país também observou aumento da incidência1xbetsraios nos últimos anos.

Mas uma série1xbetsiniciativas trouxe redução significativa do número1xbetsmortes.

Bangladesh está tentando fazer o mesmo.

Ativistas afirmam ser preciso aumentar o plantio1xbetsárvores altas1xbetsáreas rurais remotas, para absorver o impacto dos raios, especialmente1xbetslocais que sofreram desmatamento.

Eles também reivindicam um programa1xbetsconstrução1xbetslarga escala1xbetsabrigos contra raios, que ofereçam proteção aos agricultores, além1xbetssistemas1xbetsalerta precoce para avisar a população sobre possíveis tempestades.

Um obstáculo é a baixa conectividade à internet e o uso escasso1xbetstelefones celulares nas regiões onde as pessoas são mais vulneráveis.

Outro desafio é a falta1xbetsconscientização.

Muitas pessoas no país não entendem amplamente o risco dos raios, talvez pela baixa chance1xbetsser atingidas.

O agricultor Ripon Hossen estava com Abdullah no dia1xbetssua morte.

Ele conta que nunca imaginou como seria presenciar a queda1xbetsum raio1xbetstão perto.

Crédito, SALMAN SAEED

Legenda da foto, Agricultor Ripon Hossen conta que tem pavor1xbetstrabalhar no campo, mas precisa do dinheiro para sobreviver

"Foi um barulho muito alto, e vi muitas luzes piscando", relembra.

"Foi como se um disco1xbetsfogo tivesse caído sobre nós."

"Senti um grande choque elétrico e caí no chão. Depois1xbetsalgum tempo, abri os olhos e vi que Abdullah estava morto."

Hossen diz não conseguir acreditar como sobreviveu.

Ele conta que, agora, tem pavor1xbetstrabalhar a céu aberto.

Mas, nesta região empobrecida, a agricultura é1xbetsúnica fonte1xbetsrenda disponível.

"Choro sempre que me lembro do meu amigo Abdullah", diz.

"Quando fecho meus olhos à noite, todas as recordações daquele dia voltam como um flashback. Não consigo me conformar."

*Com colaboração e imagens1xbetsNeha Sharma, Aamir Peerzada, Salman Saeed e Tarekuzzaman Shimul.