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Por que alguns países ficaram ricos e outros continuam pobres, segundo autorsiberian slotlivro apontado como 'novo Sapiens':siberian slot
A Teoria Unificada do Crescimento,siberian slotforma bastante resumida, pode ser descrita da seguinte forma:
- O cérebro do homo sapiens deu vantagem sobre outras espécies e proporcionou a introduçãosiberian slotinovações
- Inovações possibilitam mais recursos para um grupo humano. Com mais recursos, mais crianças nascem, mais crianças conseguem sobreviver, e a população aumenta
- Consequentemente, com uma população maior,siberian slotdeterminado momento os recursos para sustentá-la se tornam insuficientes e há um retorno às condições anterioressiberian slotpobreza. Esse ciclo se repete por centenassiberian slotmilharessiberian slotanos
- Mas a revolução industrial no século 19 criou a necessidadesiberian slotdesenvolvimento educacional. Assim, as famílias optam por menos filhos para investirsiberian slotformação escolar, e as taxassiberian slotfertilidade caem
- Para Galor, o progresso tecnológico desde então se converteusiberian slotmais prosperidade e nãosiberian slotuma população maior
- No entanto, as desigualdadessiberian slotriqueza entre nações persistem por fatores como geografia, instituições locais, cultura, diversidade populacional e impactos da revolução agrícola.
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Sua abordagem "macrohistórica" levou a muitas comparações com outro autor israelense, Yuval Noah Harari. Na capa da edição brasileira aparece uma frase do jornal francês L'Express quesiberian slotcara remete ao livro do conterrâneo: "[A Jornada da Humanidade é] Um novo Sapiens!".
O economista concorda que o escoposiberian slotsua obra tem semelhanças com o famoso best-seller, mas faz questãosiberian slotse distanciar da metodologia e das conclusões oferecidas por Harari:
"O meu livro é baseadosiberian slotpesquisas científicas e osiberian slotHarari é baseadosiberian slotespeculações, intuições, elementos não necessariamente corretos tecnicamente ou que pelo menos a comunidade científica estásiberian slotdesacordo."
"E a segunda parte do meu livro, que é basicamente discutir as raízes da desigualdade, não está presentesiberian slotSapiens. Meu livro baseia-sesiberian slot30 anossiberian slotextensa pesquisa sobre o tema, 30 anossiberian slotque teorias foram desenvolvidas e cada elemento dela foi testado empiricamente."
Harari já admitiu que seus livros têm informações incorretas (ele chegou a colocarsiberian slotseu site uma lista com erratas), mas disse que esses equívocos não comprometem a lógica principalsiberian slotseus argumentos.
Veja abaixo as explicaçõessiberian slotGalor sobre a trajetóriasiberian slotproduçãosiberian slotriqueza e formação da desigualdade ao longo da história.
A agricultura faz surgir a elite do conhecimento
Uma toneladasiberian slotcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
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Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
O homo sapiens surgiu há cercasiberian slot300 mil anos na África. Seu cérebro diferenciado lhe deu vantagem sobre outras espécies, mas a evolução foi bastante lenta até a humanidade alcançar o estágiosiberian slotdomínio sobre a natureza.
Apenas 12 mil anos atrás, ou seja, só nos últimos 4% dessa trajetória aconteceria a revolução que fez com que o homo sapiens se tornasse o centro do mundo.
A revolução agrícola ou neolítica, alémsiberian slottirar o ser humano do estágiosiberian slotcaça e coleta, levou a um ciclosiberian slotinovações que representou imenso avanço tecnológico. Uma mudança crucialsiberian slotconsequências nem sempre positivas.
Galor explica que "durante esse processo, o ser humano primeiro domestica plantas e animais, e isso permite a transição para a agricultura".
"Nesse período, sociedades começam a se organizarsiberian slottorno da produção agrícola e, sob certas circunstâncias, também é aberto um espaço para um gruposiberian slotindivíduos dedicar seu tempo ao desenvolvimento da ciência, do conhecimento e das línguas."
A escrita, por exemplo, surgiu para contabilizar grãos e registrar a distribuiçãosiberian slotporçõessiberian slotalimento.
"Isso marca o aparecimentosiberian slotuma elite do conhecimento, permitindo que as sociedades tivessem uma vantagem tecnológica que abrigasse populações maiores e o surgimentosiberian slotcidades e Estados."
A influência da geografia sobre o desenvolvimento
Como um dos elementos centraissiberian slotsua tese, o economista israelense defende que as vantagens geográficas — que deram condições mais favoráveis para desenvolver a agricultura — foram determinantes para as diferençassiberian slotriqueza entre os países até hoje.
"Não é acidente que a revolução neolítica tenha ocorridosiberian slotdiferentes épocas nas regiões do globo, com diferençasiberian slotmilênios", diz.
A biodiversidadesiberian slotcada localidade determinava o aparecimentosiberian slotum grande númerosiberian slotplantas e animais domesticáveis que criavam as circunstâncias para a agricultura. E a Eurásia saiu na frente.
"Ela tinha uma vantagem sobre outros continentes por duas questões. Uma era a biodiversidade propícia, mas a outra foi a questão da orientação leste-oeste do continente."
Sem barreiras significativas, práticas agrícolas eram copiadas ao longosiberian slotlatitudes semelhantes, afirma Galor.
"Essas diferenças geográficas esiberian slotmomentosiberian slotadoção e evolução da agricultura influenciam a grande diferença na economia mundialsiberian slottermossiberian slotsofisticação tecnológica esiberian slotdominação, no sentidosiberian slotque as sociedades que adotaram a agricultura antes permaneceram tecnologicamente mais avançadas do que outras."
Mas,siberian slotacordo com Galor, a vantagemsiberian slotlugares como o Crescente Fértil (uma faixa que vai do Egito, passa pelo Oriente Médio e chega ao Iraque), a primeira região a adotar a agricultura, foi perdida a partir do século 16, quando o setor agrícola entrousiberian slotdeclínio gradual e começou a abrir espaço para o setor urbano.
Houve também nesse período o início da era das grandes navegações, dominada pelos europeus.
A Peste Negra e a formaçãosiberian slotinstituições
Outro item da tesesiberian slotGalor para explicar a disparidadesiberian slotriquezas está na formaçãosiberian slotinstituições voltadas para garantir a segurançasiberian slottrocas comerciais — o que levaria a um maior desenvolvimento econômicosiberian slotuma sociedade.
O progresso proporcionado pela agricultura tornou alguns grupos mais numerosos e complexos. A implementaçãosiberian slotmoedas únicas, a proteção a direitossiberian slotpropriedade e um conjuntosiberian slotleis aplicadassiberian slotmaneira uniforme organizaram essas sociedades com um ambiente favorável para negócios.
Ele lembra que eventos inesperados também podem influenciar esse processo. E usa um acontecimento históricosiberian slotgrande magnitude para ilustrar como a formação das instituições inglesas levou o país a liderar a Revolução Industrial.
A Peste Negra chega à Europasiberian slot1347. Em um período muito curto, aniquila 40% da população europeia daquele tempo. Há uma redução dramática na forçasiberian slottrabalho, particularmente na Inglaterra, que já tinha no período um setor urbano relativamente desenvolvido.
"Para manter a forçasiberian slottrabalho, a aristocracia teve que fazer concessões para que ficasse mais atraente permanecer no campo. Como resultado, vemos o declínio do sistema feudal da época. Vemos a emancipaçãosiberian slotgrande parte do trabalho e gradualmente o desenvolvimento dos direitossiberian slotpropriedade fora da aristocracia. Isso pode ter levado a uma industrialização precoce na Inglaterra antessiberian slotoutros lugares", afirma.
Galor defende que o predomínio dessas instituições na Inglaterra protegeu comerciantes e empresários, e não proprietáriossiberian slotterra que evitariam o progresso tecnológico e tentariam se perpetuar no poder.
A Revolução Industrial muda cursosiberian slot300 mil anos
A Teoria Unificada do Crescimento aponta que a rupturasiberian slotum ciclosiberian slot300 mil anossiberian slotestagnação na história da humanidade ocorreu com a chegada da Revolução Industrial na Inglaterra, há cercasiberian slot200 anos.
"Quando você olha para as evidências, está bastante aparente que,siberian slotmaissiberian slot99,9% da jornada da existência humana, as sociedades viveram no que definimos como estagnação malthusiana", afirma Galor.
Ele se refere à tese do economista Thomas Malthus — muitas vezes associada a programassiberian slotcontrole populacional e alvosiberian slotfortes críticas.
"A razão pela qual eu apresento Malthussiberian slotforma neutra é que, na verdade, ele capturou muito bem o que aconteceusiberian slotquase toda a história da humanidade."
É o ciclo, explica Galor,siberian slotque uma nova tecnologia proporciona mais recursos, mas também o aumentosiberian slotum grupo. Isso dificulta, após um tempo, a garantia do bem estar material para essa populaçãosiberian slotnúmero maior.
"Dessa forma, o progresso tecnológico era convertidosiberian slotmais pessoassiberian slotvezsiberian slotpromover melhores padrõessiberian slotvida", diz.
A revolução industrial muda isso porque leva a sociedade a lidar com um ambiente tecnológicosiberian slotrápida mudança, segundo o economista.
"Os indivíduos precisam gastar dinheirosiberian sloteducação. No momentosiberian slotque o investimentosiberian slotcapital humano começa ocorrer, as famílias são muito pobres para investir na educaçãosiberian slotseus filhos. Assim, precisam usar um outro elementosiberian slotrestrição orçamentária, que é o tamanhosiberian slotsuas famílias."
"Vemos um declínio dramático nas taxassiberian slotfertilidade. E, dessa forma, o processosiberian slotcrescimento é liberado do efeitosiberian slotcontrapeso do aumento da população."
Os países que começaram investiramsiberian slotuma população com formação educacional superior são os que conseguiram acumular mais riquezas,siberian slotacordo com a tese.
Mas ele aponta para melhoras que ocorreram nesse período mesmosiberian slotpaíses pobres. Cita índices como o aumentosiberian slot14 vezes da renda per capita no mundosiberian slotapenas um século e o avanço nas condiçõessiberian slotvida — 250 anos atrás, quase um quarto dos recém-nascidos não chegava a completar um ano.
O peso do colonialismo e da escravidãosiberian slotlugares como o Brasil
Galor diz que o colonialismo e a escravidão tiveram um peso para "determinar o ritmosiberian slotgiro das rodas da mudança".
Embora não reserve um capítulo específicosiberian slotA Jornada da Humanidade para esses fatores, ele ressalta que o desenvolvimento das forças coloniais foi financiado pela extraçãosiberian slotrecursos do Novo Mundo e a exploração do comérciosiberian slotescravos.
Forças que, numa fase posterior, puderam se especializar na produçãosiberian slotbens manufaturadossiberian slotvezsiberian slotse limitar à produção agrícola.
Por outro lado, as colônias foram forçadas a se concentrarem na produçãosiberian slotmatéria-prima e bens agrícolas. Essa limitação atravancou o desenvolvimento tecnológico, industrial e, segundosiberian slotlógica, educacional.
Nisso também entra o peso da formaçãosiberian slotinstituições, como explicado antes.
"No Brasil, vemos o surgimentosiberian slotinstituições extrativistas que são projetadas para manter o status quo e a desigualdade", observa o israelense.
"O colonialismo afeta as instituições brasileiras hoje, afeta a coesão social do país, afeta a confiança no governo e entre indivíduos. Em algumas sociedades, o colonialismo explica uma porção significativa das desigualdades entre os países."
Galor diz que o tiposiberian slotagricultura surgida na América do Norte não exigia grandes plantações, o que levou a uma menor concentração da propriedade da terras. Isso, para ele, levou gradualmente ao surgimentosiberian slotinstituições mais democráticas.
"Dessa forma, as instituições podem ser o resultado do tipo das produções agrícolassiberian slotdiferentes lugares do mundo", afirma.
Mas o economista enfatizasiberian slotvisãosiberian slotque o colonialismo surgiu da diferençasiberian slotdesenvolvimento que já existia antes.
"De forma que se queremos entender o desenvolvimento do mundo, nós temos que nos perguntar, por que algumas sociedades conseguiram colonizar outras?"
Influências culturais
Normas culturais, que são os valores compartilhados, crenças e preferências característicassiberian slotuma sociedade, influenciamsiberian slotseu desenvolvimento, teoriza Galor.
Ele citasiberian slotseu livro que uma luta interna no judaísmo 2.000 anos atrás acabou por incentivar a alfabetização universal e se formou uma obrigação moral para pais providenciarem educação aos filhos. Isso criou um forte valor para o estudo nesse grupo.
Traços que promoveram mais cooperação dentrosiberian slotuma sociedade ou um pensamento voltado para o futuro também representaram influência no desenvolvimento econômico, segundo o economista.
Críticos apontaram que nesse ponto Galor se torna "especulativo e dúbio" emsiberian slotteoria unificada.
Há ainda mais restrições sobresiberian slothipótesesiberian slotque a diversidade populacionalsiberian slotuma sociedade tem bons efeitos (pela "polinização cruzada"siberian slotideias,siberian slotmais saídas para os problemas) e outros considerados ruins (menos coesão social).
Biólogos e antropologistas consideraram problemático estabelecer uma relação causal entre diversidade populacional e sucesso econômico, mas Galor afirma que há uma interpretação superficial das técnicas empíricas empregadas.
Crescimento: dádiva ou desgraça?
O economista, que muitas vezes é definido como um "otimista", defende o crescimento econômico mundial dos últimos 200 anos como uma etapasiberian slotimenso progresso da humanidade, como o aumento da renda per capita e a diminuição da mortalidade infantil.
Galor aponta que, mesmo nos paísessiberian slotque a pobreza ainda é bastante presente, a conjuntura social teve uma melhora sensível na comparação com 100 ou 200 anos atrás.
Mas a ânsia por crescimento que marca o capitalismo moderno (iniciado com a revolução industrial) também está relacionada à crise climática que pode levar o planeta à devastação e até mesmo a extinção do homo sapiens.
"Bem, a questão é se definimos a progressão da humanidade como algo que provoca o tiposiberian slotcatástrofe que vemos no momento na forma da mudança climática e talvez até na forma da inteligência artificial que vai tirar o lugarsiberian slotmuitos trabalhadores da sociedade", diz Galor.
"Minha visão é diferente: fizemos muitos progressos. O progresso foi tremendo, as condiçõessiberian slothoje parecem irreais se comparadas ao que existia antes. E isso está se manifestandosiberian slotforma perceptível. Não é que não haja desafios a serem enfrentados. Mas eles podem ser superados desde que estejamos alertas sobre as consequências. Acho que seremos capazessiberian slotmitigá-los e permitir que a prosperidade humana continue seu caminho."
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