Oposição na Coreia do Sul pede impeachment após presidente tentar lei marcial: ‘Sensaçãototal bet plque foi golpetotal bet plEstado’:total bet pl

O ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, que também era alvototal bet plpedidostotal bet plimpeachment, pediu demissãototal bet plseu cargo nesta quarta-feira. Diversos outros integrantes do governo também pediram demissão: o chefetotal bet plgabinete, o conselheirototal bet plsegurança nacional e o diretortotal bet plpolítica nacional. Yoon ainda precisa aceitar os pedidos.

Reaçãototal bet plsul-coreanos

Os sul-coreanos têm manifestado preocupação, choque e confusão depois que o presidente mergulhou o paístotal bet plcaos político — declarando lei marcial e recuando horas depois, devido à repercussão negativa.

Em um pronunciamento na terça-feira, ao declarar a lei marcial, o presidente Yook Suk Yeol disse que era necessário colocar o país sob controle dos militares para proteger a nação das forças comunistas da Coreia do Norte e para eliminar os elementos anti-Estado. Mas a medida foi rapidamente rejeitada pelos parlamentares do país.

Moradorestotal bet plSeul contaram à BBC que ficaram preocupados com os eventos do recentes.

Ra Ji-soo, residente da capital, disse ter ouvido helicópteros sobrevoandototal bet plcasa na terça-feira. Ela disse que sentiu que "o golpetotal bet plEstadototal bet plMianmar estava acontecendo aqui na Coreia. Estou preocupada".

Após o anúnciototal bet plYoon, os militares do país declararam a suspensãototal bet pltodas as atividades parlamentares.

Imagens mostraram forte presença policial do ladototal bet plfora da Assembleia Nacional (o parlamento sul-coreano), no distritototal bet plYeongdeungpototal bet plSeul, com trocatotal bet plempurrões entre a polícia e manifestantes. Os parlamentares conseguiram entrar no prédio e votar contra a medida.

Apesar do pronunciamentototal bet plYoon, rapidamente ficou claro na Coreia do Sul que a medida drástica era uma resposta a diversos eventos políticos que haviam desestabilizado atotal bet plliderança.

Uma sul-coreana que não quis revelar seu nome à BBC, por medototal bet plretaliação, disse que Yoon estava "tentando restringir as liberdadestotal bet pltodo mundo e o direitototal bet plexpressar preocupações e julgamentostotal bet plrelação ao governo".

"Eu tenho muito medo que a Coreia do Sul vire uma nova Coreia do Norte", disse ela.

Outra moradoratotal bet plSeul, Kim Mi-rim, disse à BBC que ela pegou às pressas um kittotal bet plemergência, temendo que a situação pudesse piorar.

A BBC também falou com jornalistastotal bet plSeul que estavam informando a população sobre como permanecer seguro durante a lei marcial, já que todas as atividades jornalísticas ficariam restritas e sob controle do governo.

Outras pessoas temiam sofrer indiretamente com repercussões do caos político.

"Como pode uma pessoa que diz trabalhar pelo país ser tão imprudente, agindo por impulso", disse Don Jung Kang, um pequeno comerciante, à BBC.

"Como autônomo, acho que terei muito prejuízo no meu negócio. Só pelas falas dele, a moeda nacional desabou. Isso vai afetar bastante a importaçãototal bet plmateriais."

Na terça-feira à noite, o líder do principal partidototal bet ploposição da Coreia do Sul, o Partido Democrata, pediu aos legisladores e ao público que se reunissem do ladototal bet plfora do prédio da Assembleia Nacionaltotal bet plSeul.

Os manifestantes gritavam "não à lei marcial" e "derrubem a ditadura" enquanto as sirenestotal bet pldezenastotal bet plcarrostotal bet plpatrulha da polícia soavam.

Confrontos entre a polícia e os manifestantes foram vistostotal bet pltransmissões ao vivo nas primeiras horastotal bet plquarta-feira. Quando o presidente recuou da medida, houve cenastotal bet pljúbilo do ladototal bet plfora do parlamento.

Juye Hong, uma estudante universitária sul-coreana, disse quetotal bet plfamília e amigos estavam "enviando mensagenstotal bet pltexto freneticamente, tentando entender a situação".

Ela disse que a faltatotal bet plclareza deixou o anúncio "ainda mais angustiante".

"As pessoas estão dizendo que há soldados pela cidade e tanques pelos principais distritos", disse Juye.

"Meus amigos e eu não sabemos se as escolas estarão abertas amanhã, como a queda do valor da moeda e o aumento das taxastotal bet plcâmbio afetarão a economia e se os jovens poderão ser recrutados [para o Exército]."