'Meta mudou para direita, seguindo ventos políticos nos EUA': as reações da imprensa internacional ao fim da checagem no Facebook e Instagram:sohoo poker

Jornais no mundo todo repercutiram a decisãosohoo pokerabandonar o usosohoo pokerchecagem independentesohoo pokerfatos no Facebook e no Instagram, substituindo-os por "notas da comunidade",sohoo pokerum modelo semelhante ao do X,sohoo pokerque comentários sobre a precisão do conteúdo das postagens são deixados a cargo dos próprios usuários.

Em vídeo publicado no blog da empresa na terça-feira (7/1), o presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg, disse que os moderadores profissionais são "muito tendenciosos politicamente" e que era "horasohoo pokervoltar às nossas raízes,sohoo pokertorno da liberdadesohoo pokerexpressão".

Uma análise publicada no jornal britânico The Guardian afirma que a decisãosohoo pokerZuckerberg inaugura uma fasesohoo poker"política partidária da gigantesohoo pokerredes sociais", com o seu CEO "perseguindo o apoiosohoo pokerTrump".

"A Meta está mudando para a direita, seguindo os ventos políticos predominantes que sopram nos Estados Unidos. Uma era mais partidária agora se aproxima para a gigante da mídia social e seus líderes corporativos, embora o próprio Mark Zuckerberg tenha poucas políticas pessoais além da ambição", afirma uma análise do editorsohoo pokertecnologia do Guardian, Blake Montgomery.

"O CEO Zuckerberg anunciou as mudanças enquanto tenta ganhar aprovação do novo governosohoo pokerDonald Trump, demonstrando até onde ele está disposto a ir para ganhar a aprovação do presidente eleito", diz a análise. "Zuckerberg acredita que Trump está ditando os termos do discurso dominantesohoo poker2025."

"O Facebook e o Instagram são tão grandes que seus termossohoo pokerserviço definem, na prática, a janelasohoo pokerOverton [espectrosohoo pokerideias toleradas na sociedadesohoo pokerdeterminado momento] para conversas onlinesohoo pokertodo o mundo."

O Guardian também publicou um artigosohoo pokeropinião do jornalista Chris Stokel-Walker, autorsohoo pokerlivros sobre o YouTube e o TikTok, intitulado: "Uma nova erasohoo pokermentiras: Mark Zuckerberg acabasohoo pokerinaugurar um eventosohoo pokerextinção da verdade nas redes sociais".

"O comentário mais 'apitosohoo pokercachorro' [mensagem cifrada enviada a grupos políticas — nesse caso, aos eleitoressohoo pokerTrump] foi uma observaçãosohoo pokerque a Meta estaria movendo o que restavasohoo pokersuas equipessohoo pokerconfiança, segurança e moderaçãosohoo pokerconteúdo para fora da Califórnia liberal esohoo pokermoderaçãosohoo pokerconteúdo dos EUA agora seria baseada no Texas, um Estado republicano ferrenho", diz Stokel-Walker.

"Só faltou no vídeo Zuckerberg usar um boné MAGA (siglasohoo pokeringlês para "torne a América grandesohoo pokernovo", o slogansohoo pokerTrump) e portar uma espingarda", diz o texto. "De certa forma, você não pode culpar Zuckerberg por se curvar para Donald Trump. O problema é quesohoo pokerdecisão tem enormes ramificações", diz o artigo.

"Este é um eventosohoo pokernívelsohoo pokerextinção para a ideiasohoo pokerverdade objetiva nas mídias sociais – um organismo que já estavasohoo pokersistemasohoo pokersuportesohoo pokervida, mas sobreviviasohoo pokerparte porque a Meta estava disposta a financiar organizações independentessohoo pokerverificaçãosohoo pokerfatos para tentar manter algum elementosohoo pokerveracidade, livresohoo pokerviés político."

'Repensando obediência à esquerda democrata'

Em editorial na quarta-feira (8/1), o jornal Wall Street Journal elogiou a decisãosohoo pokerZuckerberg.

"Um resultado da vitóriasohoo pokerDonald Trump é que os CEOs das empresas estão repensandosohoo pokerobediência à esquerda democrata. O exemplo mais recente é a decisão bem-vinda da Meta esta semanasohoo pokerabandonar seu regimesohoo pokercensura", afirma o jornal no editorial intitulado "O mea culpa sobre liberdadesohoo pokerexpressãosohoo pokerMark Zuckerberg".

"Em um mea culpa para entrar para história, o CEO Mark Zuckerberg retirou na terça-feira a maioria dos controlessohoo pokerliberdadesohoo pokerexpressão da plataforma."

O Wall Street Journal lembra que, nos últimos anos, a Meta adotou políticassohoo pokerchecagemsohoo pokerinformação. O jornal afirma que isso foi feito para agradar políticos democratas.

"Zuckerberg está redescobrindo a coragemsohoo pokersuas convicçõessohoo pokerliberdadesohoo pokerexpressão. Em seus primeiros anos, o Facebook adotou uma abordagemsohoo pokernão intervenção na moderaçãosohoo pokerconteúdo. Mas após a eleiçãosohoo poker2016, os democratas criticaram a plataforma por não fazer mais para remover a desinformação russa, que eles alegaram ter ajudado Trump a vencer."

O jornal critica o modelosohoo pokermoderação implementado pela Meta — e que será abandonado após o anúnciosohoo pokerZuckerberg feito na terça-feira (8/1).

"O Facebook então estabeleceu um sistema obscuro no qual parceiros terceirizados certificados, como veículossohoo pokercomunicação e organizações sem fins lucrativos, checavam os fatos das postagens. As postagens classificadas como enganosas ou falsas eram rebaixadas nos feedssohoo pokerusuários. O viéssohoo pokeresquerda nas checagenssohoo pokerfatos estimulou uma reação conservadora e pressão para emendar a Seção 230 para limitar as proteçõessohoo pokerresponsabilidade para plataformas online."

O jornal sugere que a estratégia da Meta é se aproximarsohoo pokerTrump e dos republicanos — e também do eleitorado americano.

"Essas mudanças podem ser motivadassohoo pokerparte pelo desejo da Metasohoo pokerreparar a relação com os republicanos quesohoo pokerbreve controlarão Washington e evitarão mais regulamentação [das Big Techs]. Mas Zuckerberg sem dúvida também está respondendo à mensagem que os eleitores enviaram ao eleger Trump: interrompam o imperialismo progressista."

"Alguns conservadores pediram maior regulamentação das plataformassohoo pokermídia social sob a justificativasohoo pokerque elas são praças públicassohoo pokerfato. Mas Musk e Zuckerberg estão mostrando como os mercados, incluindo os mercados políticos, estão resolvendo o problema da censura. Mais controle do discurso do governo tornaria isso pior."

O New York Times afirma que a moderaçãosohoo pokerconteúdo nas redes sociais é retirada das mãos das plataformas e colocadas nas mãos dos usuários.

"A Meta gostariasohoo pokerapresentar seu próximo verificadorsohoo pokerfatos — aquele que identificará falsidades, escreverá correções convincentes e alertará outros sobre conteúdo enganoso. É você."

Diz, ainda, que "uma reviravolta assim teria sido inimaginável após as eleições presidenciaissohoo poker2016 ou mesmosohoo poker2020, quando as empresassohoo pokermídia social se viam como guerreiras involuntárias na linhasohoo pokerfrentesohoo pokeruma guerrasohoo pokerdesinformação".

"Mentiras generalizadas durante a eleição presidencialsohoo poker2016 desencadearam reação pública e debate interno nas empresassohoo pokermídia social sobre seu papel na disseminação das notícias falsas. As empresas responderam investindo milhõessohoo pokeresforçossohoo pokermoderaçãosohoo pokerconteúdo, pagando verificadoressohoo pokerfatos terceirizados, criando algoritmos complexos para restringir conteúdo tóxico e lançando uma enxurradasohoo pokerrótulossohoo pokeradvertência para retardar a disseminaçãosohoo pokerfalsidades — movimentos vistos como necessários para restaurar a confiança pública."