'Cirurgias quase na escuridão e ao somgrêmio x chapecoense palpitebombas': o relato dramático da 1ª cirurgiã formada na Faixagrêmio x chapecoense palpiteGaza :grêmio x chapecoense palpite

Sara al-Saqqa e seus colegas do hospital Al-Shifa posam para selfie

Crédito, Sara al-Saqqa

Legenda da foto, Sara al-Saqqa com seus colegasgrêmio x chapecoense palpiteGaza

Sara trabalhou no maior hospitalgrêmio x chapecoense palpiteGaza, Al Shifa, no norte do território, desde que se formou.

Pule Matérias recomendadas e continue lendo
Matérias recomendadas
grêmio x chapecoense palpite de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

canais grêmio x chapecoense palpite televisão), RNE ( com seis estações grêmio x chapecoense palpite rádio), o site RTve.es, a plataforma

VE Play, RTVA Instituto e a 💳 RTVEL Orchestra e Coro. RT VE Corporation - Site oficial

Microsoft Now Owns Activision Blizzard: What It Means for Your Favorite Games. Overwatch, Call of Duty and World of Warcraft are now all owned by Microsoft. Here's how the change could affect the PC, console and mobile games you love.
In the simplest terms, Microsoft now owns the rights to a lot of really big, really profitable IPs like Call of Duty from the Activision fold, Diablo and Overwatch from Blizzard, and Activision's mobile publisher King Games.

retro poker

Conheça as melhores opções grêmio x chapecoense palpite apostas disponíveis no Bet365. Experimente a emoção dos jogos grêmio x chapecoense palpite apostas e ganhe prêmios incríveis!

Se 9️⃣ você é apaixonado por esportes e está grêmio x chapecoense palpite {k0} busca grêmio x chapecoense palpite uma experiência emocionante grêmio x chapecoense palpite apostas, o Bet365 é o 9️⃣ lugar certo para você.

Fim do Matérias recomendadas

No dia 7grêmio x chapecoense palpiteoutubro, ela estavagrêmio x chapecoense palpitefolga e se lembragrêmio x chapecoense palpitevergrêmio x chapecoense palpiteirmã mais nova,grêmio x chapecoense palpite17 anos, se arrumando para ir para a escola.

"Mas começamos a ouvir bombardeios e não a deixamos ir", diz ela.

Quando Sara checou seu telefone, viu a notíciagrêmio x chapecoense palpiteque o Hamas havia atacado Israel. Homens armados mataram 1.200 pessoas e fizeram cercagrêmio x chapecoense palpite240 reféns.

Desde então, os ataques aéreos e as invasões terrestresgrêmio x chapecoense palpiteIsrael reduziram grande partegrêmio x chapecoense palpiteGaza a escombros, matando 20 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas.

Sara foi imediatamente convocada para trabalhar.

Ao chegar, viu "um massacre, com uma avalanchegrêmio x chapecoense palpiteferidos", conta.

Caos no Hospital Al-Shifa

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Hospital Al Shifa recebeu centenasgrêmio x chapecoense palpiteferidosgrêmio x chapecoense palpiteataques israelenses

Desde o início, os funcionários ficaram impressionados com o grande númerogrêmio x chapecoense palpitepessoas "com membros amputados por estilhaços e diversos tiposgrêmio x chapecoense palpitelesões causadas por queimaduras intensas".

Quando Israel iniciou os seus ataques aéreos, pediu que os habitantesgrêmio x chapecoense palpiteGaza evacuassem a parte norte do enclave e se deslocassem para o sul, sob a alegaçãogrêmio x chapecoense palpiteque lá estariam mais seguros.

Mas Sara decidiu ficar.

"Trabalhamos sem parar por maisgrêmio x chapecoense palpite34 dias; não podíamos voltar para casa", conta.

Ele descreve para a BBC como as condições pioraram rapidamente: "Depoisgrêmio x chapecoense palpitecada bombardeio, centenasgrêmio x chapecoense palpitepacientes chegavam ao mesmo tempo e era impossível cuidargrêmio x chapecoense palpitetodos eles".

Selfiegrêmio x chapecoense palpiteSarah al Saqqa

Crédito, Sarah Al-Saqqa

Legenda da foto, Sarah al Saqqa trabalhou 34 dias sem descanso até ter que deixar hospital paragrêmio x chapecoense palpitesegurança

Muitos procuraram segurança nas dependências do hospital.

As pessoas lotavam todos os espaços disponíveis, assavam pão nos corredores, dormiam no chão e nos armários e tentavam distrair os filhos com brincadeiras.

O hospital estava com dificuldades para conseguir suprimentos básicos, como medicamentos e luvas esterilizadas, e Sara teve que decidir quais pacientes priorizar com base nas chancesgrêmio x chapecoense palpitesobrevivência.

'Desamparada'

"Me senti horrível. Fiquei completamente desamparada", diz ela. "Fiz o melhor que pude com o pouco que tínhamos para tratar os pacientes. Fiquei arrasada por não ter conseguido salvar tantas vidas inocentes."

No entanto, houve momentosgrêmio x chapecoense palpiteesperança.

Sara ajudou a dar à luz um bebê pela primeira vez depois que ela e a mãe ficaram presas uma noite na salagrêmio x chapecoense palpitecirurgia enquanto bombas caíam do ladogrêmio x chapecoense palpitefora.

Sara tentou desesperadamente chamar um ginecologista para ajudá-la, mas ninguém apareceu.

Às 6h já não podia esperar mais. "Pedi a Deus para me ajudar e salvar a mãe e a menina", diz ela.

O bebê nasceu com o cordão umbilical enrolado no pescoço, mas Sara conseguiu retirá-lo e trouxe a menina ao mundo com segurança.

Grata, a mãe deu o nomegrêmio x chapecoense palpiteSara para a filha.

O bebê recém-nascido

Crédito, Sarah Al-Saqqa

Legenda da foto, Mãegrêmio x chapecoense palpitebebê salva por Sara deu nome dela para filha

Um dos maiores desafios para Sara foi quando as comunicações foram cortadas. Ela parougrêmio x chapecoense palpitereceber notíciasgrêmio x chapecoense palpitesua mãe,grêmio x chapecoense palpiteseus quatro irmãos egrêmio x chapecoense palpitesua avó.

Quando isso aconteceu, a família se dirigia para Rafah, no sulgrêmio x chapecoense palpiteGaza, e Sara não sabia se estavam vivos ou mortos: "Eu não conseguia funcionar, não conseguia fazer nada".

Sara conta que estava com medogrêmio x chapecoense palpiteque eles se encontrassemgrêmio x chapecoense palpiteum lugar bombardeado.

'Pior fase da minha vida'

Mas, à medida que o conflito aumentava, os desafiosgrêmio x chapecoense palpiteSara se multiplicaram.

Os suprimentosgrêmio x chapecoense palpitecomida e água acabaram e "durante a última semana não houve eletricidade... sobrevivemos com o mínimo".

Algo tão singelo como receber um pedaçogrêmio x chapecoense palpitepão se tornou um momentogrêmio x chapecoense palpitealegria.

Quando as luzes se apagaram, ela teve que percorrer os corredores lotados do hospital à luzgrêmio x chapecoense palpitevelas e realizar cirurgias quase na escuridão, com o somgrêmio x chapecoense palpitebombas ao seu redor.

"Descreveria esse período como o pior da minha vida. Vivi um inferno", diz.

Pessoas dormindo nos corredores

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Durante ataques israelenses, pessoas buscaram segurança no hospital Al Shifa

Quando as bombas se aproximaram do hospital e ficou claro que o Exército israelense estava prestes a invadir o local, Sara temeu morrer se ali permanecesse, então decidiu deixar tudo para trás e também seguir para Rafah para ficar juntogrêmio x chapecoense palpitesua família, que agora está abrigada na casa do tio dela.

No entanto, a médica não fez a viagem para o sul sozinha. Caminhou com os colegas e com a mãe e o bebê que ajudou a trazer ao mundo.

Quando o Exército israelense invadiu o hospital, as autoridades israelenses afirmaram que se tratavagrêmio x chapecoense palpiteuma "operação direcionada contra o Hamas" e alegaram que haviam encontrado no local um "centrogrêmio x chapecoense palpiteoperações", algo que o Hamas negou.

Sem água ou comida

Ao descrever agrêmio x chapecoense palpitevida e a ondagrêmio x chapecoense palpitemaisgrêmio x chapecoense palpite1 milhãogrêmio x chapecoense palpitedeslocadosgrêmio x chapecoense palpiteGaza, Sara diz: "Não temos água para beber nem comida para colocar na boca. Escolas, praças. O inverno chegou e não estamos preparados, não temos roupas, nem cobertores, nem nada."

Ela ainda está tentando usar seu treinamento médico quando pode.

"Todos os dias saímos e ajudamos no que podemos porque os abrigos e as escolas precisamgrêmio x chapecoense palpitenós".

Sara diz estar preocupada com o que o futuro reserva para ela egrêmio x chapecoense palpitefamília.

"Este ano deveria ser o último anogrêmio x chapecoense palpiteescola da minha irmã antesgrêmio x chapecoense palpiteela se formar e começargrêmio x chapecoense palpitevida, mas agora não temos ideia do que vai acontecer."

Tal como outros moradoresgrêmio x chapecoense palpiteGaza, suas esperanças e sonhos deram lugar à luta pela própria sobrevivência.