5 perguntas para entender o que aconteceu na Síria:w888 slot

Por que a Síria estáw888 slotguerra?

Uma revolta pacífica e pró-democracia contra Assadw888 slot2011 — durante a Primavera Árabe — se transformouw888 slotuma guerra civilw888 slotgrande escala que devastou o país e atraiu potências regionais e mundiais.

Maisw888 slotmeio milhãow888 slotpessoas foram mortas e 12 milhões foram forçadas a fugirw888 slotsuas casas — cercaw888 slotcinco milhões das quais são refugiados ou requerentesw888 slotasilo no exterior.

Antes da recente ofensiva dos rebeldes, a guerra parecia ter acabado com a vitóriaw888 slotAssad, depois que seu regime recuperou o controle da maioria das cidades da Síria com a ajuda da Rússia, Irã e milícias apoiadas pelo Irã. As linhasw888 slotfrente da guerra permaneceramw888 slotgrande parte paradas.

No entanto, grandes partes do país ainda estavam fora do controle do governo. Isso incluía áreas do norte e leste controladas pelas Forças Democráticas Sírias — uma aliançaw888 slotgrupos armados liderada por curdos e apoiada pelos Estados Unidos.

O último reduto dos rebeldes era as provínciasw888 slotAleppo e Idlib, que fazem fronteira com a Turquia e onde maisw888 slotquatro milhõesw888 slotpessoas viviam, muitas delas deslocadas.

O enclave era dominado pelo HTS, mas várias facções rebeldes aliadas e grupos jihadistas também estavam baseados lá. Facções rebeldes apoiadas pela Turquia — conhecidas como Exército Nacional Sírio — também controlavam territórios com o apoiow888 slottropas turcas.

O que é o Hayat Tahrir al-Sham?

O grupo militante islâmico foi criadow888 slot2012 com um nome diferente, Frente al-Nusra, e jurou lealdade à Al-Qaeda no ano seguinte.

A Frente Al-Nusra era considerada um dos grupos mais eficazes e mortais contra o presidente Assad. Masw888 slotideologia jihadista parecia serw888 slotgrande motivação para guerraw888 slotvezw888 slotuma vontade revolucionária — e isso era vista na época como um pontow888 slotdesavença com a principal coalizão rebelde conhecida como Exército Sírio Livre.

Em 2016, a Al-Nusra rompeu laços com a Al-Qaeda e adotou o nome Hayat Tahrir al-Sham e se fundiu com outras facções no ano seguinte.

No entanto, a ONU, os EUA, o Reino Unido e vários outros países continuam a considerar o HTS como um afiliado da Al-Qaeda e frequentemente se referem a ele como Frente al-Nusra. Os EUA declararam o líder do grupo, Abu Mohammed al-Jawlani, um terrorista global e ofereceram uma recompensaw888 slotUS$ 10 milhões por informações que levem àw888 slotcaptura.

O HTS consolidou seu poder nas provínciasw888 slotIdlib e Aleppo ao esmagar seus rivais, incluindo células do grupo Al-Qaeda e Estado Islâmico (IS). Ele criou o chamado Governow888 slotSalvação Sírio para administrar o territóriow888 slotacordo com a lei islâmica.

Jawlani dissew888 slotuma entrevista à CNN na sexta-feira que "o objetivo da revolução continua sendo a derrubada deste regime" e que ele planejava criar um governo baseadow888 slotinstituições e um "conselho escolhido pelo povo".

Por que os rebeldes lançaram essa ofensiva?

Por vários anos, Idlib foi um campow888 slotbatalha, enquanto as forças do governo sírio tentavam retomar o controle.

Em 2020, a Turquia e a Rússia intermediaram um cessar-fogo que se mantevew888 slotgrande parte, apesarw888 slotcombates esporádicos.

A HTS e seus aliados disseramw888 slot27w888 slotnovembro que lançaram uma ofensiva para "dissuadir a agressão", acusando o governo e as milícias aliadas apoiadas pelo Irãw888 slotataques crescentes a civis no noroeste.

Mas isso aconteceuw888 slotum momentow888 slotque o governo estava enfraquecido por anosw888 slotguerra, sanções e corrupção, e seus aliados estavam preocupados com outros conflitos.

O grupo libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, que foi crucial para ajudar a repelir os rebeldes nos primeiros anos da guerra, sofreu recentemente com a ofensivaw888 slotIsrael no Líbano. Os ataques israelenses também eliminaram comandantes militares iranianos na Síria e degradaram as linhasw888 slotsuprimento para as milícias pró-governo. A Rússia também esteve ocupada com a guerra na Ucrânia.

Sem essa ajuda crucial, as forçasw888 slotAssad ficaram expostas.

Como aconteceu a ofensiva?

Os rebeldes liderados pelo HTS tomaram o controle da maior partew888 slotAleppo — a segunda maior cidade da Síria —w888 slot30w888 slotnovembro, apenas três dias após lançarw888 slotofensiva surpresa. Eles disseram que enfrentaram pouca resistência depois que o governo retirou rapidamente suas tropas e forçasw888 slotsegurança do local.

Assad prometeu "esmagar" os rebeldes com a ajudaw888 slotseus aliados. Aviõesw888 slotguerra russos intensificaram seus ataquesw888 slotáreas controladas pelos rebeldes e milícias apoiadas pelo Irã enviaram reforços para as linhas defensivas militares ao redorw888 slotHama — a próxima cidade ao sul na rodovia Aleppo-Damasco.

No entanto, Hama caiu para os rebeldes na semana passada após vários diasw888 slotbatalhas ferozes que eventualmente levaram os militares a se retirarem.

Os rebeldes imediatamente declararam que seu próximo objetivo era tomar Homs, a terceira maior cidade da Síria, e conseguiram isso na noitew888 slotsábado após apenas um diaw888 slotluta.

Ao mesmo tempo, outras facções rebeldes baseadas no sudoeste do país, que faz fronteira com a Jordânia, chegaram aos subúrbiosw888 slotDamasco após tomar o controle das cidadesw888 slotDeraa e Suweidaw888 slotapenas 24 horas.

Na manhã deste domingo (8/12), os rebeldes liderados pelo HTS anunciaram que haviam entradow888 slotDamasco e libertado detidos na prisão militar mais notória do país, Saydanaya, onde se acredita que milharesw888 slotapoiadores da oposição foram executados durante a guerra civil.

Menosw888 slotduas horas depois, eles declararam: "O tirano Bashar al-Assad fugiu."

"Após 50 anosw888 slotopressão sob o governo Baath, e 13 anosw888 slotcrimes, tirania e deslocamento [forçado]... anunciamos hoje o fim deste período sombrio e o iníciow888 slotuma nova era para a Síria", disseram.

Oficiaisw888 slotalta patente do exército disseram que o presidente fugiu da capitalw888 slotavião para um destino desconhecido pouco antes da chegada dos rebeldes.

O primeiro-ministrow888 slotAssad, Mohammed al-Jalali, anunciou entãow888 slotum vídeo que estava "pronto para cooperar com" qualquer liderança que fosse "escolhida pelo povo sírio".

Jawlani ordenou que suas forças não se aproximassemw888 slotinstituições oficiais, dizendo que permaneceriam sob a autoridade do primeiro-ministro até que fossem "oficialmente" entregues.

Como as potências mundiais e regionais reagiram?

A Casa Branca disse que o presidente dos EUA, Joe Biden, ew888 slotequipe estavam "monitorandow888 slotperto os eventos extraordinários na Síria e mantendo contato constante com parceiros regionais".

Os Emirados Árabes Unidos disseram que continuam "muito preocupados" com as ameaças à integridade territorial da Síria e o riscow888 slotque o país possa sucumbir ao extremismo e ao terrorismo.

"A Síria ainda não está foraw888 slotperigo", disse Anwar Gargash, conselheiro diplomático do presidente dos Emirados Árabes Unidos. "Esperamos que os sírios trabalhem juntos, para que não vejamos apenas mais um episódiow888 slotcaos iminente."

O enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Geir Pedersen, disse que hoje "marca um momento decisivo na história da Síria".

O país suportou quase 14 anosw888 slotguerra civil, enfrentando "sofrimento implacável e perdas indescritíveis", diz ele.

"Este capítulo sombrio deixou cicatrizes profundas, mas hoje olhamos com esperança cautelosa para a aberturaw888 slotum novo ciclo —w888 slotpaz, reconciliação, dignidade e inclusão para todos os sírios."