Por que Israel lançou operação militar no maior hospitalbonus real betGaza:bonus real bet

Soldados israelenses nas dependências do hospital Al Shifa, na cidadebonus real betGaza, na quarta-feira

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Soldados israelenses nas dependências do hospital Al-Shifa, na cidadebonus real betGaza, na quarta-feira

O Exército israelense informou que está realizando uma "operação precisa e direcionada contra o Hamas" dentro do hospital Al-Shifa, o maior da Faixabonus real betGaza, que abriga centenasbonus real betpacientesbonus real betestado grave e se tornou refúgio temporário para milharesbonus real betdesalojados.

Em um comunicado nas redes sociais, as Forçasbonus real betDefesabonus real betIsrael disseram que a operação é "baseadabonus real betinteligência e uma necessidade operacional".

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o hospital teria sido atacado várias vezes nos últimos dias, deixando várias pessoas mortas e muitas outras feridas.

Localizado no bairrobonus real betRimal, na cidadebonus real betGaza, o Al-Shifa tem capacidade para 700 leitos e é composto por cinco edifícios principais.

A OMS expressou "extrema preocupação" com os pacientes que estão internados no hospital, onde testemunhas relataram que os militares israelenses usaram bombasbonus real betgás lacrimogênio e pediram a todos os homens entre 16 e 40 anos que se reunissem no pátio, segundo Rushi Abualouf, correspondente da BBCbonus real betGaza.

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"Os relatos que vêm do ataque ao hospital Al-Shifa são profundamente perturbadores. Perdemos novamente o contato com a equipe do hospital. Estamos extremamente preocupados com a segurançabonus real betseus pacientes", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Israel disse que suas forças "incluem equipes médicas e falantesbonus real betárabe, que receberam treinamento específico para se preparar para este ambiente complexo e sensível" e que a intenção é que "nenhum dano seja causado aos civis que o Hamas usa como escudos humanos".

Também pediu que "todos os terroristas do Hamas presentes no hospital se rendam".

O Hamas negou usar o hospital para suas operações e solicitou a presençabonus real betobservadores internacionais para que inspecionem o local.

Em um comunicado, o grupo palestino chamou as ações das forças israelensesbonus real bet"crimebonus real betguerra", "crime moral" e "crime contra a humanidade".

Também disse que Israel estava atacando um centro civil e não instalações militares.

A BBC não pôde verificar imediatamente as informações fornecidas pelas Forçasbonus real betDefesabonus real betIsrael.

Em 13bonus real betnovembrobonus real bet2023, a OMS alertou que o Al-Shifa é "quase um cemitério", com corpos amontoados dentro e fora do local (ler mais abaixo).

Pátio do hospital Al-Shifa

Crédito, AFP

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Dentro do hospital

Milharesbonus real betcivis, incluindo pacientes e equipes médicas, estão dentro e ao redor do hospital.

Uma testemunha ocular disse à BBC na madrugadabonus real betquarta-feira (15/11) que soldados israelenses "dispararam uma bombabonus real betgás lacrimogênio" dentro do hospital "causando asfixia".

"Vi os soldados entrarem no departamentobonus real betcirurgia especializada", disse Khader Al-Zaanoun.

"Vi seis tanques dentro do hospital e maisbonus real betuma centenabonus real betsoldados; eles entraram no departamentobonus real betemergência principal, alguns estavam mascarados e gritandobonus real betárabe 'não se mexa, não se mexa'", acrescentou.

Corredores do hospital Al Shifa cheiosbonus real betfumaça após ataquebonus real betIsrael

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Testemunhas relatam que corredores do hospital Al Shifa ficaram cheiosbonus real betfumaça durante ataque das Forçasbonus real betDefesabonus real betIsrael
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Um jornalista dentro do hospital contou que os militares israelenses estão indo sala por sala, andar por andar, interrogando todos — funcionários e pacientes — e são acompanhados por médicos e pessoasbonus real betlíngua árabe.

As pessoas que se refugiaram no centro médico foram forçadas a se reunir no pátio e algumas estão sendo submetidas a controlesbonus real betsegurança.

Ele acrescentou que o Exército israelense tem "controle absoluto" e que nenhum tiroteio estava ocorrendo.

Um porta-voz do Ministério da Saúdebonus real betGaza disse que Israel informou que "atacaria o complexo hospitalar al-Shifa nos próximos minutos", informou a emissora árabe Al Jazeera.

Segundo Ashraf al-Qidra, as autoridadesbonus real betGaza informaram a Cruz Vermelha sobre o aviso.

A OMS alertou na segunda-feira (13/11) que a situação no hospital está se deteriorando rapidamente e, segundo alguns relatos, até 200 corpos foram enterradosbonus real betuma vala comum.

Pessoas estão morrendo depois que equipamentos hospitalares vitais pararambonus real betfuncionar devido a cortesbonus real betenergia, disse o diretor do hospital.

Como resultado, dezenasbonus real betbebês prematuros e 45 pacientes renais que precisambonus real betdiálise não podem ser tratados adequadamente, informou um porta-voz da OMS na segunda-feira.

As Forçasbonus real betDefesabonus real betIsrael disseram que entregaram suprimentos médicos, incluindo incubadoras, ao hospital, mas uma organizaçãobonus real betajuda humanitária disse que os equipamentos não são necessários — na verdade, falta combustível para alimentá-los.

Crianças no hospital Al Shifa

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, OMS alertou que situação no hospital está se deteriorando rapidamente

EUA se pronunciam

"Não apoiamos atacar um hospital pelo ar e não queremos ver um tiroteiobonus real betum hospital, onde pessoas inocentes, indefesas, doentes, tentando obter os cuidados médicos que merecem, sejam pegas no fogo cruzado", disse um porta-voz do Conselhobonus real betSegurança Nacional da Casa Branca.

Ele também reiterou o apelo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na terça-feira passadabonus real betque hospitais e pacientes devem ser protegidos.

Em outro desdobramento, Biden e o primeiro-ministrobonus real betIsrael, Benjamin Netanyahu, falaram por telefone.

A Casa Branca disse que os dois líderes "discutiram longamente os esforços contínuos para garantir a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas, incluindo muitas crianças e vários americanos".

A operação militarbonus real betIsrael no hospital al-Shifa ocorre poucas horas depoisbonus real betos EUA corroborarem, a partirbonus real betdadosbonus real betinteligência, as alegaçõesbonus real betIsraelbonus real betque o Hamas estava usando o subterrâneo do hospital Al-Shifa como centrobonus real betcomando, o que o grupo palestino nega.

O Hamas acusou os EUA, junto com Israel,bonus real betserem "totalmente responsáveis" pelo ataque. Também disse que os comentários da inteligência dos EUA forneceram uma "luz verde" para Israel lançarbonus real betofensiva.

'Quase um cemitério'

Funcionários dentro do hospital dizem ser impossível sair sem correr riscos.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta segunda-feira no X (antigo Twitter) que "os constantes tiros e bombardeios na área exacerbaram as circunstâncias já críticas" no centro médico.

Vários relatosbonus real betdentro do hospital dizem não haver comida ou combustível para acionar os geradores. A energia solar está sendo usada para que algumas instalações sigam funcionando.

Christian Lindmeier, porta-voz da OMS, disse na segunda-feira que "nas proximidades do hospital há cadáveres que não podem ser cuidados, nem mesmo enterrados ou levados para qualquer tipobonus real betnecrotério".

"O hospital não está mais funcionando como deveria. É quase um cemitério", afirmou.