O chocante relatoblazer com site de apostassobreviventeblazer com site de apostasnaufrágio que matou ao menos 78 migrantes na Grécia:blazer com site de apostas

Ele é um dos 12 paquistaneses sobreviventes,blazer com site de apostasum totalblazer com site de apostas104 pessoas resgatadas com vida. O barcoblazer com site de apostaspesca afundou no Mediterrâneo na madrugadablazer com site de apostas14blazer com site de apostasjunhoblazer com site de apostascircunstâncias controversas.

"Havia egípcios e sírios com família no convés. Eu estava na parte do meio, com vários outros paquistaneses. Também havia paquistaneses no porão", diz Muhammad.

Ele conta que não havia mulheres paquistanesas a bordo, mas viu duas crianças na faixablazer com site de apostas10 ou 11 anos. Havia cercablazer com site de apostas100 paquistaneses no convés, e o restante estava embaixo, ele acrescenta.

Não há consenso, no entanto, sobre o númeroblazer com site de apostaspaquistaneses no barco. As autoridades paquistanesas afirmam que 300 cidadãos estavam a bordo, mas Muhammad insiste que eram 350.

"Quando saímos do esconderijo anterior (na Líbia), sabíamos quantos paquistaneses estavam entre nós", diz ele.

"Mas não sabíamos quantos sírios e egípcios estavam com a gente. Sabíamos o número exatoblazer com site de apostaspaquistaneses que estavam com a gente. Sabíamos até quem eram seus agentes."

'Espancado e forçado a sentar'

Assim como muitos sobreviventes, ele menciona as condições horríveis a bordo e o tratamento desumano recebido durante as seis noites e cinco diasblazer com site de apostasque esteve no mar.

"Egípcios e líbios nos espancavam e nos obrigavam a sentar", diz ele.

"Não tínhamos permissão para levantar. Não podíamos nem sequer esticar as pernas. Eles também não nos deixavam falar um com o outro."

Eles ficaram sem comida e água — e foram forçados a beber água do mar.

"Não havia banheiro. Tínhamos que urinar no oceano", diz ele.

Nos últimos dois a três dias, ele conta que a embarcação continuou dando voltas no mesmo trecho,blazer com site de apostas20 a 25 km, do Mediterrâneo.

Ele afirma que três embarcações se aproximaram do barcoblazer com site de apostaspesca nas 24 horas antes do mesmo afundar. E descreve as duas primeiras como "naviosblazer com site de apostascarga" que forneceram água e comida aos refugiados.

A BBC identificou, por meioblazer com site de apostasdadosblazer com site de apostasrastreamento marítimo, estas duas embarcações que se aproximaram do barcoblazer com site de apostaspesca no dia 13blazer com site de apostasjunho.

Os proprietáriosblazer com site de apostascada uma das embarcações disseram que a guarda costeira grega havia solicitado que eles fornecessem suprimentos.

'Gritando por socorro'

Ao descrever o último dia, Muhammad se emociona pela primeira vez.

"As pessoas gritavam por socorro e algumas agitavam as camisetasblazer com site de apostasdesespero", diz ele.

Ele é incapazblazer com site de apostasdescrever a última embarcação que se aproximou deles.

"Erablazer com site de apostasnoite, então não sei", afirma. "Havia luzes grandes no navio."

"Eu estava sentado na parteblazer com site de apostastrás, e aquele navio estava na frente. As pessoas lá (na frente) disseram que (o navio) jogou cordas", afirma.

"Eu estava sentado do lado direito do barco, o barco afundou do mesmo lado, e nós pulamos."

As autoridades gregas dizem que maisblazer com site de apostasduas horas antes do barco virar, a guarda costeira tentou amarrar uma corda ao barco para que pudessem subir a bordo e avaliar a situação.

Eles alegam que as pessoas a bordo tentaram desamarrá-la, dizendo que queriam viajar para a Itália.

A guarda costeira grega negou as acusaçõesblazer com site de apostasque eles estavam rebocando o barco quando o mesmo afundou ou que eles eram os culpados.

Muhammad também conta que o motor paroublazer com site de apostasfuncionar meia hora antes do barco afundar, e as pessoas no porão foram autorizadas a subir para o convésblazer com site de apostaspânico.

Ele estava então dentro d'água.

"Cercablazer com site de apostasquatro a cinco navios cargueiros estavam na área depois que o nosso barco afundou", diz ele.

"Eles nos cercaram pelos quatro lados, mas estavam a alguma distância e não chegaram perto, mas deixaram uma lancha."

"Eu estava nadando na direção dela quando encontrei uma garrafa vaziablazer com site de apostas1,5 litro. Me agarrei a ela enquanto tentava chegar lá."

"Tinha um sírio e um egípcio na minha frente, eles tinham um pequeno tubo. Me juntei a eles e nadamos por cercablazer com site de apostasmeia hora a 40 minutos. Depois a lancha nos resgatou."

Muhammad estava desempregado no Paquistão e diz que partiublazer com site de apostasbuscablazer com site de apostasuma vida melhor.

Ele pagou 2,5 milhõesblazer com site de apostasrúpias paquistanesas (cercablazer com site de apostasR$ 41,5 mil) pela travessia, voandoblazer com site de apostasKarachi, no Paquistão, para Dubai, depois para o Egito e finalmente pousando na cidade líbiablazer com site de apostasBenghazi.

Ele espera agora ganhar a vida aqui na Grécia.

Muhammad conta que conversou comblazer com site de apostasfamília na cidadeblazer com site de apostasGujranwala,blazer com site de apostasPunjabi, no Paquistão — e eles estão "aliviados" por ele estar vivo.