Artista restaura corcassino que da bonusbrasileiros fotografados às vésperas da abolição:cassino que da bonus

Colagem com retrato antes e depois da restauração

Crédito, Marina Amaral

Legenda da foto, Legenda da foto original diz apenas 'tipos negros'

"Até descobrir esses 22 retratos atravéscassino que da bonusuma bibliotecacassino que da bonusBerlim", diz ela à BBC News Brasil. Encontrar fotografiascassino que da bonusescravos do século 19 é algo raro. Nas poucas vezescassino que da bonusque eram retratatos, era como parte da propriedadecassino que da bonusalgum grande senhorcassino que da bonusescravos.

Legenda dizia apena 'moça cafuza', nome que se dava a mestiçocassino que da bonusnegro e índio

Crédito, Marina Amaral

Legenda da foto, Pelas roupas e adereços desta moça retratada, e possível que ela fosse livre

Mesmo sobre o ensaiocassino que da bonusAlberto Henschel não há muitas informações. "O que se sabe é que elas chamaram muita atenção na época porque ele tentou retratá-los com um certo nívelcassino que da bonusdignidade que não era comum", diz Marina.

Henschel era um fotógrafo profissional alemão que se tornou um dos pioneiros da fotografia no Brasil no século 19 e chegou a retratar a a monarquia brasileira, incluindo o imperador Dom Pedro 2º ecassino que da bonusfamília. Seus primeiros estúdios foramcassino que da bonusRecife ecassino que da bonusSalvador. A partircassino que da bonus1870, ele passou a atuar também no Riocassino que da bonusJaneiro ecassino que da bonusSão Paulo.

É possível que entre os negros retratados por Henschel também houvesse homens e mulheres livres —cassino que da bonusluta por liberdade era constante e muitos conseguiram conquistarcassino que da bonusprópria liberdade antes das leis que foram progressivamente abolindo a escravidão, até o seu fim definitivo com a Lei Aurea,cassino que da bonus1888.

O processocassino que da bonuscolorir

Para Marina, colorir as fotos ajuda a trazer o observador para mais perto das pessoas retratadas.

"Aplicar cores a esses fotos permite que as pessoas criem uma empatia maior, humaniza as vítimas. Fotos monocromáticas parecem uma coisa quase irreal, parece que aconteceu há tanto tempo, que não foicassino que da bonusverdade", afirma.

Retrato original diz apenas 'moça cafuza'

Crédito, Marina Amaral

Legenda da foto, Este retrato foi o primeiro colorido por Marina Amaral paracassino que da bonussérie sobre escravidão no Brasil

"Mas, com cor, ainda maiscassino que da bonusum mundo tão cheiocassino que da bonusestímulos, é mais fácilcassino que da bonusentender, aproxima. Eles passam a ser pessoas como a gente, e não só personagenscassino que da bonuslivros."

Marina passa cercacassino que da bonustrês a cinco horas colorindo cada foto - caso os originais estejamcassino que da bonusbom estado. As que estão mais danificadas e precisamcassino que da bonusrestauração antes demoram muito mais.

"A segunda foto da série (veja abaixo) demorou entre 10 e 12 horas, porque tive que limpar as partes danificadas."

Marina explica que o processocassino que da bonusdescobrir as corescassino que da bonusfotos antigas é uma misturacassino que da bonuspesquisa histórica com escolhas artísticas.

Para retratar o tomcassino que da bonuspelecassino que da bonuscada um, ela faz uma interpretação a partir da escalacassino que da bonuscinza das fotos originais.

Segunda foto da série, tiradacassino que da bonusRecife

Crédito, Marina Amaral

Legenda da foto, Esta é a segunda foto da série e foi tiradacassino que da bonusRecife

"Como não temos muitas informações sobre as pessoas, é uma interpretação mais artística", diz ela.

"No caso da roupa dos escravos, sei que eles jamais poderiam usar tons muito chamativos. Usavam muito branco e creme. Uso como referência pinturas históricas e desenhos que foram feitos na época", explica.

"Olhando para as fotos também é possível saber onde as roupas estavam mais desgastadas e sujas."

Impacto

"Foi a primeira que eu fiz algo relacionado à história do Brasil que gerou um impacto tão grande", diz Marina, sobre a reação positiva que os dois primeiros trabalhos da série tiveram nas redes sociais.

Inicialmente, ela ia apenas postar as fotos emcassino que da bonusrede, mas quando viu a reação decidiu fazer algo maior. "Resolvi convidar alguns professores e autores brasileiros parar dar um contexto para as fotos. A idéia principal é apresentar a história do Brasil para os meus seguidorescassino que da bonusfora, já que a maior parte do meu público é da Europa e dos Estados Unidos", diz ela. As legendas são publicadascassino que da bonusinglês e português.

"E também que falem dos impactos desse período nos diascassino que da bonushoje, porque vivemos as consequências da escravidão todos os dias."

Não foi a primeira vez que emoção contidacassino que da bonusfotos antigas chamou a atenção da artista. Seus trabalhos mais famosos,cassino que da bonusque coloriu as fotos das vítimas dos camposcassino que da bonusconcentraçãocassino que da bonusAuschwitz, também causaram grande impacto.

"Você pode ver o quanto ela está sofrendo, no entanto, ela tem uma coragem assombrosacassino que da bonusseu olhar", disse Marina à BBC quando restaurou a imagemcassino que da bonusCzesława Kwoka (abaixo),cassino que da bonus2018.

Fotocassino que da bonusCzesława Kwoka feita no campocassino que da bonusconcentraçãocassino que da bonusAuschwitz e colorida digitalmente por Marina Amaral

Crédito, Marina Amaral

Legenda da foto, Czesława Kwoka foi uma das vítimas dos camposcassino que da bonusconcentraçãocassino que da bonusAuschwitz cujas fotos Marina coloriu digitalmente

Czesława tinha apenas 14 anos quando foi levada ao campocassino que da bonusconcentração,cassino que da bonus13cassino que da bonusdezembrocassino que da bonus1942. Foi morta três meses depois, uma das 11 milhõescassino que da bonusvítimas do holocausto.

Marina também tem outros trabalhos conhecidos, como a colorizaçãocassino que da bonusfotos históricas, como as do dia D, quando os aliados desembarcaram na França durante a Segunda Guerra Mundial.

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