A cidade da Alemanha construída com 72 mil toneladastrung pham pokerdiamantes:trung pham poker
Mas foi um evento violento o responsável por essa inusitada característicatrung pham pokerNördlingen: o impactotrung pham pokerum asteroide com a Terra há 15 milhõestrung pham pokeranos.
Pedras brilhantes
Viajando a uma velocidade estimadatrung pham poker25 km por segundo, o asteroidetrung pham poker1 kmtrung pham pokercomprimento bateu no solo com força, formando uma crateratrung pham poker26 kmtrung pham pokerdiâmetro. É nesse ponto que fica o povoadotrung pham pokerNördlingen.
O impacto submeteu o solo rochoso a tanto calor e a tanta pressão que bolhastrung pham pokercarbono dentro das pedras se converteramtrung pham pokerpequenos diamantes - todos com menostrung pham poker0,2 milímetros, quase invisíveis ao olho humano.
Como não sabiam que a pedra, chamada suevita, estava salpicadatrung pham pokerdiamantes, os moradores construíram edifícios quase que completamente com essa rocha, fazendotrung pham pokerNördlingen um povoado sem igualtrung pham pokerquase todo o planeta.
"Tudo o que está dentro dos muros da cidade foi feito com a rocha que foi impactada pelo asteroide", conta Roswitha Feil, moradora da cidade.
Mas ainda mais estranho é o fatotrung pham pokerque os moradores só descobriram recentemente a origem da cratera onde foi erguida a cidade onde vivem.
Como nunca haviam pensado seriamente sobre o brilho provenientetrung pham pokersuas casas, eles estavam convencidostrung pham pokerque o povoado havia sido construído na crateratrung pham pokerum vulcão extinto. A história só mudou quando os geólogos americanos Eugense Shoemaker e Edward Chao visitaram a cidade, na décadatrung pham poker1960.
Depoistrung pham pokerestudar a paisagem à distância, os cientistas notaram que a cratera não cumpria os critérios própriostrung pham pokeruma vulcão. Então eles viajaram até o local para provartrung pham pokertese: atrung pham pokerque o buraco havia se formadotrung pham pokercima para baixo.
A dupla não precisoutrung pham pokermuito tempo para confirmar a hipótese: ao explorar o muro da igrejatrung pham pokerNördlingen, imediatamente descobriu o acúmulotrung pham pokerpedras preciosas.
"Na escola, nos ensinaram que nossa terra é assim por causatrung pham pokerum vulcão", lembra Feil. "Mas depois que se descobriu que era por causatrung pham pokerum asteroide, todos os livrostrung pham pokerhistória foram mudados", conta.
Pouco depois da visita dos americanos, geólogos locais estimaram que os muros e prédios da cidade continham aproximadamente 72 mil toneladastrung pham pokerdiamantes.
Lugar único
A suevita pode ser encontradatrung pham pokeroutras partes do mundo, onde ocorreram impactos semelhantes, mas não há nenhum lugar com concentração tão grandetrung pham pokerpedras preciosas como Nördlingen.
E caminhando pelas ruas tranquilas depoistrung pham pokerdescer da torre, protegido do frio pelas casas coloridastrung pham pokerseu centro histórico e do muro que rodeia Nördlingen, posso ver como as paredes brilham toda vez que os raiostrung pham pokersol passam por entre as nuvens.
"É algo único", me diz Stefan Hölzl, geólogo e diretor do museu RiesKrater. Abrigadotrung pham pokerum estábulo do século 16, o espaço educa seus visitantes sobre como o impacto do asteroide mudou o futuro da cidade. Em seis locais há vitrines com pedaços do meteorito.
"Há lugares no mundo onde esse tipotrung pham pokermaterial foi usadotrung pham pokerconstruções, mas nunca na mesma proporção daqui", diz Hölzl, enquanto vemos as vitrines. "Aqui se utilizou as pedrastrung pham pokertoda a cidade", acrescenta.
E não são apenas os prédios que refletem eventostrung pham pokermilhõestrung pham pokeranos atrás.
Além do muro da cidade, florestastrung pham pokerpinheiros e coníferas que lembram o período Jurássico rodeiam a cratera, alimentadas pelo solo extremamente fértil da região atingida pelo asteroide. Pedreiras e minastrung pham pokersuevita estão distribuídas pela paisagem.
Hölzl me diz que a crateratrung pham pokerNördlingen é tão particular que os astronautas das missões Apollo 14 e Apollo 16 visitaram o local antestrung pham pokerviajar para a Lua. A ideia era se familiarizar com as rochas que eles poderiam encontrar no espaço e saber quais deveriam trazertrung pham pokervolta para a Terra.
"Recebemos visitas da Nasa. Astronautas da Agência Espacial Europeia estiveram aqui há duas semanas", conta o cientista antes me levar a uma sala do museu onde se exibe uma pedra lunar, recordaçãotrung pham pokeruma das missões Apollo à Lua.
Apesartrung pham pokertudo, muitos habitantes parecem não dar grande importância ao fatotrung pham pokerviverem rodeadostrung pham pokermilhõestrung pham pokerpequenos diamantes.
"Nós os vemos todos os dias, para a gente não é nadatrung pham pokerespecial", me diz uma mulher enquanto sai da igreja.
Para Hölzl, que viviatrung pham pokerMunique antestrung pham pokerse mudar para Nördlingen, causa surpresa a ideiatrung pham pokerque a pessoas não se importam com a geologia única do local. "Eles não acreditam que seja algo importante, e se perguntam por que tanta gentetrung pham pokertodo o mundo visita a cidade", diz.
Segundo ele, Nördlingen é tão importante quanto a pedra lunar exposta no museu que dirige. "A verdade é que tudo aqui está conectado com eventos que ocorreram há milhõestrung pham pokeranos. O presente é um produto do passado."
- trung pham poker Leia a versão original trung pham poker dessa reportagem (em inglês) no site BBC Travel.