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Os animais que detectam desastres naturais:bônus betano free bet
Segundo relatosbônus betano free bettestemunhas, elefantes correram para os terrenos mais altos, flamingos abandonaram áreasbônus betano free betninhosbônus betano free betlocais baixos e cães se recusaram a sairbônus betano free betcasa. Na aldeia costeirabônus betano free betBang Koey, na Tailândia, habitantes locais relataram ter visto uma manadabônus betano free betbúfalos na praia subitamente levantar as orelhas, olhar para o mar e debandar para o topobônus betano free betum morro próximo poucos minutos antesbônus betano free beto tsunami chegar.
"Sobreviventes também relataram terem visto animais, como vacas, cabras, gatos e pássaros, movimentando-se deliberadamente para o interior pouco depois do terremoto e antes da chegada do tsunami", diz Irina Rafliana, que fez partebônus betano free betum grupo consultivo da Estratégia Internacional para Riscosbônus betano free betDesastres das Nações Unidas (UNISDR) e agora é pesquisadora do Instituto Alemão para o Desenvolvimentobônus betano free betBonn, na Alemanha. "Muitos dos sobreviventes correram junto com esses animais ou imediatamente depois deles."
Rafliana relembra histórias similares relacionadas ao seu campobônus betano free bettrabalhobônus betano free betoutros desastres, com o tsunamibônus betano free bet2010, gerado por um terremoto subaquático pertobônus betano free betSumatra, que matou cercabônus betano free bet500 pessoas nas ilhas Mentawai, na Indonésia. Também nesse caso, houve relatosbônus betano free betque alguns animais, como elefantes, reagiram como se tivessem algum tipobônus betano free betconhecimento precoce do evento. E, poucas semanas atrás, uma tartaruga recém-libertada deu meia-volta subitamente dois dias antes da erupção vulcânicabônus betano free betTonga,bônus betano free betjaneirobônus betano free bet2021.
Não existem sistemasbônus betano free betalerta precocebônus betano free betmuitas áreas atingidas regularmente por desastres naturais. Em 2017, a Organização Meteorológica Mundial concluiu que os governosbônus betano free betcercabônus betano free bet100 países ainda não possuem sistemasbônus betano free betalerta precoce para os desastres naturais a que estão sujeitos.
Esses relatosbônus betano free betcomportamentos dos animais antes dos desastres levaram alguns pesquisadores a dedicar atenção científica séria à teoriabônus betano free betque os animais podem ter sistemas próprios que os alertam sobre desastres naturais iminentes. Isso levanta uma questão fascinante: os animais poderiam fornecer sistemas naturaisbônus betano free betalerta precoce para os seres humanos?
Os relatos são antigos
A referência mais antiga registrada sobre comportamentos incomuns dos animais antesbônus betano free betum desastre natural databônus betano free bet373 a.C., quando o historiador grego Tucídides relatou que ratos, cães, cobras e doninhas abandonaram a cidadebônus betano free betHélice, na Grécia, dias antesbônus betano free betum terremoto catastrófico.
Existem descrições similaresbônus betano free betoutros momentos da história humana. Minutos antes do terremotobônus betano free betNápoles, na Itália,bônus betano free bet1805, os bois, carneiros, cães e gansos supostamente começaram a emitir sinaisbônus betano free betalarmebônus betano free betuníssono. E há relatosbônus betano free betque cavalos correrambônus betano free betpânico pouco antes do terremotobônus betano free betSão Francisco, nos Estados Unidos,bônus betano free bet1906.
Mesmo com tecnologia avançada, pode ser difícil detectar muitos tiposbônus betano free betdesastres naturais iminentes. No casobônus betano free betterremotos, por exemplo, os sismógrafos somente começam a mover-se e registrar oscilações no papel quando a terra já começou a tremer.
Previsões confiáveis exigem sinais precursores - e, até o momento, os cientistas não encontraram nenhum indício característico que possa ser identificado antes dos grandes terremotos. Por isso, alguns cientistas estão cada vez mais dispostos a considerar sinaisbônus betano free betalerta menos ortodoxos, como o comportamento dos animais.
"Mesmo com toda a tecnologia disponível hojebônus betano free betdia, não conseguimos prever adequadamente os terremotos, nem a maior parte das catástrofes naturais", afirma Charlotte Francesiaz, líderbônus betano free betuma equipebônus betano free betornitólogos do Escritório Francês da Biodiversidade (OFB) e parte do projeto Kivi Kuaka, que está examinando como as aves migratórias que cruzam o Oceano Pacífico parecem ser capazesbônus betano free betdesviar-sebônus betano free bettempestades e outros perigos.
Rastreamento remoto
Uma das pesquisas mais importantes sobre a forma como os animais podem prever desastres naturais foi conduzida cinco anos atrás por uma equipe liderada por Martin Wikelski do Instituto Max Planckbônus betano free betComportamento Animal, na Alemanha.
O estudo envolveu registros dos padrõesbônus betano free betmovimentobônus betano free betdiferentes animais (vacas, carneiros e cães) - um processo conhecido como rastreamento remoto -bônus betano free betuma fazenda na regiãobônus betano free betMarcas, na Itália, que é sujeita a terremotos. Colares com chips foram colocadosbônus betano free bettodos os animais e enviaram dadosbônus betano free betmovimentação para um computador centralbônus betano free betintervalosbônus betano free betminutos, entre outubrobônus betano free bet2016 e abrilbônus betano free bet2017.
Durante esse período, as estatísticas oficiais registraram maisbônus betano free bet18 mil terremotos na região, desde tremores minúsculos com apenas 0,4 grausbônus betano free betmagnitude até uma dúziabônus betano free bettremoresbônus betano free betmagnitude 4 ou acima - incluindo o devastador terremotobônus betano free betNórcia, com magnitudebônus betano free bet6,6 graus.
Os pesquisadores encontraram evidênciasbônus betano free betque os animais da fazenda começaram a mudarbônus betano free betcomportamento até 20 horas antes dos terremotos. Sempre que os animais monitorados, coletivamente, apresentavam 50% mais atividade por um períodobônus betano free betmaisbônus betano free bet45 minutos, os pesquisadores previram terremotosbônus betano free betmagnitude superior a 4,0. Sete dos oito terremotos fortes foram previstos corretamente desta forma.
"Quanto mais próximos os animais estavam do epicentro do tremor iminente, mais cedo eles mudavam seu comportamento", afirmou Wikelskibônus betano free bet2020, quando o estudo foi publicado. "Este é exatamente o esperado quando mudanças físicas ocorrem com mais frequência no epicentro do terremoto iminente e tornam-se mais fracas com o aumento da distância."
Outro estudo conduzido por Wikelski, que acompanhou os movimentosbônus betano free betcabras monitoradas nas encostas vulcânicas do Monte Etna, na Sicília (Itália), também concluiu que os animais pareciam sentir antecipadamente quando o Etna entrariabônus betano free beterupção.
Já a ecologista comportamental Rachel Grant - agora na Universidade South Bank,bônus betano free betLondres - encontrou resultados similares na Cordilheira dos Andes. Ela realizou monitoramento remoto dos padrõesbônus betano free betmovimentação dos animais, utilizando câmeras acionadas por movimentos no Parque Nacional Yanachaga, no Peru, por um período que incluiu o terremotobônus betano free betContamanabônus betano free betmagnitude 7,0bônus betano free bet2011.
"O númerobônus betano free betanimais gravados pelas câmeras começou a cair cercabônus betano free bet23 dias antes do terremoto - e a redução se acelerou oito dias antes do tremor", segundo Grantbônus betano free betseu relatóriobônus betano free betpesquisabônus betano free bet2015. "Nos dias 10, 6, 5, 3 e 2 antes do terremoto - e no próprio dia do tremor - não foi registrado nenhum movimento dos animais, o que é muito incomum."
Essencialmente, Grant também encontrou evidências do que poderá estar acionando as mudançasbônus betano free betcomportamento dos animais locais - uma sériebônus betano free betfortes perturbações das cargas elétricas da atmosfera local a cada dois a quatro minutos, que começam duas semanas antes do tremor. Foi registrada uma flutuação particularmente grande cercabônus betano free betoito dias antes do terremotobônus betano free betContamana - o que coincide com o início do segundo estágiobônus betano free betdesaparecimento dos animais da região.
Os cientistas agora estão explorando se essas perturbações eletromagnéticas na atmosfera antes dos terremotos poderão ser um sinalbônus betano free betalertabônus betano free bettremores iminentes que os animais podem sentir.
Os terremotos são invariavelmente precedidos por um períodobônus betano free betque surgem fortes tensões nas rochas profundas. Essas tensões são conhecidas por criarem cargas eletrônicas chamadasbônus betano free bet"buracos positivos". Essas portadorasbônus betano free betcargas eletrônicas têm alta mobilidade e podem fluir rapidamente da crosta para a superfície da Terra, onde ionizam moléculasbônus betano free betar acima do local onde elas surgem.
Essa ionização foi observada antesbônus betano free betterremotosbônus betano free bettodo o mundo. À medida que esses buracos positivos fluem, eles também geram ondas eletromagnéticasbônus betano free betultrabaixa frequência, fornecendo um sinal adicional que alguns animais podem ser capazesbônus betano free betcaptar.
"Os precursoresbônus betano free betterremotos não são bem documentados cientificamente", segundo Matthew Blackett, professorbônus betano free betgeografia física e riscos naturais da Universidadebônus betano free betCoventry, no Reino Unido. Mas ele afirma que alguns cientistas defendem a teoriabônus betano free betque os animais poderão ter um mecanismo evoluídobônus betano free betfugabônus betano free betsismos.
"Talvez eles detectem ondasbônus betano free betpressão antes da chegada dos terremotos ou talvez detectem mudanças no campo elétrico como linhasbônus betano free betfalha quando a rocha começa a comprimir-se. Os animais também contêm [no corpo] muito ferro, que é sensível ao magnetismo e aos campos elétricos", explica Blackett.
Os buracos positivos poderão também causar o surgimentobônus betano free betcertas substâncias tóxicas antes dos terremotos. Se eles entrarembônus betano free betcontato com a água, por exemplo, podem acionar reações oxidantes que criam o agente lixiviador peróxidobônus betano free bethidrogênio. Reações químicas entre as portadorasbônus betano free betcarga e a matéria orgânica do solo poderão gerar outros produtos desagradáveis, como o ozônio.
Dias antes do terremotobônus betano free betGujarat, na Índia,bônus betano free betmagnitude 7,7bônus betano free bet2001, satélites captaram um pico dos níveisbônus betano free betmonóxidobônus betano free betcarbono sobre uma regiãobônus betano free bet100 km2bônus betano free betvolta do que viria a ser o epicentro do terremoto. Cientistas indicaram que o gás monóxidobônus betano free betcarbono poderá ter sido forçado para fora da terra devido ao acúmulobônus betano free bettensão nas rochas à medida que a pressão do tremor se acumulava.
Naturalmente, muitos animais possuem aparelhos sensoriais altamente desenvolvidos que podem ler uma sériebônus betano free betsinais naturais dos quais dependem suas vidas. Por isso, parece perfeitamente possível que alguns animais possam ser capazesbônus betano free betcaptar precursoresbônus betano free betterremotos. Eles podem detectar substâncias desagradáveis pelo olfato, captar ondasbônus betano free betbaixa frequência e perceber o ar ionizado pelas sensações no pelo ou nas penas.
Animais como alertabônus betano free betterremotos
Com a enorme dificuldade enfrentada para prever os terremotos, essas descobertas trazem a questão: os seres humanos realmente poderão prever terremotos observando os animais e assim poder avisar as pessoas do que está por acontecer?
Em um estudobônus betano free bet2020, Wikelski e seus colegas formaram um protótipobônus betano free betsistemabônus betano free betalerta precocebônus betano free betterremotos utilizando locaisbônus betano free betmonitoramento da atividade dos animais, com basebônus betano free betdados das suas pesquisas na Itália.
Ele estimou que animaisbônus betano free betcriação acima do pontobônus betano free betorigem do terremoto iminente que fossem capazesbônus betano free betpercebê-lobônus betano free betalguma forma exibiriam atividadebônus betano free bet18 horas antes do tremor. Animais situados a 10 kmbônus betano free betdistância do epicentro deveriam exibir sinaisbônus betano free betalerta oito horas mais tarde, seguidosbônus betano free betmais oito horas por animaisbônus betano free betfazendas a 20 kmbônus betano free betdistância.
"Se isso der certo, indicará a iminênciabônus betano free betum terremoto nas próximas duas horas", afirma ele.
Os pesquisadores precisarão observar um número maiorbônus betano free betanimais por períodosbônus betano free bettempo mais longosbônus betano free betdiferentes regiões sujeitas a terremotosbônus betano free betvárias partes do mundo antes que eles possam ser utilizados para prever tremores. Para isso, Wikelski e outros estão buscando a ajudabônus betano free betIcarus - o sistema globalbônus betano free betobservaçãobônus betano free betanimais da Estação Espacial Internacional - para reunir dadosbônus betano free betmovimentosbônus betano free betanimaisbônus betano free bettodo o planeta.
Icarus (siglabônus betano free betinglêsbônus betano free betCooperação Internacional para a Pesquisabônus betano free betAnimais Usando o Espaço e também referência à mitologia grega) é uma iniciativa formadabônus betano free bet2002 por cientistasbônus betano free betcolaboração global. Seu objetivo é oferecer um sistema precisobônus betano free betobservação globalbônus betano free betuma sériebônus betano free betpequenos animais rastreados (aves, por exemplo) para fornecer dados e indicações sobre a interação entre a vida animal do planeta e seus sistemas físicos.
Paralelamente, a China já criou um sistemabônus betano free betalertabônus betano free betterremotos, instalado no seu escritóriobônus betano free betterremotosbônus betano free betNanning, no sul do país, que monitora o comportamentobônus betano free betanimais que ficam muito mais próximos do solo - especificamente, cobrasbônus betano free betfazendas ao longobônus betano free betuma ampla região sujeita a terremotos.
As cobras possuem um poderoso conjuntobônus betano free betmecanismos sensoriais para detectar minúsculas alteraçõesbônus betano free betaspectos do seu ambiente. Foram,bônus betano free betparte, mudanças súbitas no comportamento das cobras e outros animais que alertaram as autoridades para evacuar a cidade chinesabônus betano free betHaicheng,bônus betano free bet1975, pouco antesbônus betano free betum grande terremoto - uma ação que salvou um incontável númerobônus betano free betvidas.
"De todas as criaturas da Terra, as cobras talvez sejam as mais sensíveis aos terremotos", afirmou Jiang Weisong, então diretor do escritóriobônus betano free betNanning, ao jornal China Dailybônus betano free bet2006. "Quando um terremoto está por acontecer, as cobras saem dos seus ninhos, mesmo no frio do inverno."
Aves fogembônus betano free bettempestades
Os terremotos não são os únicos desastres que os animais parecem conseguir detectar com antecedência. As aves estão sendo cada vez mais estudadas por aparentemente poderem identificar a aproximaçãobônus betano free betoutros desastres naturais.
Em 2014, cientistas que rastreiam mariquitas-de-asa-amarela nos Estados Unidos registraram um exemplo surpreendente do que é conhecido como migraçãobônus betano free betevacuação. Essas aves começaram a sair do seu localbônus betano free betreprodução nas montanhas Cumberland, no leste do Tennessee, e voaram por 700 km - mesmo tendo acabadobônus betano free betvoar por 5 mil km desde o norte da América do Sul.
Pouco depois que as aves voaram, uma terrível sériebônus betano free betmaisbônus betano free bet80 tornados atingiu a região, matando 35 pessoas e causando prejuízosbônus betano free betmaisbônus betano free betUS$ 1 bilhão (R$ 5,2 bilhões).
A indicação parece clara: os pássaros sentirambônus betano free betalguma forma os ciclones se aproximando a maisbônus betano free bet400 kmbônus betano free betdistância. Mas como? Estudos iniciais concentram-se no infrassom - sonsbônus betano free betfundobônus betano free betbaixa frequência inaudíveis para os seres humanos, mas presentesbônus betano free bettodo o ambiente natural.
"Os meteorologistas e físicos sabem há décadas que tempestades com tornados produzem infrassons muito fortes que podem viajar por milharesbônus betano free betquilômetrosbônus betano free betdistância da tempestade", disse na época Henry Streby, biólogo da vida selvagem da Universidade da Califórniabônus betano free betBerkeley, nos Estados Unidos. Ele afirmou ainda que o infrassombônus betano free bettempestades intensas viaja a uma frequência na qual os pássaros estariam sintonizados para ouvir.
Também se acredita que a variaçãobônus betano free betinfrassom seja o mecanismo pelo qual as aves migratórias parecem ser capazesbônus betano free betdesviar-sebônus betano free bettempestadesbônus betano free betvastos cruzamentos oceânicos - uma ideia que agora está sendo analisada pelo projeto Kivi Kuaka, um estudobônus betano free betandamento no Oceano Pacífico.
Esse estudo foi inspirado por um programabônus betano free betrádio que o oficial da marinha francês Jérôme Chardon ouviu sobre o pássaro Limosa lapponica, conhecido como fuselo, que todos os anos viaja 14 mil km para migrar entre a Nova Zelândia e o Alasca.
Como coordenador experientebônus betano free betoperaçõesbônus betano free betresgatebônus betano free bettodo o sudeste asiático e na Polinésia Francesa, Chardon sabia como essa viagem pode ser traiçoeira. Violentas tempestades varrem o Oceano Pacífico e suas comunidadesbônus betano free betilhas isoladas com frequência. Como os fuselos conseguem fazer suas viagens anuais sem enfrentar dificuldades com os riscosbônus betano free bettempestades que estão sempre presentes?
Formadobônus betano free betjaneirobônus betano free bet2021, o projeto envolve uma equipe do Museu Nacionalbônus betano free betHistória Natural da França, que instalou rastreadoresbônus betano free betGPSbônus betano free bet56 avesbônus betano free betcinco espécies diferentes para acompanhar as rotas percorridas através do oceano.
A Estação Espacial Internacional oferece a supervisão, recebendo os sinais dos pássaros durante o voo e observando como eles reagem aos riscos naturais durante o trajeto. E os rastreadores dos pássaros também coletam dados meteorológicos para ajudar a melhorar a formaçãobônus betano free betmodelos climáticos e a previsão do tempobônus betano free bettodo o Pacífico.
O projeto Kivi Kuaka também observará se o comportamento dos pássaros poderá servirbônus betano free betalerta contra riscos iminentes como tsunamis, que, como se sabe, geram padrõesbônus betano free betinfrassom distintos que antecipam as fortes ondas. O projeto pretende testar a possível contribuição das aves para um sistemabônus betano free betalerta precoce que informe a chegada iminentebônus betano free betum tufão ou tsunami, segundo Charlotte Francesiaz.
A equipe está atualmentebônus betano free betprocessobônus betano free betrecuperar os rastreadoresbônus betano free betGPS dos pássaros para examinar se eles reagiram a uma ondabônus betano free betultrassom registrada por balões meteorológicos franceses no Oceano Pacífico poucas horas depois da recente erupção vulcânicabônus betano free betTonga.
Samantha Patrick, bióloga marinha da Universidadebônus betano free betLiverpool, no Reino Unido, também está examinando o infrassom como método utilizado pelas aves para detectar e evitar riscos naturais - e, por extensão, também alertar os seres humanos.
"Acho que podemos dizer que é possível que as aves sejam capazesbônus betano free betsentir mudanças no infrassom", segundo Patrick. No momento, ela está verificando se os albatrozes demonstram preferência por áreasbônus betano free betalto ou baixo infrassom, mas a análise ainda não está completa.
Nem todos os especialistas concordam que os sistemasbônus betano free betalerta precoce com animais seriam uma opção viável para prever desastres naturais. E, mesmo se eles realmente ajudarem, é improvável que os movimentosbônus betano free betanimais isoladamente sejam suficientes. As pessoas precisarãobônus betano free betuma combinaçãobônus betano free betdiversos sistemasbônus betano free betalerta precoce para terem o quadro completo.
Ainda assim, embora ainda não possamos falar com os animais, talvez seja horabônus betano free betprestar mais atenção aos seus avisos.
Leia a íntegra desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.
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