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Movido a urina e fezes: o potencial dos dejetos humanos como combustíveis do futuro:5.5 1xbet
O poder do xixi
Uma abordagem inovadora é transformar urina5.5 1xbeteletricidade com ajuda5.5 1xbetbactérias.
Pesquisadores da Universidade do Oeste da Inglaterra criaram estações compactas5.5 1xbeteletricidade conhecidas como pilhas5.5 1xbetcombustível microbiótico capazes5.5 1xbettransformar xixi5.5 1xbetenergia elétrica que pode ser usada para iluminar salas pequenas ou ligar pequenos aparelhos eletrônicos.
As pilhas5.5 1xbetcombustíveis são únicas por conter bactéria que geralmente é encontrada na parte5.5 1xbetbaixo5.5 1xbetnavios ou plataformas5.5 1xbetpetróleo no oceano. Elas crescem5.5 1xbeteletrodos e se alimentam do material orgânico presente na urina conforme ele passa por elas, produzindo uma pequena corrente5.5 1xbetenergia.
"Essa tecnologia não apenas limpa a água do esgoto, portanto melhora o saneamento e a higiene, como também gera energia ao mesmo tempo", diz Ioannis Ieropoulos, diretor do Centro5.5 1xbetBioenergia5.5 1xbetBristol, líder do projeto e professor da mesma universidade.
Os pesquisadores já usaram as pilhas movidas a xixi para recarregar um smartphone, apesar5.5 1xbetter demorado cerca5.5 1xbet64 horas para encher a bateria totalmente. As pilhas produzem apenas 1 AMP5.5 1xbetcorrente e cerca5.5 1xbet3 volts5.5 1xbeteletricidade. Mas Ieropoulos acredita que será possível aumentar a potência com alguns ajustes ao material e ao processo.
Nas regiões do mundo onde o saneamento e a eletricidade são escassos, o impacto pode ser enorme. No mundo todo, há mais5.5 1xbet2,5 bilhões5.5 1xbetpessoas sem acesso a um saneamento seguro, enquanto 1,2 bilhões não têm eletricidade.
Em julho, a equipe instalou um conjunto5.5 1xbetpilhas5.5 1xbetum banheiro5.5 1xbetuma escola para meninas5.5 1xbetUganda para gerar luz no cubículo e na parte externa para iluminar o caminho5.5 1xbetdireção ao prédio à noite.
E essa tecnologia também pode ser útil a países desenvolvidos. "Há uma enorme quantidade5.5 1xbetágua5.5 1xbetesgoto que é desperdiçada toda hora pelo mundo inteiro", diz ele. "É aí que está o maior potencial para a tecnologia, se conseguirmos implementá-la o mais perto da fonte do esgoto possível. Ela pode criar eletricidade para o uso5.5 1xbeteletrônicos na casa e também diminuir a pressão nas plantas5.5 1xbetesgoto."
Mas o combustível do futuro não está apenas nos nossos dejetos, bem… líquidos.
O potencial do cocô
Pilhas5.5 1xbetcombustível microbiótico podem lidar com os dejetos sólidos do nosso corpo também.
Ieropoulos está trabalhando com pesquisadores nos Estados Unidos através da Fundação Bill & Melinda Gates. Eles estão desenvolvendo técnicas para transformar fezes5.5 1xbetum sedimento que possa passar pelas pilhas.
"Nós temos testado nosso sistema com sedimentos fecais", diz. "É muito mais enriquecido, então os micróbios geram mais energia."
"Sedimentos fecais" pode parecer uma frase estranha no contexto5.5 1xbetenergia limpa, mas esse não é o único projeto da área envolvendo o chamado número dois.
Em Bristol, na Inglaterra, a companhia Wessex Water instalou uma planta5.5 1xbetbiogás no seu tratamento5.5 1xbetesgoto para transformá-lo5.5 1xbet56 milhões5.5 1xbetlitros5.5 1xbetbiometano por dia.
Segundo um relatório feito pela Universidade das Nações Unidas no Japão, se todas as fezes humanas forem transformadas5.5 1xbetbiogás, isso poderia gerar eletricidade para 138 milhões5.5 1xbetlares.
E há outras coisas nojentas escondidas nos canos5.5 1xbetesgoto embaixo5.5 1xbetnossas cidades que poderiam ser utilizadas para o bem.
Combustível5.5 1xbetgordura
Em quase toda cidade do mundo, há bolhas coaguladas5.5 1xbetgordura, óleo e sebo que formam "fatbergs" ("icebergs5.5 1xbetgordura",5.5 1xbetportuguês) que entopem canos.
Entre os maiores descobertos publicamente está um encontrados neste ano nos túneis vitorianos embaixo do bairro5.5 1xbetWhitechapel,5.5 1xbetLondres.
O fatberg5.5 1xbet250 metros - o dobro do comprimento5.5 1xbetum campo5.5 1xbetfutebol do Estádio Wembley - pesava 130 toneladas e levou quase três semanas para ser limpo. Mas5.5 1xbetvez5.5 1xbetser despejado5.5 1xbetum aterro, o bloco5.5 1xbetgordura foi enviado a uma planta5.5 1xbetprocessamento inovador e transformado5.5 1xbet10 mil litros5.5 1xbetbiodiesel que pode ser usado5.5 1xbetônibus e caminhões.
A planta para onde ele foi levado é administrada pela empresa Argent Energy, na cidade5.5 1xbetEllesmere Port, no norte da Inglaterra. A companhia desenvolveu um processo que pode transformar fatbergs sujos e fedorentos5.5 1xbetcombustível limpo ao filtrar o lodo, alterando quimicamente a gordura5.5 1xbetum processo chamado esterificação, e, por fim, destilando-a.
O combustível resultante pode ser misturado com diesel normal para ser usado5.5 1xbetmotores.
"Essas coisas entopem os canos, mas estão cheias5.5 1xbetmateriais que podemos transformar5.5 1xbetcombustível", explica Dickon Posnett, diretor5.5 1xbetdesenvolvimento da Argent Energy.
Posnett estima que entre 300 mil e 400 mil toneladas5.5 1xbetgordura sejam tiradas dos encanamentos britânicos todo ano, enquanto o entupimento causado pela gordura deve custar cerca5.5 1xbetUS$ 18 milhões à cidade5.5 1xbetNova York no período5.5 1xbetcinco anos.
A planta da Argent Energy atualmente recebe cerca5.5 1xbet30 toneladas5.5 1xbetgordura5.5 1xbetencanamentos5.5 1xbetuma só estação5.5 1xbettratamento na cidade5.5 1xbetBirmingham (Inglaterra) toda semana, produzindo cerca5.5 1xbet2 mil litros5.5 1xbetcombustível.
Mas Posnett acredita que a planta seja capaz5.5 1xbetfazer 90 milhões5.5 1xbetlitros5.5 1xbetbiodiesel por ano quando estiver funcionando a pleno vapor.
E não são apenas os fatbergs. "A planta pode lidar com todo tipo5.5 1xbetgorduras e óleos degradados", diz. "Então ela pode pegar algo como uma maionese rançosa ou uma sopa que passou da validade. Recebemos baldes5.5 1xbetmanteiga indiana, por exemplo, que poderia ir para o lixão."
No entanto, outra empresa - a AgriProtein, baseada na Cidade do Cabo - tem uma maneira ainda menos agradável5.5 1xbetlidar com os restos5.5 1xbetcomida.
Ela cria larvas pretas voadoras que devoram os restos e então são mortas, desidratadas e esmagadas para extrair delas um óleo rico que pode ser vendido como um alimento ecofriendly para o gado.
A AgriProtein já tem uma fábrica operando na África do Sul para tratar essas restos, mas5.5 1xbetideia agora está sendo usada com dejetos humanos.
"As moscas amam m****", diz Marc Lewis, diretor da The BioCycle, uma companhia que usa as moscas da AgriProtein para transformar dejetos humanos. Ela criou uma usina piloto5.5 1xbetIsipingo, na África do Sul, onde recebe três toneladas5.5 1xbetfezes5.5 1xbet80 mil banheiros espalhados pela região.
Essa substância malcheirosa então é inoculada5.5 1xbetlarvas jovens, que são mortas 13 dias depois. Lewis prevê que será possível gerar até 940 litros5.5 1xbetóleo por semana com os restos recebidos quando a fábrica estiver5.5 1xbetpleno funcionamento.
Esse óleo é vendido como combustível, mas pode ser usado como ácido láurico, um componente encontrado no óleo5.5 1xbetcoco que é usado na fabricação5.5 1xbetsabonetes e hidratantes.
Lewis acredita que há espaço para mais expansão no futuro. "Com mais pesquisas, podemos levar nosso conhecimento industrial para outros restos que estão se tornando problemáticos globalmente", diz ele. Isso pode incluir esterco ou sobras5.5 1xbetprocessamento5.5 1xbetcarne.
- 5.5 1xbet Leia a versão original desta reportagem 5.5 1xbet no site da BBC Future
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