A controversa decisão que salvou a vida dos astronautas da Apollo 13:7x bet
Uma abordagem direta consiste7x betpartir da Terra a bordo7x betum foguete e ir direto ao satélite natural, pousando verticalmente e retornando para casa no mesmo veículo.
Isso, porém, teria requerido um imenso foguete. No início da corrida espacial, dois modelos foram propostos - o Saturno e o Nova, este7x betmaiores proporções e potencialmente capaz7x betfazer a viagem direta.
O Nova tinha a preferência7x betlideranças da Nasa (a agência espacial americana), incluindo o manda-chuva do programa Apollo, Wehrner Von Braun. O problema é que o foguete consumiria uma quantidade7x betcombustível que encareceria ainda mais a já custosa missão.
Como consequência, o projeto foi abandonado - depois7x betprovocar um imenso debate.
Mas a verdade é que isso começou a selar a (boa) sorte dos astronautas da Apollo 13: se a explosão tivesse acontecido no mesmo ponto7x betum foguete7x betmódulo único como o Nova, não teria havido energia suficiente para trazer a espaçonave7x betvolta ou gerar oxigênio para os astronautas.
Quando a abordagem direta foi descartada, os cientistas da Nasa estudaram usar uma das duas formas7x betrendez-vous, manobra na qual veículos espaciais se encontram no ar: módulos seriam lançados7x betmomentos diferentes para se acoplar no espaço e tornar a viagem menos custosa, por exigir foguetes menores para o lançamento.
Um comboio ficaria na órbita da Terra e outro ao redor da Lua, contendo um módulo7x betaterrissagem.
O problema é que isso exigiria que a maior parte da viagem fosse feita7x betuma única espaçonave, criando a mesma situação mortal para a tripulação que a apresentada pela abordagem direta.
A terceira e última forma, adotada pela Nasa, foi fazer a viagem7x betuma pequena nave modular, levada ao espaço pelo poderoso foguete Saturno. Ela se separaria ao orbitar a Lua, enviando um módulo7x betaterrissagem que depois se ligaria novamente ao módulo7x betcomando para a volta à Terra.
A explosão a bordo da Apollo 13 ocorreu 56 horas após a decolagem, antes da separação entre os módulos7x betcomando e lunar, o que permitiu que a tripulação usasse o último módulo: ele ficou intacto, como uma espécie7x betbote salva-vidas espacial com propulsão, energia e oxigênio próprios.
Os computadores do módulo7x betcomando eram necessários para uma reentrada na atmosfera terrestre, mas precisaram ser recarregados com células7x betcombustível do módulo lunar, algo que seria impossível7x betuma nave7x betmódulo único.
No momento7x betque discutimos uma viagem à Marte, é bem provável que tenhamos as mesmas discussões sobre abordagem que os diretores da Nasa tiveram nos anos 60.
Especialistas como Jerry Woodfill, engenheiro espacial das missões Apolo 11 e 13, não acreditam que o mesmo sistema7x betmódulos será usado.
"É mais provável que utilizemos recursos retirados7x betMarte por missões robóticas precursoras", diz Woodfill.
O fato é que os engenheiros que nos anos 60 defenderam o rendez-vous lunar, apesar da impopularidade, deveriam receber agradecimentos especiais por salvar a vida7x betLovell, Swiggert e Haise.
7x bet Leia a versão original 7x bet dessa reportagem (em inglês) no site BBC Future.