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8 motivos que fazem do polvo o 'gênio' dos oceanos:cbet futebol
Ela observou que um polvo-comum (Octopus vulgaris) caçava caranguejos e os levava paracbet futeboltoca para comê-los. Antes da refeição, no entanto, o animal catou algumas pedras para criar um espéciecbet futebolbarreira e impedir que as presas fugissem.
Segundo Mather, esse e outros exemplos mostram que o polvo tem a capacidadecbet futebolfazer previsões ecbet futebolsequenciar ações.
"Ali estava um animal com uma imagem mental clara do que ele queria. E que conseguiu fazer um planejamento, o que é muito diferentecbet futeboluma simples resposta a um estímulo, mais comumcbet futeboloutros bichos", afirma.
2. Bem equipado
Em 2009, Julian Finn e seus colegas do Museu Victoria,cbet futebolMelbourne, na Austrália, conseguiram demonstrar que polvos sabem usar objetos como ferramentas.
Um grupocbet futebolpolvos-venosos (Amphioctopus marginatus) desenterrava cascascbet futebolcoco que foram jogadas no mar e,cbet futebolseguida, as limpava com jatoscbet futebolágua. Alguns empilhavam cuidadosamente as cascas e as carregavam por até 20 metros para usá-las para montar um abrigo.
Finn chamou a atenção para o fato dessa movimentação deixar o animal mais vulnerável a predadores, por ser mais lenta e dispendiosa. "Isso mostra que o polvo está disposto a aceitar riscoscbet futeboltrocacbet futebolproteção para o futuro", afirma.
3. Brincalhão
Cientistas sempre defenderam que o atocbet futebolbrincar é algo peculiarcbet futebolanimais com elevadas habilidades cognitivas, já que não serve a nenhuma função imediata a não ser a diversão.
Mather quis investigar se polvos sabem brincar e estabeleceu um experimento no Aquáriocbet futebolSeattle (EUA). Ela colocou oito polvos-gigantes (Enteroctopus dofleini)cbet futeboltanques vazios e, ao longocbet futeboldiversos testes, deu a eles frascoscbet futebolplástico.
No início, todos os animais levaram os frascos à boca, descartando-os ao perceberem que não era algo comestível. Depoiscbet futebolum tempo, dois deles começaram a jogar jatoscbet futebolágua nos frascos, que iam rolando até o outro lado do tanque e voltavam aos polvos com a correntecbet futebolágua.
Para Mather e os outros pesquisadores, trata-secbet futeboluma formacbet futebolbrincadeira exploratória, semelhante ao que crianças fazem ao brincarem com objetos desconhecidos.
"Quando um polvo estácbet futeboluma situação nova, a primeira coisa que ele faz é explorar", afirma a cientista.
4. Tentáculos temperamentais
Mather e o biólogo Roland Anderson, do Aquáriocbet futebolSeattle, já tinham tentado estudar a diferença nas personalidadescbet futebolcada polvo.
Profissionais que trabalham com esses animais têm o costumecbet futeboldar nomes a eles porque percebem que cada um se comportacbet futeboluma maneira consistente e diferente dos demais.
Em um experimento com 44 polvos-rubi (Octopus rubescens), um pesquisador visitava o tanque a cada dois dias, colocando seu rosto perto da tampa, tocando os animais com uma escova e oferecendo caranguejos a eles.
Foram observadas 19 respostas diferentes e consistentes. Alguns polvos eram mais passivos, enquanto outros eram mais curiosos.
Em um estudo subsequente, Mather e Anderson encontraram indícioscbet futebolque o polvo transmite traçoscbet futebolsua personalidade à cria. "Essas variaçõescbet futebolpersonalidade permitem que o animal aprenda e se adapte rapidamente", afirma a pesquisadora.
5. Mestre do disfarce
A corrida evolutiva levou animais a desenvolverem muitas maneiras ardilosas para enganarem uns aos outros: das serpentes que se fingemcbet futebolmortas para evitar serem pegas a peixes machos que se passam por fêmeas para aumentar as chancescbet futebolse reproduzirem.
Mas dentre todos os malandros da natureza, o polvo-imitador (Thaumoctopus mimicus) deveria levar o títulocbet futebol"mestre dos disfarces".
Outros polvos podem mudar a cor e a textura da pele para evitar os predadores. Mas o imitador é o único que já foi observado tentando se passar por outros animais. Ele pode mudarcbet futebolforma, seus movimentos e seu comportamento para ser confundido com 15 espécies diferentes,cbet futebolpeixes a serpentes marinhas venenosas.
6. Craque dos problemas
Polvos são capazescbet futebolusar a tentativa e erro para encontrar a melhor maneiracbet futebolconseguirem o que querem.
Em um estudo publicadocbet futebol2007, Mather e Anderson observaram polvos gigantes tentando chegar à parte comestívelcbet futeboldiferentes tiposcbet futebolmexilhões usando recursos como quebrar ou separar as conchas, ou ainda usarcbet futebolrádula para perfurar as cascas mais resistentes.
Os cientistas então costuraram os mexilhões e perceberam que os polvos trocaramcbet futeboltécnica. "Isso nos mostrou que esses animais são muito bonscbet futebolresolver problemas, pois têm diversas estratégias para atingir o mesmo objetivo, e utilizam primeiro a que for mais fácil", diz Mather.
7. Bem orientado
Durante uma pesquisacbet futebolcampo, Mather observou que, depoiscbet futebolsaírem para caçar, os polvos voltavam a suas tocas por outro caminho. Eles também visitavam áreas diferentescbet futebolcada caçada.
Em um estudo publicadocbet futebol1991, ela concluiu que os polvos têm uma capacidadecbet futebolmemória complexa. Eles conseguem se lembrar dos locais onde há alimentos e retêm informações sobre os lugares que visitaram recentemente. Trata-secbet futebolalgo que apenas nos animais cordados (dotadoscbet futebolespinha dorsal).
8. Como nós
Em muitos aspectos, o cérebro do polvo é como o nosso. Eles têm lóbulos torcidos, semelhantes aos cérebros dos vertebrados, o que é um sinalcbet futebolcomplexidade.
Além disso, os padrões elétricos gerados nos cérebros desses cefalópodes são semelhantes aos dos mamíferos.
O polvo também tem uma visão monocular, algo que tende a ocorrercbet futebolespécies cujos hemisférios cerebrais têm especializações diferentes.
O cefalópode até armazena memóriascbet futebolmaneira semelhante ao ser humano, usando um processo chamadocbet futebolpotenciaçãocbet futebollongo prazo, que fortalece as ligações entre os neurônios.
Mas as diferenças entre o polvo e o homem são ainda mais fascinantes do que as semelhanças. Mais da metade dos 500 milhõescbet futebolneurônios do animal se concentramcbet futebolseus tentáculos. Isso significa que cada um deles pode agir sozinho oucbet futebolcoordenação com os demais.
E, enquanto o cérebro humano é visto como um controlador central, a inteligência do polvo pode estar distribuídacbet futeboluma redecbet futebolneurônios, um pouco como a internet.
Se isso for provado, Inky e seus parentes podem nos obrigar a enxergar a essência da inteligênciacbet futeboluma maneira totalmente nova.
- cbet futebol Leia a versão original desta reportagem (em inglês) cbet futebol no site da BBC Earth cbet futebol .
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