'Star Wars: A Ascensão Skywalker': o que acontece com universo da saga após 9º e último filme :casas das aposta
De um lado, o sucesso da terceira trilogia da saga, graças principalmente a Star Wars: Episódio 7 - O Despertar da Força, resgatou o poder da franquia na cultura pop e garantiu à empresa recuperar os US$ 4 bilhões (R$ 16,2 bilhões) gastos com a compra da Lucasfilm.
Ao redor do mundo, os episódios 7 e 8 renderam US$ 2 bilhões e US$ 1,3 bilhão respectivamente, e os spin-offs Rogue One e Solo renderam US$ 1 bilhão e US$ 392 milhões respectivamente.
Mas os últimos sete anos foram marcados por turbulência. Diretores se demitiram ou foram demitidoscasas das apostaprojetos; refilmagenscasas das apostaúltima hora mudaram o rumocasas das apostaobras já na mesacasas das apostaedição; e o fracassocasas das apostabilheteriacasas das apostaSolo fez a empresa repensar o que o público quer — e quanto ele quer.
Assim, a estreiacasas das apostaStar Wars: Episódio 9 - A Ascensão Skywalker nesta quinta-feira (19) encerra a terceira trilogia e passa a ser um divisorcasas das apostaáguas para a era Star Wars na Disney. Se o longa encerracasas das apostafato a saga dos Skywalkers, que são a alma da série, e spin-offs não dão o resultado esperado, quais seriam, então, os próximos passos?
Fraqueza na Estrela da Morte
Uma teoria popular para explicar a decepcionante bilheteriacasas das apostaSolo e por que Star Wars não teve o mesmo sucesso dos filmes da Marvel falacasas das apostafadiga.
Segundo essa corrente, a trilogia originalcasas das apostaGeorge Lucas é especial demais para ser tratada como uma franquia qualquer e a superexposição arruinou essa magia.
"Eu acho que produzimos e lançamos muitos filmescasas das apostaStar Warscasas das apostaum curto períodocasas das apostatempo... Acho que há algo muito especial com Star Wars, e menos é mais", afirmou o CEO da Disney, Bob Iger, à Radio 4 da BBC.
Essa hipótese é questionada por muitos. Para Matthew Ball, ex-chefecasas das apostaestratégia da Amazon Studios, a suposta fadigacasas das apostaStar Wars é um mito.
"Apesarcasas das apostatoda a decepçãocasas das apostatornocasas das apostaSolo, eu não acredito que outros quatro filmes consecutivos tenham entregado mais lucro acumulado. Star Wars continua a ser uma franquia amada, com ainda mais alcance global e representatividade. Seus temas são universais e atemporais. Não há nenhuma razão para Star Wars ter apenas um filme e uma sériecasas das apostaTV por ano, mas a Marvel possa ter três filmes e continuar a aumentar seu público. Em 2021, a Marvel terá quatro filmes e duas séries por ano. Escassez importa, mas você se torna especial mais pelo que você faz do que pelo que você não faz."
Para ele, os problemas enfrentados pela Disney têm menos a ver com a tolerância do público para com Star Wars e mais com o resultadocasas das apostaum planejamento falho. Ou mais especificamente: cicloscasas das apostaprodução apressados, o compromissocasas das apostalançar seis filmescasas das apostaoito anos, contratar e demitir diretores que não pareciam adequados para as funções e a faltacasas das apostacontrole criativo centralizado, à la George Lucas.
Histórias do futuro
Parece que a Disney aceitou críticas como ascasas das apostaMatthew Ball. O CEO da companhia, Bob Iger, anunciou recentemente que a produção cinematográficacasas das apostaStar Wars entrarácasas das apostaum hiatocasas das apostatrês anos após A Ascensão Skywalker, com a empresa focando programas da plataformacasas das apostastreaming Disney +, como The Mandalorian e a série Obi-Wan Kenobi, estrelada por Ewan McGregor (que viveu o personagem na segunda trilogia, iniciadacasas das aposta1999).
Talvez a Disney tenha percebido que os spin-offscasas das apostaação real são bem melhor servidos pela menor escala da televisão do que pela grandiosidade do cinema.
Quanto à contratação e demissãocasas das apostadiretores, D.B. Weiss e David Benioff, produtorescasas das apostaGame of Thrones, deixaram recentemente uma trilogia planejadacasas das apostafilmes devido a um acordo que assinaram com a Netflix.
No entanto, o diretorcasas das apostaOs Últimos Jedi, Rian Johnson, ainda está ligado a uma trilogia separada, e o chefe supremo da Marvel, Kevin Feige, também está desenvolvendo um filme.
É possível que qualquer um deles se torne o "líder criativo único", o "novo George Lucas" que a Disney aparentemente precisa.
A grande questão agora é que tipocasas das apostahistórias cinematográficas a Disney contará na era pós-Skywalker. Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm — e uma das produtorascasas das apostacinemacasas das apostamais sucesso dos EUA —, disse à revista Rolling Stone, no mês passado, que a decisão é difícil: "[Existem] infinitas possibilidades. É libertador, emocionante e cria muita pressão e ansiedade também". "Mas o que parece provável é que uma nova saga ocorra no futuro ou no passado antigo."
Este último tem precedente na formacasas das apostasériecasas das apostavideogame Knights of the Old Republic, favorita dos fãs, que se passa 4 mil anos antes da ascensão do Império e segue uma guerra devastadora entre os Jedi e os Sith.
O Buzzfeed informou, no início deste ano, que um filme dessa série estava sendo escrito por Laeta Kalogridis, roteiristacasas das apostaAlita: Anjocasas das apostaCombate. Segundo relatos, a trilogiacasas das apostaD.B. Weiss e David Benioff,casas das apostaGame of Thrones, exploraria as origens dos Jedi.
Em termoscasas das apostauma saga ambientada após A Ascensão Skywalker, isso depende muito do que acontece neste novo filme.
Uma abordagem óbvia seria "uma nova sériecasas das apostafilmes após Rey treinar a próxima geraçãocasas das apostaJedi com o bebê Yoda (da série Mandalorian)", diz Jason Ward, editor do site Making Star Wars, fazendo uma referência meio brincalhona ao personagem que se tornou um dos maiores memes do ano — embora isso também passe por uma progressão natural da trama.
Mas não é garantido que Daisy Ridley, John Boyega ou Oscar Isaac desejem repetir seus papéis como Rey, Finn e Poe tão cedo; os três descartaram o retorno a Star Warscasas das apostaentrevistas, com apenas Boyega parecendo aberto à ideiacasas das apostauma reunião no futuro distante.
Deixe o passado morrer
De todo modo, está claro que o que vier a seguir deve seguir o conselho subversivo — e até certo ponto, inflamável — do personagem Kylo Ren (Adam Driver)casas das apostaOs Últimos Jedi: "Deixe o passado morrer. Mate-o, se for necessário".
"Acho que o futurocasas das apostaStar Wars será realmente emocionante à medida que nos afastamos dos personagens que o definiram", diz Ward, do site Making Star Wars. "Até certo ponto, parece que a ideia é criar novos personagens aos quais os fãs e o públicocasas das apostageral possam se apegar, e podemos acompanhar suas tramas sem estarmos ligados a uma históriacasas das aposta42 anos."
"A Lucasfilm não provou que pode se afastar do materialcasas das apostaorigemcasas das apostaGeorge Lucas e sustentar uma fantasia no universo sem seus personagens e cenários... Houve sete ou oito planetascasas das apostaareia (nos filmes) que se parecem com o planetacasas das apostaareia do primeiro filme. Eles têm medocasas das apostasair completamente do familiar, e eu adoraria vê-los fazer isso. "
Há razões pragmáticas e duras para ir além do que conhecemos como Star Wars. Tal como está, a franquia demonstrou claramente ter apelo multigeracional.
"O Despertar da Força e Os Últimos Jedi não poderiam ter alcançado as cifras que tiveram sem desempenho fortecasas das apostatodas as faixas etárias", diz Ball, ex-Amazon Studios.
Gerações cresceram com esse forte sensocasas das apostanostalgia da trilogia original, mas para garantir o futuro da franquia, a Disney deve estabelecer um novo tipocasas das apostaStar Wars para uma nova geração — e novos mercados.
"Embora Star Wars seja a segunda maior franquiacasas das apostatodos os tempos e mundialmente conhecida, ela é mais forte entre as pessoas com maiscasas das aposta40 anos e tem um apelo relativamente fraco fora dos Estados Unidos", explica Ball. "A China, por exemplo, é agora um quarto da bilheteria global. No entanto, a trilogia original nunca foi lançada nos cinemas chineses. E quando a segunda trilogia foi lançada, a bilheteria chinesa tinha um vigésimo do tamanho. Como resultado, o primeiro títulocasas das apostaStar Wars que realmente chegou ao país foi o sétimo episódio — e nele, a maioria dos personagens principais da franquia era antiga, havia morrido ou morreu."
Quem sabe — talvezcasas das aposta2061, alguém escreva um artigo lamentando que Star Wars precise ir além dos personagenscasas das apostaRey, Finn e Poe. Talvez um Mark Hamillcasas das aposta26 anos tenha acabadocasas das apostafazer um retorno digital à série; talvez uma mulher tenha dirigido um filmecasas das apostaStar Wars; talvez dois personagens abertamente gays tenham trocado olharescasas das apostauma cantina lotada. Ou talvez Star Wars esteja morto.
Difícilcasas das apostaver. Semprecasas das apostamovimento o futuro está.
- Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture.
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