A sinistra história dos 'assassinos black metal' da Noruega:betfair bonus boas vindas
O álbum Black Metal do Venom se tornou a fundaçãobetfair bonus boas vindasum subgênero inteiro. Se você achava que trash metal era muito comercial e death metal muito feliz, então black metal era a música para você. Nick Ruskell, um editor da revista Kerrang!, define o estilo como "uma forma obscura e durabetfair bonus boas vindasheavy metal com um focobetfair bonus boas vindasextremismo e uma tendência satânica - apesarbetfair bonus boas vindasque, se você perguntasse a cinco fãs uma definição, você sairia com sete respostas diferentes".
Com a exceçãobetfair bonus boas vindasVenom, as bandas que formaram a cenabetfair bonus boas vindasblack metal eram escandinavas. Na Suécia, havia a Bathory, cujo bateirista era Jonas Åkerlund, o diretorbetfair bonus boas vindasLords of Chaos. Na Dinamarca, havia Mercyful Fate. E, na Noruega, uma geração mais jovembetfair bonus boas vindasentusiastasbetfair bonus boas vindasmetal estava ouvindo e aprendendo.
Um desses entusiastas era Øystein Aarseth, um guitarrista que é interpretado no filme por Rory Culkin. Ele criou uma banda chamada Mauhem e, assim como os membrosbetfair bonus boas vindasVenom haviam criado nomes artísticosbetfair bonus boas vindasterror para si - Cronos, Mantas e Abaddon - Aarseth escolheu um nome demoníaco da mitologia grega, Euronymous.
Quando ele recrutou um cantor sueco, Per Yngve Ohlin (nome artístico: 'Morto'), a banda se mudou para uma casa numa floresta para viver e ensaiar. Se a sonoroidade sombria da guitarra se tornou o som arquétipo do black metal norueguês, foi Ohlin quem desenvolveubetfair bonus boas vindasprópria marcabetfair bonus boas vindasshowman. Ele usava maquiagem preta e brancabetfair bonus boas vindasforma que seu rosto parecia uma caveira e se automutilavabetfair bonus boas vindasshows do Mayhem. Masbetfair bonus boas vindaspreocupação com a morte não se restringiu a atitudes teatrais mórbidas. Em abrilbetfair bonus boas vindas1991, Aarseth chegoubetfair bonus boas vindascasa e encontrou o corpobetfair bonus boas vindasOhlin. Ele havia se matado.
'O círculo negro'
Isso poderia ter sido o fim do black metal norueguês. Mas Aarseth viu a mortebetfair bonus boas vindasOhlin como uma chancebetfair bonus boas vindasse promover como líderbetfair bonus boas vindasuma cena musical realmente perigosa e diabólica. Antesbetfair bonus boas vindaschamar a polícia, ele saiu para comprar uma câmera descartável para que pudesse fotografar o corpobetfair bonus boas vindasOhlin. Ele então resolveu criarbetfair bonus boas vindasprópria gravadora, Deathlike Silence Productions, e abriu uma lojabetfair bonus boas vindasdiscosbetfair bonus boas vindasOslo chamada Helvete ('inferno'betfair bonus boas vindasnorueguês). Seus sócios mais próximos seriam 'o círculo negro', disse ele, e somente esse grupo poderia entrar no santuário do black metal, no caso um quarto úmido no porão da loja.
Um dos principais membros do círculo negro era Kristian 'Varg' Vikernes, um adolescentebetfair bonus boas vindasBergen que preferia ser chamadobetfair bonus boas vindasCount Grishnackh. Ele rapidamente construiu uma reputação por fazer as coisas sobre as quais Aarseth apenas falava.
Enquanto Aarseth trabalhava para finalizar o álbumbetfair bonus boas vindaslançamentobetfair bonus boas vindasMayhem, Vikernes gravou vários álbuns solos sob o nome Tolkienescobetfair bonus boas vindasBurzum. E, enquanto Aarseth dava entrevistas sobre espalhar o ódio e o medo, Vikernes começou a atear fogo às históricas igrejasbetfair bonus boas vindasmadeira da Noruega.
Em 6betfair bonus boas vindasjunhobetfair bonus boas vindas1992, a Igreja Fantoft foi queimada. Vikernes nomeou seu próximo EPbetfair bonus boas vindasAske ('cinzas'betfair bonus boas vindasnorueguês), e usou uma foto da carcaça queimada da igreja na capa. Cada cópia vinha com um isqueiro grátis.
Os fãs escandinavosbetfair bonus boas vindasblack metal entenderam a deixa e dezenasbetfair bonus boas vindasoutras igrejas foram queimadas. Alguns tinham crucifixos invertidos e o número 666 fixado nas suas ruínas.
Satanismo? Talvez sim, talvez não. Com o passar dos anos, vários músicosbetfair bonus boas vindasblack metal se tornaram estudantes aplicadosbetfair bonus boas vindasocultismo, masbetfair bonus boas vindas1992 eles se preocupavam maisbetfair bonus boas vindasparecer sinistros e subversivos.
"A maioria dos caras do black metal queriam parecer o mais demoníaco possível", diz Kevin Hoffin, autor do livro TRVE: The Norwegian Black Metal Scene ('TRVE: A Cena Norueguesabetfair bonus boas vindasBlack Metal'), "por isso que eles promoviam satanismo e inversõesbetfair bonus boas vindastenets da Bíblia.
Os tabloides se esbanjaram já que haviam achado uma maneirabetfair bonus boas vindascontinuar o pânico moral da 'música satânica' que havia perseguido Judar Priest e Ozzy Osborne na década passada. Mas era um satanismo infantil e nada sincero. O incêndio às igrejas, por exemplo… É fácil queimar uma igreja feitabetfair bonus boas vindasmadeira."
Quanto a Vikernes, ele diz que os ataques eram um protesto contra religiões do Oriente Médio que haviam substituído seus deuses pagãos. Parecia quebetfair bonus boas vindascrença estava mais próxima do fascismo que do satanismo. E ele não estava sozinho. No documentáriobetfair bonus boas vindasAaron Aites e Audrey Ewell sobre o black metal norueguês, Until the Light Takes Us ('Até Que a Luz Nos Leve'), é impressionante a frequência com que os entrevistados usam retórica racista e homofóbica.
E a homofobia não era restrita ao discursobetfair bonus boas vindasódio. Em agostobetfair bonus boas vindas1992, outro amigobetfair bonus boas vindasAarseth, Bård Eithun (ou 'Fausto'), matou Magne Andreassen, um homem gay que se aproximou delebetfair bonus boas vindasum parquebetfair bonus boas vindasLillehammer. Vikernes ficou tão contente que se gabou para jornalistas do jornal Bergens Tidendebetfair bonus boas vindasque ele sabia quem era o responsável pelos ataques e o assassinato. Um artigobetfair bonus boas vindasprimeira página foi publicadobetfair bonus boas vindasjaneirobetfair bonus boas vindas1993 entitulado Nós ateamos os fogos.
Dois meses mais tarde, a principal revistabetfair bonus boas vindasrock da Inglaterra, Kerrang!, publicou uma capa sobre os mesmos eventos. Foi escrita por Jason Arnopp, hoje roteirista e autor do livro Os Últimos Diasbetfair bonus boas vindasJack Sparks. Ele também aparecebetfair bonus boas vindasLord of Chaos, interpretando ele mesmo na juventude.
"Quando eu entrevistei Euronymous no telefone na época", diz Arnopp, "ele falavabetfair bonus boas vindasum tom frio e apressado, como se estivesse tentando parecer esse personagem obscuro e misterioso. Sua obsessão combetfair bonus boas vindasimagem é exploradabetfair bonus boas vindasLords of Chaos: eram adolescentes que queriam controlar a forma como o mundo os via e ganhar notoriedade".
Eles conseguiram. A matéria publicada na Kerrang! Fez com que fãsbetfair bonus boas vindasrockbetfair bonus boas vindastodas as partes do mundo buscassem o black metal norueguês, lembra-se Ruskell.
"Eu li sobre eles quando tinha 12 anos", diz ele, "ebetfair bonus boas vindasuma cena musicalbetfair bonus boas vindasque era realmente assustador, com pessoas queimando igrejas, matando outras pessoas e querendo se alinhar a satã. Por ter crescidobetfair bonus boas vindasum lar protestante, eu queria muito conhecer o som dessas bandas."
A infâmiabetfair bonus boas vindasVikernes e Aarseth alcançou um novo e ainda mais sinistro nívelbetfair bonus boas vindasagostobetfair bonus boas vindas1993.
Convencidobetfair bonus boas vindasque Aarseth planejava matá-lo, Vikernes foi até o apartamentobetfair bonus boas vindasAarseth no meio da noite e o matou.
Em maiobetfair bonus boas vindas1994, ele foi condenado a 21 anosbetfair bonus boas vindasprisão pelo assassinatobetfair bonus boas vindasAarseth e pelos incêndios nas igrejas. Ele tinha 21 anos.
Naquele mesmo mês, o álbum inauguralbetfair bonus boas vindasMauhem finalmente foi lançado. Nele, havia letras compostas por Ohlin, guitarrabetfair bonus boas vindasAarseth e baixobetfair bonus boas vindasVikernesbetfair bonus boas vindasuma grotesca raridade: um álbumbetfair bonus boas vindasque um colaborador se matou, outro foi assassinado e o terceiro era o assassino.
A saga dos chamados 'assassinos black metal' é tão assustadora que é difícilbetfair bonus boas vindasprocessar até mesmo hoje. Está ligada à psiquê do país que nos deu Edvard Munch e uma sériebetfair bonus boas vindasmaravilhosos romances nórdicos? Ou será que o diabo realmente tinha os melhores músicas?
"Eu não acho que a história seja tão incrível quanto pareçabetfair bonus boas vindasprimeira", diz Kee. "Se você pegar um grupo pequenobetfair bonus boas vindashomens jovens, um com problemas óbviosbetfair bonus boas vindassaúde mental, outro um líder carismático, todos tentando fazer partebetfair bonus boas vindasalgo e insatisfeitos com a vida e joga um poucobetfair bonus boas vindasocultismo ali, um nível baixobetfair bonus boas vindasfama e algumas brigas internasbetfair bonus boas vindaspoder… você tem O Senhor das Moscas".
Ele se refere a um romance escrito por William Golding, vencedor do Prêmio Nobelbetfair bonus boas vindas1983, que retrata a regressão à selvageriabetfair bonus boas vindasum grupobetfair bonus boas vindascrianças inglesas que ficam presasbetfair bonus boas vindasuma ilha sem a supervisãobetfair bonus boas vindasadultos.
O fator mais significativo pode não ter sido o satanismo mas a imaturidade. Nas fotos dos anos 1990, os músicos magrosbetfair bonus boas vindassuas jaquetasbetfair bonus boas vindascouro e suas maquiagensbetfair bonus boas vindasHalloween parecem estar copiando Kiss e Alice Cooper mas sem o mesmo orçamento ou sensobetfair bonus boas vindashumor. E por mais iconoclásticos que se dissessem, eles seguiam os costumes da sociedade norueguesa quando lhes era conveniente.
As gravações do álbum Burzumbetfair bonus boas vindasVikernes foram financiadas porbetfair bonus boas vindasmãe, enquanto os paisbetfair bonus boas vindasAarseth bancavambetfair bonus boas vindasloja.
Åkerlund descreveu Lords of Chaos como "um filme sobre idiotas" e "jovens idiotas fazendo coisas idiotas". Arnopp acredita que "a história é uma combinaçãobetfair bonus boas vindaspressãobetfair bonus boas vindasgrupo, competição adolescentebetfair bonus boas vindascidade pequena e a vontadebetfair bonus boas vindasse rebelar contra a religião organizada". E Hoffin vê os assassinatos e os incêndios como "uma competição macabra que saiu do controle".
Mas por mais reconfortante que possa ser resumir Aarseth e seus amigos como moleques privilegiados que foram pegosbetfair bonus boas vindasbrincadeiras macabras e individualistas, seus crimes foram reais.
E, para quem estiver interessado, seus álbuns ainda estão disponíveis. "Foi trágico, também, porque não lhes faltava talento", diz Arnopp. "Se eles realmente estivessem motivados pela necessidadebetfair bonus boas vindasatrair atenção para sibetfair bonus boas vindasum nível global, entãobetfair bonus boas vindasmúsica eventualmente teria conquistado isso por mérito".
- betfair bonus boas vindas Leia a versão original desta matéria (em inglês) betfair bonus boas vindas no site da BBC Culture
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