Maternidade: Os desafios da geração que tem filho com maisbet 07 bet40 anos:bet 07 bet

O fato é que,bet 07 betalguns lugares do mundo, enquanto o númerobet 07 betmulheres que iniciam famílias na faixa dos 40 anos ou mais está aumentando, o percentual daquelas que têm filhos aos 20 e 30 anos está diminuindo.

No Reino Unido, por exemplo, a taxabet 07 betgravidez está caindo para todas as faixas etárias - exceto para quem tem maisbet 07 bet40 anos. Em 2016, a taxabet 07 betconcepção entre as mulheresbet 07 bet40 anos ou mais cresceu 2%bet 07 betrelação ao ano anterior e mais do que dobrou se comparada aos últimos 25 anos.

A tendência é a mesma nos Estados Unidos, ondebet 07 bet2017 a taxabet 07 betnatalidade foi a mais baixabet 07 bet30 anos, mas mesmo assim cresceu entre as mulheres com maisbet 07 bet40 anos, que estão tendo mais filhos do que nunca.

(No Brasil, as mulheres que tiveram filhos quando tinham maisbet 07 bet40 anos ainda representam percentual pequeno: apenas 2,9% do total, segundo dadosbet 07 bet2017 do IBGE. Quase metade das mulheres brasileiras tem filhos quando estão na faixa etáriabet 07 bet20 a 29 anos).

Cuidandobet 07 betduas gerações

A decisãobet 07 betcomeçar uma família depois dos 40 anos vem acompanhadabet 07 betum pacote únicobet 07 betoportunidades e desafios.

Bhavna Thakur,bet 07 bet43 anos, tem uma filhabet 07 betum ano. Ela também sabe como é ser "a mãe mais velha do parquinho".

Após dar à luz, Thakur voltou a trabalharbet 07 bethorário integral como diretora administrativabet 07 betuma empresabet 07 betinvestimentosbet 07 betMumbai, na Índia.

No caso dela, adiar a maternidade permitiu desfrutar dos benefíciosbet 07 betum cargo sênior, como um horário mais flexível.

"Como sou sênior o suficiente, posso administrar meu próprio tempo. Se eu fosse júnior, haveria outra pessoa dizendo quando e onde eu deveria estar. Tenho muita flexibilidade para ir para casa cedo e trabalharbet 07 betcasa quando preciso", explica.

Um dos desafios que ela encontrou foi não poder viajar tanto quanto antes, embora tenha um chefe muito compreensivo.

"Meu chefe me disse: 'Este é um jogobet 07 bet10 anos, uma maratona, e não uma corridabet 07 bet100 metros rasos. Você vai voltar e fazer o que pode fazer'."

Mas Thakur se viu diantebet 07 betuma luta diferente e inesperada como mãe após os 40. Ela precisa conciliar três obrigações intensas: cuidarbet 07 betduas gerações da família e se dedicar à carreira.

"Porque somos pais velhos, nossos pais agora também estão bem velhos. Eles têm doenças, problemas e precisambet 07 betcuidados também", afirma.

"Meus pais morambet 07 betNova Déli, e eu não posso ir até lá e passar tanto tempo como gostaria porque tenho uma criança pequena para cuidar. Estou dividida entre minha mãe e minha filha e, no momento, minha filha é mais dependentebet 07 betmim."

O malabarismo que Thakur precisa fazer sugere uma tendência mais ampla. No mundo todo, muitas mulheres que começam famílias por volta dos 40 anos se veem diante do dilemabet 07 betcuidarbet 07 betduas geraçõesbet 07 betuma só vez.

Algumas empresas na Nova Zelândia e no Reino Unido estão testando medidas inovadoras, como a semanabet 07 bettrabalhobet 07 betquatro dias com pagamentobet 07 bettempo integral, que têm o potencialbet 07 bettornar a vida familiar e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional mais sustentáveis. Embora algumas experiências tenham sido bem-sucedidas, esses programas são exceção e estão longebet 07 betse tornarem regra.

Uma encruzilhada

Em geral, a decisão da mulherbet 07 betvoltar a trabalhar após o parto é difícil - há muitas considerações, principalmente financeiras. O Reino Unido, por exemplo, tem as creches mais caras do mundo, diferentemente da Suécia, onde são fortemente subsidiadas. Esse custo tem impacto para qualquer mãebet 07 betprimeira viagem, independentemente da idade.

Glancy-Potter acredita que a pressão financeira das creches atinge especialmente mulheres na faixa dos 40 anos, uma vez que muitas não podem contar com os avós para ajudar a cuidar dos filhos.

"As creches são mais relevantes para mães mais velhas, porque nossa família é mais velha também. Minha mãe ajudou muito, mas quando eu tive meus filhos, ela já estava na casa dos 70 anos. Se eu tivesse sido mãe por volta dos 20 anos, meu marido e eu provavelmente teríamos dependido menosbet 07 betcreche".

Há pouco ou nenhum apoio por partebet 07 betprogramasbet 07 betgoverno para garantir que mães como Glancy-Potter possam pagar por uma creche e voltar a trabalhar novamente. Ela própria não foi capazbet 07 betfechar essa conta: os custos da creche teriam consumido todo o seu salário.

Porém, a adoçãobet 07 betmedidas que permitam à crescente populaçãobet 07 betmães continuar trabalhando podem trazer benefícios à economia, explica Myra Strober, professora eméritabet 07 betEducação e Economia na Universidadebet 07 betStanford, nos EUA. Nenhum país adotou, no entanto, a prática muito bem até agora.

Strober afirma que se essas mães,bet 07 betparticular, optarem por sacrificar a carreira diante da impossibilidadebet 07 betmanter seus empregos, o impacto na renda nacional do país será ainda maior do que se mulheres mais jovens e menos experientes (com salários mais baixos) deixarem o mercadobet 07 bettrabalho.

Mulheres com 40 anos ou mais geralmente são "mais qualificadas e têm posiçõesbet 07 betmais responsabilidade e ganhos maiores do que as mais jovens", diz ela.

"Assegurar que mulheres experientes na faixa dos 40 anos possam voltar a trabalhar e continuar sendo produtivas no mercado não é apenas socialmente progressista, mas também economicamente prudente."

'Emocionante e divertido'

Enquanto a posturabet 07 betrelação às mães que estão no mercadobet 07 bettrabalho vem mudando lentamente, o preconceito social continua. Algumas mulheres que formam família na faixa dos 40 anos se sentem excluídas no papelbet 07 bet"mães mais velhas".

Gewanda Parker,bet 07 bet49 anos, mora com suas duas filhas,bet 07 betsete meses e três anos, no Estado da Flórida, nos EUA. Quando leva as meninas para passear, é frequentemente tratada como avó ou tia das crianças. Talvez seja por isso que Parker se preocupa cada vez mais com a aparência, se certificando semprebet 07 betque está bem vestida e com o cabelo e maquiagem impecáveis.

Enquanto outras mães são "perdoadas" por não se cuidarem tanto, Parker se esforça para combater qualquer pré-julgamento que as pessoas possam fazer sobrebet 07 betidade com base na aparência.

"Subconscientemente eu me certificobet 07 betque minha aparência seja a melhor possível - estou sempre pensando: 'Não quero criar uma situaçãobet 07 betque minha filha se sinta constrangida'."

O fato é que Parker não se sente como uma mãe mais velha. Ter filhos na idade dela é "a coisa mais gratificante e revigorante".

"Eu vejo a vida novamentebet 07 betforma emocionante e divertida. Sim, posso ser mais velha, mas as coisas que estou fazendo com minhas filhas estão me mantendo jovem", acrescenta.

As estruturas e estereótipos sociais globais podem não estar acompanhando o ritmo da realidade, mas a mudança virá, acredita Parker. "Mesmo que a sociedade não esteja disposta, há uma demanda para que a sociedade apoie as mães mais velhas."

À medida que mãesbet 07 betprimeira viagem da geração X se tornam mais comuns, ela diz que a sociedade tem a responsabilidadebet 07 betaceitar e se adaptar.

"Temos que mudar a imagem que temos da maternidade", diz ela.

"Temos que aprender a ser inclusivos sem ficar constrangidos, e temos que aprender a nos absterbet 07 betjulgar e estereotipar, e abordar o assunto (das mães mais velhas) com a mente aberta."

bet 07 bet Leia a versão original bet 07 bet desta reportagem (em inglês) no site BBC Capital bet 07 bet .

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