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Salários ou princípios? O que pesa mais na horabrabet sitemudarbrabet siteemprego:brabet site
Mas será que isso é mesmo verdade? Na realidade, quem é que pode se dar ao luxobrabet sitefazer essa escolha?
Custobrabet sitevida pesa na decisão
Millennials são muitas vezes descritos como a geraçãobrabet siteprofissionais que constantemente mudabrabet siteemprego. Diversos estudos sinalizam que eles não buscam trabalhos estáveis ou caminhos previsíveis. Por isso, algumas indústrias tradicionais estão tendo dificuldadebrabet sitemanter seus funcionários mais jovens: um estudobrabet site2017 do Instituto para Empregadores Estudantis mostra que 46% dos graduados no Reino Unido deixaram seu primeiro emprego depoisbrabet sitecinco anos.
A percepção amplamente aceita ébrabet siteque muitos largam o emprego para "perseguir seus sonhos" ou fazer um mochilão ao redor do mundo. Mas rejeitar o planobrabet sitecarreira corporativo para viajar ou dar o pontapébrabet siteseu próprio negócio é uma decisão bastante drástica e cara. E apenas alguns podem realmente se dar ao luxobrabet sitetomá-la.
Pesquisas têm consistentemente mostrado que ter "lacunasbrabet siteemprego" diminui o salário médio (para alguns,brabet sitemilharesbrabet sitedólares por ano), e isso pode reduzir a qualidade e satisfação no trabalho futuro.
Christian Byfield, um ex-banqueiro e consultorbrabet siteinvestimentos colombiano, contou,brabet siteum TedX Talkbrabet siteBogotá, que largou uma sériebrabet siteempregos bem remunerados, mas "sem sentido",brabet sitebancos e seguradoras, e começou a viajar pelo mundo.
"Muitas coisas começaram a acontecer porque eu comecei a seguir meu coração", disse Byfield. Depoisbrabet sitealguns anosbrabet siteinsegurança financeira, ele acabou se tornando um influenciadorbrabet siteviagens com uma enorme audiência na internet.
Mas Byfield é um caso raro - a maioriabrabet sitenós ainda precisa pensar no dinheiro quando toma decisões profissionais. Muitas ligadas a "fazer a diferença" são apenas da boca para fora: evidências mostram que o principal motivo para a escolhabrabet siteum emprego ainda é o tamanho do contracheque.
Uma recente pesquisa da empresabrabet siteconsultoria Deloitte destaca que 63% dos profissionais da geração millennial consideram a recompensa financeira um fator muito importante na escolha do emprego - é o fator mais alto no ranking.
Outra pesquisa da Triplebyte, start-upbrabet siterecrutamentobrabet sitetalentos para empresasbrabet sitetecnologia, revelou que 70% das pessoas que recebem duas ofertasbrabet siteemprego escolhem a mais bem paga, exatamente como a geraçãobrabet sitenossos pais teria feito.
A desvantagem financeirabrabet sitese fazer esse tipobrabet sitemudança não faz muito sentido para a maioriabrabet sitenós. "Não é verdade que os millennials não querem estabilidade", diz Lee Caraher, autor do livro Millennials & Management.
Na realidade, precisamosbrabet siteestabilidade financeira mais do que nossos pais. Em muitos países, profissionais jovens têm que lidar com a crescente dívida estudantil da formação. As consequências da crise financeirabrabet site2008 atrasaram ainda mais nosso avanço econômico e nossas decisões financeiras mais importantes.
Há realmente uma mudançabrabet sitecomportamento?
Algumas pesquisas recentes até questionam se os millennials estão realmente largando empregos estáveis a uma taxa maior quebrabet siteseus predecessores. Estatísticas recentes do Pew Research mostram que, nos EUA, as chancesbrabet siteos millennials permanecerem no emprego é a mesma que os indivíduos da Geração X tinham na mesma idade. Outra pesquisa realizada pelo Instituto IBM sinaliza mitos comuns sobre os millennials, entre eles obrabet siteque a alta taxabrabet siterotatividadebrabet siteempregos não é uma novidade dessa geração.
María Reyes (nome fictício),brabet site26 anos, é gerentebrabet sitecategoriabrabet siteuma redebrabet sitelojas na Colômbia. Quando começou como trainee, ela logo sentiu que a cultura corporativa entravabrabet siteconflito com suas expectativas e crenças. "A empresa não se importa com as pessoas."
Mesmo assim, ela permaneceu no emprego. E assinou inclusive um contratobrabet siteexclusividadebrabet sitedois anosbrabet sitetrocabrabet siteum cursobrabet sitetreinamento no exterior, cuja matrícula cara ela teria que bancar se deixasse a empresa.
Por fim, ela foi promovida abrabet siteposição atual, o que aprofundou ainda mais seu conflito interno. Sua função é estabelecer relações com fornecedores e "tentar ganhar dinheiro a todo custo, sem qualquer consideração pela outra parte".
Reyes diz detestar brigar por cada centavo, especialmente quando empresas menores realmente dependem das decisões dela. "Acredito que ambos os lados deveriam ganharbrabet siteum negócio, e não apenas um deles."
Mas o problema é que Reyes tem um posto relativamente alto para alguém tão jovem. Se se candidatasse a um posto parecidobrabet siteoutro lugar, ela acha que não teria sucesso e duvida até se conseguiria uma entrevista. Ela ainda explica que não há muitas vagasbrabet siteempregobrabet siteseu setor, e uma mudança poderia ser uma insensatez.
A situação se complica ainda mais quando a geração millennial envelhece, tem filhos e contrai dívidasbrabet sitehipotecas. Marcela Cardona (nome também fictício) começoubrabet sitecarreira na indústria farmacêutica na esperançabrabet siteajudar pessoas por meiobrabet siteseu trabalho. Logo, no entanto, sentiu-se consumida por vários dilemas éticos e situações questionáveis que testemunhou. "O objetivo desse negócio é apenas fazer dinheiro, e não ajudar as pessoas", afirma Cardona.
Ela começou um mestradobrabet sitebioética justamente buscando compreender melhor as implicações do que ela faz - e talvez como formabrabet siteabrir caminho para uma nova carreira. Mas as coisas mudaram depois que ela engravidou.
Com uma filha para sustentar, ela não podia mais se dar ao luxobrabet sitemudarbrabet sitedireção. Ela trocoubrabet siteemprego algumas vezes esperando que as coisas melhorassem, mas encontrou os mesmos problemasbrabet sitetodos os lugaresbrabet siteque trabalhou. Ela continua completamente infelizbrabet siteseu trabalho, mas prefere "ser prática", afirma.
Alguns setores escolhem
Mas alguns setores têm mais flexibilidade. Parte das especialidades é mais requisitada, o que significa mais empregos para se escolher. Engenheiros do Vale do Silício, por exemplo, são altamente valorizados e se tornam exigentesbrabet siteseus locaisbrabet sitetrabalho, diz Ammon Bartram, co-fundador da Triplebyte.
Ele explica que profissionaisbrabet siteáreas não técnicas, como relações públicas ou serviços jurídicos, não têm tantas opções quanto os programadores, por exemplo. E quando se tratabrabet sitetirar um período sabático, o custo disso é menor para engenheiros talentosos. "Se eles são tecnicamente eficientes, engenheiros arcam com algumas desvantagens no 'avanço da carreira', mas geralmente conseguem voltar ao nívelbrabet siteonde saíram."
Ainda assim,brabet siteoutros setores, como nas ciências sociais oubrabet sitecomunicação, onde os salários são mais baixos e os empregos, mais escassos, torna-se muito mais difícil tomar uma decisão como essa. Em geral, a redebrabet sitesegurança - poupança, ativos ou qualificações que a pessoa tem - facilita a tomadabrabet sitedecisão que envolve cortebrabet sitesalário.
Fazer a diferença?
Para muitos millennials, uma solução possível é alinhar, desde o início, a carreira com os valores. Pesquisas acadêmicas e corporativas sugerem que essa geração quer trabalhar para empregadores éticos, comprometidos com a diversidade e fazendobrabet siteparte para tornar o mundo um lugar melhor.
As gerações anteriores "nunca perguntaram o motivo do que estavam fazendo e apenas realizavam o que era ordenado", explica Caraher, autor do livro Millennials & Management. Os trabalhadores mais jovens, no entanto, querem entender os valoresbrabet siteseus empregadores e seu papel na organização.
Psicólogos têm apontado que a compatibilidade entre os valores do funcionário e do empregador tem um peso crucial na satisfação com o trabalho e até no lucro da empresa.
Algumas empresas, particularmente as grandes, se empenham para comunicar seus valores. Ter uma marca forte facilita a atraçãobrabet siteprofissionais eficientes para a empresa, diz Bartram. Já as companhias menores "têm que fazer algo para se destacar, e uma das estratégias mais eficazes é enfatizar o impacto social positivobrabet siteseu trabalho".
A boa notícia é que a pressão dos funcionários pode provocar mudanças tangíveis. Muitos grandes empregadores buscam atender a essas demandas por meio da filantropia e da responsabilidade social corporativa, assim como por estabelecer um posicionamento ético mais explícito. Oferecer "uma bússola moral", diz Caraher, é cada vez mais importante para atrair talentos jovens.
O resultado do caso do Google, pelo menos, traz alguma esperança. A empresa não renovou o projeto Mavenbrabet sitemeio às críticas dos funcionários e parcialmente abandonou um contrato lucrativo com o Pentágono porque ele não se alinhava com seus "princípiosbrabet siteIA (inteligência artificial)". Tratou-sebrabet siteum sacrifício, mas que a gigante da tecnologia pode se permitir fazer.
Algunsbrabet siteseus trabalhadores, ao que parece, também poderiam se dar ao luxobrabet sitecolocar seus valoresbrabet siteprimeiro lugar: suas subsistências não eram tão vulneráveis, e eles tinham boas perspectivasbrabet siteempregobrabet siteoutros lugares.
Mas para a maioria daqueles que sentem que seu trabalho estábrabet siteconflito com seus valores, a má notícia é que "fazer a diferença" e "seguirbrabet sitepaixão" são decisões financeiras. E essas são mais bem feitas com uma cabeça fria e os números realistas nabrabet sitefrente.
- brabet site Leia a versão original desta matéria (em inglês brabet site ) no site da BBC Capital brabet site .
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