A arara que passeiaone ui 6 betamoto e frequenta escolaone ui 6 betacidade paulista:one ui 6 beta

Legenda do vídeo, 'Ela nunca foi embora': a arara que andaone ui 6 betamoto e foi 'adotada' por cidade paulista

De acordo com o músico, a ideia era cuidar da arara e deixá-la ir embora, quando ela aprendesse a voar. Mas isso nunca aconteceu.

Quando chegou na casaone ui 6 betaZeferino, Duda não conseguia se alimentar direito. O músico conta que chegava a colocar o alimento na própria boca para poder dar a comida.

"Ela começou a ficar grandinha, a comer normalmente e aprendeu a voar. Ela começou a passear pela cidade, mas sempre voltava. Se ela quisesse, podia ir embora, mas ela nunca foi", relata o músico, que considera a arara uma "filha".

Não demorou muito para que a população se apegasse a Duda. No "perfil" dela no Facebook, é comum ver imagensone ui 6 betamoradores que encontram a ave durante o dia,one ui 6 betavárias partes da cidade. "Hoje a Duda veio me visitar", compartilhou uma moradora com fotos da arara emone ui 6 betacasa.

Duda é cuidada pelos moradoresone ui 6 betaPereira Barreto,one ui 6 betaespecial Eduardo

Crédito, Hiroshi Kurahara/Divulgação

Legenda da foto, Duda é cuidada pelos moradoresone ui 6 betaPereira Barreto,one ui 6 betaespecial Eduardo

Lidar com araras

O lugar da cidade que Duda mais visita é a chamada Prainha do Pôr do Sol, um espaçoone ui 6 betalazer às margens do rio Tietê. Lá, crianças e adultos costumam encontrá-la e tiram fotos.

Para conscientizar a população sobre aone ui 6 betahistória com Duda, Zeferino resolveu gravar um vídeo com o apoioone ui 6 betacomerciantes locais e do fotógrafo Hiroshi Kurahara. A ideia é estimular uma relação pacífica entre a cidade e o bicho.

"Inevitavelmente, as pessoas da cidade vão cruzar com ela, então podem se assustar. Eu estou querendo mostrar que é para ninguém se assustar ou maltratar ela. Mostrar que ela vive livre e é mansa. E é uma formaone ui 6 betaagradecer o carinho que o povoone ui 6 betaPereira Barreto tem com ela", conta.

Apesar da relação do animal com as pessoas na cidade paulista, humanos devem evitar maiores contatos com animais silvestres, indica a Polícia Militar Ambientalone ui 6 betaSão Paulo.

"Embora não seja recomendado, não é uma infração ofertar alimentos ou criar ninhos artificiais para animais silvestres. Mas a ofertaone ui 6 betaalimentos pode causar problemas como torná-lo mais suscetível à captura por caçadores e por traficantesone ui 6 betaanimais e pode ocorrer a transmissãoone ui 6 betadoenças", informou à BBC News Brasil o tenente Moacir Cabral Neto.

Outros problemas que podem ocorrer para os animais são a alterações no ciclo biológico, com reflexos no comportamento e na reprodução, alémone ui 6 betaproblemas nutricionais ocasionados pela ofertaone ui 6 betaalimentos inadequados.

Preocupada exatamente com essa relaçãoone ui 6 betaDuda com as crianças, a professoraone ui 6 betabiologia e química Juliana Marques, da Escola Estadual Mitsuzada Umetani, que é visitada sempre por Duda, resolveu desenvolver um projeto com os estudantes.

Desde o inícioone ui 6 beta2019, a ave costuma ir ao colégioone ui 6 betaperíodosone ui 6 betaaula e fica no pátio, na quadra ou até na salaone ui 6 betaaula. "A gente quis fazer uma educação ambiental, ensinar os alunos como lidar com ela, o que ela não pode comer, ensinar os hábitos da arara para que eles a respeitem e saibam que, mesmo com boas intenções, há coisas que não devem ser feitas", conta a professora.

Dudaone ui 6 betamoto com Eduardo

Crédito, Eduardo Zeferino/Divulgação

Legenda da foto, Duda visita escolas, comércio e passeiaone ui 6 betamoto na cidade paulista

Na escola, Duda faz tanto sucesso que figuraone ui 6 betaum desenho no muro do prédio, pintado pelos próprios alunos.

O comportamentoone ui 6 betaDuda,one ui 6 betaaproximação com os humanos, não é tão raro entre as araras. De acordo com informações do Centroone ui 6 betaReabilitaçãoone ui 6 betaAnimais Silvestres do Projeto Pró-Arara,one ui 6 betaAraras (SP), essas aves costumam escolher um ponto fixo para dormir, fazer alimentação e migrações diárias.

No casoone ui 6 betaanimais silvestres, é aconselhável não dar alimentos nem interagir com o bicho, já que ele, inclusive, pode machucar com seu bico. Animais que têm contatos com humanos desde filhote, entretanto, costumam ser mais "previsíveis" e mansos.

No Brasil, é possível criar ararasone ui 6 betacasa, desde queone ui 6 betaforma legalizada. De acordo com a Polícia Ambientalone ui 6 betaSão Paulo, existem empreendimentos autorizados pelo órgão ambiental a criar e reproduzir animais silvestres, com a finalidadeone ui 6 betacomercialização dos filhotes. Também existem lojistas autorizados a venderem animais silvestres oriundos desses criadores.

Em casoone ui 6 betainfração, comoone ui 6 betasituaçõesone ui 6 betase criar uma araraone ui 6 betaforma irregular, a pena pode chegar a um anoone ui 6 betadetenção, mais uma multaone ui 6 betaR$ 5 mil por animal.

Caso a populaçãoone ui 6 betaSão Paulo encontre animais silvestresone ui 6 betacativeiro eone ui 6 betasituação irregular e queira denunciar o crime, pode entrarone ui 6 betacontato pelo aplicativo "Denúncia Ambiente" ou acessar o site.

Línea.

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