Automutilação digital: cresce número1xbet handicap 0jovens que postam agressões contra si mesmos online:1xbet handicap 0

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Legenda da foto, Pesquisa aponta que um1xbet handicap 0cada 20 estudantes do ensino fundamental já praticou automutilação virtual

"Foi surpreendente descobrir que entre 5% e 6% dos participantes já haviam praticado automutilação digital", afirma Patchin, que é professor1xbet handicap 0Justiça Criminal da Universidade1xbet handicap 0Wisconsin-Eau Claire.

Segundo especialistas, assim como1xbet handicap 0casos1xbet handicap 0automutilação física,1xbet handicap 0que muitas vítimas ferem o próprio corpo com cortes, arranhões ou queimaduras, a automutilação digital costuma indicar um pedido1xbet handicap 0ajuda.

Entre os motivos citados pelos jovens entrevistados estavam baixa autoestima, busca por atenção, sintomas1xbet handicap 0depressão e o desejo1xbet handicap 0despertar uma reação nos outros.

"Na maioria das vezes, estão à espera1xbet handicap 0uma reação, querem ver se alguém vai ajudá-los, como seus amigo vão responder. Eles apenas querem atenção1xbet handicap 0alguma maneira", observa Patchin.

O estudo, publicado na revista científica Journal of Adolescent Health, foi realizado1xbet handicap 0parceria com Sameer Hinduja, professor da Escola1xbet handicap 0Criminologia e Justiça Criminal da Universidade Florida Atlantic.

Patchin e Hinduja dirigem o Cyberbullying Research Center, centro1xbet handicap 0pesquisas especializado1xbet handicap 0assédio virtual.

Suicídio

Casos1xbet handicap 0bullying cibernético1xbet handicap 0que agressor e vítima são a mesma pessoa ganharam atenção1xbet handicap 02013, com o suicídio da adolescente britânica Hannah Smith,1xbet handicap 014 anos.

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Legenda da foto, Entre os motivos citados pelos jovens estavam baixa autoestima, busca por atenção, sintomas1xbet handicap 0depressão e o desejo1xbet handicap 0despertar uma reação nos outros

Segundo1xbet handicap 0família, Smith era alvo1xbet handicap 0abuso na rede social ASKfm. O site alegava que a própria garota havia enviado várias das mensagens abusivas contra si mesma,1xbet handicap 0forma anônima.

Após investigar o caso, a polícia concluiu haver evidências1xbet handicap 0que as mensagens realmente foram enviadas pela própria jovem.

Patchin lembra1xbet handicap 0dois casos semelhantes nos Estados Unidos. "Em um deles, uma menina1xbet handicap 015 anos cometeu suicídio após sofrer bullying online e na escola. Depois, descobriu-se que muitas das mensagens abusivas haviam sido postadas por ela própria. Ela dizia que era feia e que deveria se matar", relata.

Segundo Patchin, adolescentes vítimas1xbet handicap 0cyberbullying se mostraram oito vezes mais propensos a ter praticado automutilação digital. Vítimas1xbet handicap 0bullying na escola eram entre quatro e cinco vezes mais propensas.

"Não sabemos o que veio primeiro, se ser vítima1xbet handicap 0cyberbullying o faz cometer automutilação digital ou se, como você pratica isso, faz com que outros também postem abusos contra você. Mas sabemos que há uma relação", observa.

Patchin relata que,1xbet handicap 0alguns casos, os estudantes disseram estar postando1xbet handicap 0forma anônima o que já havia sido dito ou postado sobre eles1xbet handicap 0maneira privada.

"Por exemplo, alguém está enviando mensagens cruéis e você está deletando, e ninguém mais vê essas mensagens, mas você quer tornar público o que está acontecendo. Então, posta os comentários você mesmo,1xbet handicap 0forma anônima,1xbet handicap 0uma página onde outros possam ver e, talvez, oferecer ajuda."

Diferenças

Mais da metade (51,3%) dos participantes que admitiram ter praticado automutilação digital disseram ter feito apenas uma vez. Outros 35,5% revelaram ter postado mensagens abusivas sobre si mesmos algumas vezes, e 13,2%, várias vezes.

Jovens com histórico1xbet handicap 0uso1xbet handicap 0drogas, sintomas1xbet handicap 0depressão e automutilação física e aqueles que se identificaram como não heterossexuais se revelaram mais propensos a praticar automutilação digital.

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Legenda da foto, Enquanto 7,1% dos garotos admitiram a prática da automutilação virtual, o índice entre as meninas foi menor,1xbet handicap 05,3%

Os pesquisadores encontraram algumas diferenças entre meninos e meninas. Enquanto 7,1% dos garotos admitiram a prática, o índice entre elas foi menor,1xbet handicap 05,3%.

Os motivos apresentados também revelaram diferenças: enquanto muitos dos meninos disseram que viam o comportamento como uma brincadeira e uma maneira1xbet handicap 0chamar a atenção, entre as garotas era mais comum citar depressão ou sofrimento emocional.

Segundo a especialista1xbet handicap 0comportamento digital1xbet handicap 0adolescentes Meghan McCoy, coordenadora1xbet handicap 0programas do Massachusetts Aggression Reduction Center (Centro1xbet handicap 0Redução1xbet handicap 0Agressão1xbet handicap 0Massachusetts,1xbet handicap 0tradução livre), ligado à Universidade Bridgewater State, os resultados relatados por Patchin são consistentes com os observados1xbet handicap 0estudos realizados pelo centro.

Em pesquisas realizadas pelo centro com estudantes recém-ingressados na universidade sobre seu comportamento enquanto ainda estavam no ensino médio, entre 10% e 15% revelam já ter praticado automutilação digital.

"Observamos esse comportamento desde 2012. Os números se mantiveram estáveis nos últimos cinco anos, então não acho que estão aumentando. Acredito que seja algo sobre o que as pessoas só agora estão tomando conhecimento", disse McCoy à BBC Brasil.

Assim como no estudo1xbet handicap 0Patchin e Hinduja, McCoy observa que entre os motivos citados pelos adolescentes entrevistados pelo centro está a busca por atenção e apoio. Ela também ressalta a forte relação entre automutilação digital e cyberbullying.

Para Patchin, é importante que pais, professores, e mesmo policiais investigando casos1xbet handicap 0cyberbullying mantenham a mente aberta sobre o que está ocorrendo e ofereçam apoio a quem está passando pela experiência, mesmo nos casos1xbet handicap 0que vítima e agressor são a mesma pessoa.