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Estamos pertocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365construir bases permanentes na Lua?:como apostar em basquete bet365
"Esperamos que a Chang'e 8 ajude a testar algumas tecnologias e faça algumas explorações para a construçãocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365uma base lunar a ser compartilhada por vários países", dissecomo apostar em basquete bet365janeiro o vice-diretor da agência chinesa, Wu Yanhua.
A China não está sozinha nessa ambição. Em todo o mundo, 50 anos após os primeiros desembarques da Lua, os aspectos práticos da construçãocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365uma base lunar estão ganhando corpo. A ironia é que, enquanto apenas os Estados Unidos deixaram pegadas na Lua, os americanos agora estão atrasados.
O país não revelou planos para uma base lunar até agostocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet3652018. O foco principal da Nasa até então era Marte. Enquanto isso, a Agência Espacial Europeia (ESA, na siglacomo apostar em basquete bet365inglês) estava um passo à frente.
Os planos da ESA para uma 'vila na Lua'
A ESA anuncioucomo apostar em basquete bet3652016 seus planos para uma base lunar. Os planos capitaneados por seu novo diretor-geral, Jan Woerner, preveem criar uma "vila lunar" a ser habitada por uma população diversificada -como apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365cientistas a artistas - e usada por diferentes organizações públicas e privadas, seja para pesquisa, turismo ou prospecção geológicacomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365minerais escassos na Terra.
O assessor científico da ESA, Aidan Cowley, conta ter embarcado na ideiacomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365Woerner porque havia sido um dos primeiros a trabalhar com tecnologias lunares no Centro Europeucomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365Astronautas da agência,como apostar em basquete bet365Colônia, na Alemanha.
Ele diz que, no começo, quando falavacomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365uma base na Lua, "todos me olhavam como se tivesse uma segunda cabeça". "Então, para mim, foi muito gratificante ver o aumentocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365interesse e esse foco na Lua. Jan Woerner vislumbrou o futuro."
Ao contrário da Nasa, que tem uma políticacomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365não trabalhar com a Chinacomo apostar em basquete bet365missões espaciais, a ESA colabora com a agência espacial chinesa. "No ano passado, os astronautas da ESA Matthais Maurer e Samantha Cristoforretti participaram com colegas chinesescomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365treinoscomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365resgate e sobrevivência no mar", diz Cowley.
A Nasa pretende levar astronautas à superfície lunar até 2030 e planeja uma plataforma orbital lunar chamada Gateway. Empresas privadas também estão indo para lá. A Blue Origin desenvolvecomo apostar em basquete bet365parceria com as companhias OHB e MT Aerospace, por exemplo, uma espaçonavecomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365carga tendocomo apostar em basquete bet365vista um pouso na Lua.
Mas, qualquer que seja a organização que chegue primeiro, a principal prioridade será a sobrevivência. O maior tempo que os humanos passaram na Lua até agora foicomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365apenas três dias. Para estadias mais longas, não é o mais acolhedor dos destinos.
Os desafios para a sobrevivência humana na Lua
A Lua tem temperaturas que variam entre 127ºC e -173ºC. Há ainda a radiação cósmica e a baixa gravidade, que écomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365um sexto da existente da Terra.
Um dia lunar equivale a cercacomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet36529 dias terrestres, o que significa duas semanascomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365luz do dia seguidas por duas semanascomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365escuridão - um problema para equipamentos movidos à energia solar. Qualquer nova tecnologia para um posto avançado lunar deve, portanto, funcionar sob essas condições.
Com esse objetivocomo apostar em basquete bet365mente, várias organizações - incluindo Blue Origin, Airbus Defence, SpaceX e ESA - ajudaram recentemente a criar uma organização sem fins lucrativos chamada Corrida à Lua.
Trata-secomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365uma competição global para incentivar empresas a desenvolver tecnologiascomo apostar em basquete bet365áreas como manufatura, produçãocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365energia, recursos (como encher uma garrafa com água lunar) e biologia (para uma estufa na Lua). Será lançada oficialmentecomo apostar em basquete bet365outubrocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet3652019 no Congresso Internacionalcomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365Astronáutica.
"Vamos divulgar as diretrizes e regras no próximo mês", diz Pierre-Alexis Joumel, engenheiro espacial da Airbus e o cofundador da iniciativa. "A competição durará cinco anos. Queremos levar as melhores ideias para a superfície da Lua."
Os protótipos selecionados para testes viajarão a bordocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365uma missão lunar realizada por alguma agência espacial ainda a ser definida.
Como construir uma base no espaço
Apesar dd as imagens conceituais das primeiras bases lunares serem bastante chamativas, a realidade será mais básica - e cinza.
Viajar para a Lua é caro. Quanto mais pesada for a carga útil, mais combustível será necessário e maior será o custo. Por isso, faz sentido usar os recursos da própria Lua para construir um local habitável.
É possível, por exemplo, usar canais e túneiscomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365lava, formados no passado vulcânico da Lua, como abrigos com acesso ao gelo sob a superfície. Um plano mais imediato é construir usando o regolito lunar, uma areia basáltica escura semelhante à areia vulcânica da Terra.
Matthias Sperl, professor da Universidadecomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365Colônia, trabalha com a Agência Espacial Alemã (DLR, na siglacomo apostar em basquete bet365alemão), usando pó vulcânico para fazer tijolos.
O material é solidificado pela exposição à luz solar concentrada ou por meiocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365lasers. Ele usou impressoras 3D para construir tijoloscomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365formas diferentes para ver qual funciona melhor. "O que podemos criar com as técnicas e métodos atuais são elementoscomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365construção interligados", disse Sperl.
Esses tijolos permitem "fazer algo como um iglu, então, é algo que resiste à pressão adicional que vemcomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365cima". Esta pressão seriacomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365uma camadacomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365mais ou menos um metrocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365regolito solto, para oferecer uma proteção natural contra a radiação.
"Seria necessário levar uma lentecomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365um metro quadrado ou mais para captar a luz solar e fazer os tijolos", diz Sperl. "Depois, um astronauta ou um robô juntariam as peças para construir um assentamento."
Mas fazer essa estrutura seria um processo lento. "Criar um tijolo leva cercacomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365cinco horas, e você precisacomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet36510 mil tijolos para fazer um iglu. Vai demorar meses", afirma Sperl.
Esse tempo pode ser reduzido se mais lentes estiveremcomo apostar em basquete bet365operação e a construção for feita por robôs, tornando o plano viável. "O regolito lunar pode ser usado para fazer algo tão forte quanto concreto", diz Sperl. "As tecnologias atuais conferem apenas um quinto desta força, por isso é necessário mais investimento."
O próximo estágio já estácomo apostar em basquete bet365desenvolvimento. Começará no final deste ano a construçãocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365uma grande instalação da ESA para ajudar a desenvolver tecnologias e no preparo para habitar a Lua.
A Lua tem mais recursos que podem ser aproveitados
Como evidências da existênciacomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365gelo foram detectadas nos polos lunares e finalmente confirmadas pela Nasacomo apostar em basquete bet365agosto do ano passado, é provável que qualquer base lunar seja construída nestes locais.
Não é coincidência que a missão Chang'e 4 esteja coletando informações na bacia Aitken, no polo sul. O gelo pode ser encontrado nacomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365superfície,como apostar em basquete bet365áreas que ficam permanentemente sob a sombracomo apostar em basquete bet365crateras, e abaixo da terra.
O oxigênio existente no próprio regolito lunar também poderia ser extraído e usado para se respirar. A fonte mais provável é a ilmenita (FeTiO3) que, quando combinada com o hidrogênio a temperaturascomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365cercacomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet3651.000ºC, produz vaporcomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365água, que pode então ser separadocomo apostar em basquete bet365hidrogênio e oxigênio.
Os astronautas também precisarão levar suprimentoscomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365comida e bebida. A Chang'e 4 causou empolgação ao germinar uma semente na Lua, mas produzir alimentoscomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365forma sustentável no espaço não é uma ideia nova.
Tudo começoucomo apostar em basquete bet3651982, quando astronautas soviéticos cultivaram Arabidopsis thaliana, um membro da família das mostardas, na estação espacial Salyut 7.
Em 2010, a Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, desenvolveu um protótipocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365estufa lunar - um sistema hidropônico que usa um tubo coberto por uma membrana, lâmpadascomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365vaporcomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365sódio e o dióxidocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365carbono da respiração e a urina dos astronautas. Caboscomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365fibra ótica fornecem luz solar.
Novas tecnologias energéticas serão fundamentais para se viver na Lua. As célulascomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365combustível na Terra exigem uma reação química entre hidrogênio e oxigênio (geralmente do ar) para produzir eletricidade, com a água como subproduto. Ainda que não haja atmosfera na Lua, estes ingredientes estão lá.
"Você poderia separar os elementos da água que há na Lua e, durante a noite, recombiná-los para produzir eletricidade", diz Cowley, que está desenvolvendo estas novas tecnologias. "Durante o dia, temos muita energia solar, provavelmente mais do que o necessário para dividir a águacomo apostar em basquete bet365hidrogênio e oxigênio. É uma ferramenta única que podemos usar na Lua para sustentar uma missãocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365longa duração."
Há também o potencialcomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365armazenamentocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365energia térmica usando um processo semelhante aocomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365bombascomo apostarcomo apostar em basquete bet365basquete bet365calor. "Na Lua, como não há vento, o calor do Sol permanece no regolito", diz Cowley. "Poderíamos usar uma lente ou espelho para focar a luz solar no solo e usar este recurso para manter uma base aquecida ou gerar eletricidade."
Uma vez que estas tecnologias estejam aperfeiçoadas e testadas para garantir que funcionam sob condições lunares, os astronautas poderão construir uma base. E isso acontecerá mais cedo do que você pensa.
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.
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