Especialistas alertam contra armadilha caseiradicas de apostas onlineAedes que viralizou nas redes:dicas de apostas online

Foto: BBC
Legenda da foto, Armadilha usada atualmente contra mosquito aedes aegypti foi criada no início dos anos 2000

Em linhas gerais, a armadilha é feita com uma garrafa pet, uma teladicas de apostas onlinetecido tipo microtule e uma isca, que pode ser arroz, alpiste ou raçãodicas de apostas onlinegatos. A ideia da invenção é capturar o Aedes aegypti enquanto ele ainda é uma larva e ainda não se transformoudicas de apostas onlinemosquito.

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Funcionamento

Emdicas de apostas onlineversão caseira, a garrafa é cortada, lixada e colada para se transformardicas de apostas onlineum recipientedicas de apostas onlinearmazenamentodicas de apostas onlineágua com duas câmaras – umadicas de apostas onlinecontato com o ambiente e outra isolada. Elas são separadas pela teladicas de apostas onlinemicrotule.

A ideia é que a fêmea do mosquito Aedes aegypti seja atraída pela águadicas de apostas onlineevaporação naturaldicas de apostas onlineum local que acredita ser seguro para depositar seus ovos.

A mosquitérica fornece um ambientedicas de apostas onlineágua parada e ricadicas de apostas onlinemicrorganismos, cujo crescimento é estimulado pela presença da raçãodicas de apostas onlinegato ou alpiste.

"O mosquito não precisa sódicas de apostas onlineágua parada e limpa. A água precisa ter micróbios que são o alimento para as larvas", afirmou o professor Maulori Cabral, chefe do departamentodicas de apostas onlinevirologia do Institutodicas de apostas onlineMicrobiologia Paulodicas de apostas onlineGóes, da Universidade Federal do Riodicas de apostas onlineJaneiro (UFRJ). Ele é um dos criadores da armadilha.

Inicialmente, ovos do mosquito são depositados na câmaradicas de apostas onlinecontato com o ambiente e se transformamdicas de apostas onlinelarvas. Atraídas pelo alimento, essas larvas atravessam a teladicas de apostas onlinemicrotule e passam para a segunda câmara, onde está o alimento.

Lá elas desenvolvem e crescem a pontodicas de apostas onlinenão serem capazesdicas de apostas onlineretornar para a primeira câmara através da tela, ficando assim presas. O dono da armadilha então precisa matar larvas e mosquitos que se acumulam na segunda câmara e reiniciar o processo.

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Utilização

Foto: Divulgação UFRJ

Crédito, Divulgacao UFRJ

Legenda da foto, Armadilhas devem ser usadas coletivamente para erradicar mosquito, segundo pesquisador

Segundo Cabral, a armadilha começou a ser desenvolvida no Brasil no início dos anos 2000. A pesquisa fazia partedicas de apostas onlineuma iniciativa do meio acadêmico, que temia uma possível epidemiadicas de apostas onlinevírus do oeste do Nilo (febre do Nilo ocidental) – que também é transmitida por picadasdicas de apostas onlinemosquito e poderia chegar ao Brasil por meiodicas de apostas onlineaves migratórias.

A epidemia não ocorreu e o invento chegou a ser patenteado, embora não tenha atraído o interessedicas de apostas onlineempresas para a comercialização. Os criadores então abriram mão da patente para que o instrumento fosse utilizado no combate à dengue.

Para que a armadilha funcione, é necessário que o usuário elimine todos os outros locaisdicas de apostas onlineágua parada emdicas de apostas onlinecasa, para que o Aedes aegypti encontre água para depositar seus ovos apenas na mosquitérica.

Segundo Cabral, há duas principais formasdicas de apostas onlineusar a armadilha, uma isolada e outra coletiva.

Isoladamente, a armadilha tem caráter educacional e serve para apontar se o mosquito transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika está presente na região. "Se capturar o Aedes aegypti na mosquitérica, a pessoa pode alertar as autoridades para procurar focos do mosquito na vizinhança", disse Cabral.

Mas a armadilha,dicas de apostas onlinetese, também pode ser usada coletivamente - dessa vez com o objetivodicas de apostas onlineerradicar o mosquitodicas de apostas onlineuma região.

Mas para isso, seria necessária uma mobilização da população, por meiodicas de apostas onlineredes sociais ou por canaisdicas de apostas onlinemídia, por exemplo, para que todas as casas preparassem armadilhas ao mesmo tempo. Assim, toda uma geração do mosquito poderia ser eliminada.

Segundo o professor, esse tipodicas de apostas onlinemobilização nunca aconteceu, embora esteja sendo estudadodicas de apostas onlineáreas do Maranhão. "Temos que fazer uma campanha pela erradicação do mosquito e não pelo combate a ele", afirmou.

Risco

Foto: Getty

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Institutosdicas de apostas onlinepesquisa preferem método tadicionaldicas de apostas onlinecombate ao mosquito, como eliminaçãodicas de apostas onlinecriadouros

Contudo, as posiçõesdicas de apostas onlineCabral causam polêmica.

Segundo o professor Jean Gorinchteyn, infectologista do Instituto Emílio Ribas, o usodicas de apostas onlinearmadilhas caseiras para o mosquito Aedes aegypti é "problemático".

"O mosquito não deposita seus ovosdicas de apostas onlineum local só, ele espalhadicas de apostas onlinediversos pontos", afirmou.

"Ele pode depositar ovos na armadilha, mas também na casa do vizinho (que ao invésdicas de apostas onlineter armadilhas pode ter criadourosdicas de apostas onlinepotencial)", disse. Novos mosquitos podem então nascer e migrar para a casa do dono da armadilha.

Cabral diz porém que a mosquito fêmeadicas de apostas onlinebuscadicas de apostas onlineum local para pôr seus ovos não necessitadicas de apostas onlinesangue e por isso não pica.

Outro risco apontado por Gorinchteyn e por pesquisadores do Instituto Emílio Ribas é que a pessoa monte uma armadilha, que atrai mosquitos, sem ter eliminado outros criadores potenciais, como caixas d'água abertas, pneus expostos ao tempo, pratos sob vasosdicas de apostas onlineplantas e recipientesdicas de apostas onlineágua para animais domésticos.

Segundo esses institutos, o númerodicas de apostas onlineinsetos abatidos com o uso individual da armadilha não é representativo e pode atrair mosquitos infectados para a casa do dono da armadilha.

Contudo, assim como Cabral, Gorinchteyn diz que, se fosse usada coletivamente por toda uma população, a armadilha poderia funcionar. Contudo ele diz que há outras alternativasdicas de apostas onlinecombate coletivo ao mosquito menos dispendiosas.

Prevenção tradicional

Os institutos Emílio Ribas e Oswaldo Cruz afirmam que a melhor formadicas de apostas onlinecombater o mosquito Aedes aegypti é eliminando a água paradadicas de apostas onlinelocais que podem se transformardicas de apostas onlinecriadouros.

O que não puder ser eliminado deve ser vedado para evitar o contato do mosquito com a água.

O ciclodicas de apostas onlinevida do mosquito dura entre 7 e 10 dias, por isso recomenda-se a verificação e eliminaçãodicas de apostas onlineeventuais criadouros uma vez por semana.

O objetivo é interromper o ciclodicas de apostas onlinevida do inseto.

O pesquisador Ricardo Lourenço, do Laboratóriodicas de apostas onlineMosquitos Transmissoresdicas de apostas onlineHematozoários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), diz que um erro comum das pessoas ao verificar criadouros é não saber da existênciadicas de apostas onlineovos do mosquito nas bordasdicas de apostas onlinerecipientes.

"Os ovos do Aedes aegypti possuem uma substância altamente aderente, portanto ficam bem colados nos recipientes. Por conta disso, limpar as paredes dos receptáculos que não podem ser descartados ou vedados, semanalmente, édicas de apostas onlineextrema importância no combate ao vetor", afirmou.

Até agora não há vacina ou soro conhecido contra o zika vírus.