Novas acusaçõestrabalhar com apostas esportivasassédio sexual incendeiam debate sobre refugiados na Europa:trabalhar com apostas esportivas
Preocupação
A constataçãotrabalhar com apostas esportivasque os ataquestrabalhar com apostas esportivasColônia, na Alemanha, foram realizados principalmente por homenstrabalhar com apostas esportivasorigem árabe e norte-africana aumentaram as críticas à política europeiatrabalhar com apostas esportivasrecepçãotrabalhar com apostas esportivasrefugiados e deram visibilidade aos argumentostrabalhar com apostas esportivasgrupos anti-imigração.
O semanário satírico francês Charlie Hebdo publicou uma charge relacionando os incidentes ao menino sírio Alan Kurdi, que morreu afogadotrabalhar com apostas esportivasuma praia da Turquia.
O cartum dizia que, caso tivesse conseguido chegar à Europa, Alan seria "apalpadortrabalhar com apostas esportivasnádegas na Alemanha", causando revoltatrabalhar com apostas esportivasfamiliares do garoto etrabalhar com apostas esportivaspersonalidades, como a rainha Rania, da Jordânia.
"Extremistas da extrema direita, assim como alguns políticos conservadores, estão alimentando a xenofobia e o racismo ao transformar a questão da violência sexual contra mulherestrabalhar com apostas esportivasferramentatrabalhar com apostas esportivasdiscriminação contra refugiados e imigrantes, o que abre um perigoso precedente", afirmou à BBC Brasil Iverna McGowan, diretora do escritório da Anistia Internacional ante as instituições europeias.
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"Políticos e imprensa não devem opor os direitos das mulheres aos direitostrabalhar com apostas esportivasrefugiados e imigrantes. Os países europeus não devem permitir que crimes cometidos por alguns homens ditem o destino dos refugiados na Europa."
A Comissão Europeia (braço Executivo da UE) tem evitado analisar o impacto negativo que as agressões sexuais cometidas por refugiados podem ter sobretrabalhar com apostas esportivasjá problemática políticatrabalhar com apostas esportivasasilo.
Dos 160 mil refugiados chegados à Grécia e à Itália que os 28 países europeus prometeram acolher, só 272 foram recolocadostrabalhar com apostas esportivasmaistrabalhar com apostas esportivasquatro meses.
Questionado a respeito, um porta-voz da instituição preferiu recordar uma declaração do presidente da CE, Jean-Claude Juncker, após os incidentes na Alemanha: "A imigração não deveria mudar nossos valores. A Europa quer continuar sendo o que é".
Reações
Depois do ocorrido na Alemanha, a Suécia revelou que também registrou uma sérietrabalhar com apostas esportivasagressões semelhantes durante um festivaltrabalhar com apostas esportivasmúsicatrabalhar com apostas esportivasagosto, mas preferiu mantê-lostrabalhar com apostas esportivassegredo.
Os dois países são, junto com a Hungria, os que mais receberam pedidostrabalhar com apostas esportivasrefúgio na UEtrabalhar com apostas esportivas2015 e decidiram, no final do ano, restabelecer controles temporáriostrabalhar com apostas esportivassuas fronteiras para deter esse fluxo.
Só nos últimos quatro mesestrabalhar com apostas esportivas2015, a Suécia recebeu 115 mil pedidostrabalhar com apostas esportivasrefúgio,trabalhar com apostas esportivascomparação aos 81 mil durante todo o anotrabalhar com apostas esportivas2014. Na Alemanha, maistrabalhar com apostas esportivas1,1 milhãotrabalhar com apostas esportivaspessoas pediram refúgiotrabalhar com apostas esportivas2015.
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Na Bélgica, o ministrotrabalhar com apostas esportivasImigração, Theo Francken, do partidotrabalhar com apostas esportivasextrema direita N-VA, já mantinha uma política linha-duratrabalhar com apostas esportivasacolhidatrabalhar com apostas esportivasrefugiados.
À luz dos incidentes na Alemanha e do novo episódio no trem belga, Francken anunciou que obrigará os imigrantes que vivemtrabalhar com apostas esportivascentrostrabalhar com apostas esportivasrecepção mantidos pelo governo a assistir cursostrabalhar com apostas esportivascomportamento e respeito às mulheres.
A decisão foi criticada pela ministratrabalhar com apostas esportivasDireitos das Mulheres e da Igualdadetrabalhar com apostas esportivasOportunidades da região francófona belga, a socialista Isabelle Simoni, que acusou o colegatrabalhar com apostas esportivas"racismo disfarçado".
"Propor uma medida dessas hoje, na Bélgica, é fazer um amálgama entre as indicações formuladas por uma investigação alemã e pessoas refugiadas."
A ministra ressaltou que 36% das mulheres belgas são vítimastrabalhar com apostas esportivasviolência sexual e que os agressores são "de todas as origens sociais, étnicas ou nacionais".
"Não podemos,trabalhar com apostas esportivasnome do direito das mulheres, criar novas discriminações", defende Simoni.
No último sábado, dezenastrabalhar com apostas esportivasrefugiados e alemães se manifestaram na cidadetrabalhar com apostas esportivasColônia, palco da maioria das agressões no Ano Novo, para demostrar repúdio ao sexismo e ao racismo.
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