Como eleiçãozebet datenbank2016 nos EUA pode afetar o Brasil?:zebet datenbank

(Fotos: Jim Cole e Lance Iversen/AP)

Crédito, AP

Legenda da foto, A democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump são os pré-candidatos favoritos

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Diretorzebet datenbankAmérica Latina da Brookings Institution, um dos principais centroszebet datenbankdebate e pesquisazebet datenbankWashington, Harold Trinkunas diz que políticos democratas tendem a ser mais abertos ao multilateralismo, o quezebet datenbanktese favorece as aspirações do Brasil por mais espaçozebet datenbankorganismos e negociações internacionais.

"Essa seria uma diferença importante para o Brasil entre termoszebet datenbankum presidente democrata ou republicano", afirma.

Já o professorzebet datenbankrelações internacionais da American University Matthew Taylor diz que o partido do presidente americano não tem feito muita diferença nas relações bilaterais.

Ele diz que o republicano George W. Bush se entendia muito bem com Luiz Inácio Lula da Silva, assim como o democrata Bill Clinton mantinha uma boa relação com Fernando Henrique Cardoso.

(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Crédito, Roberto Stuckert Filho

Legenda da foto, Após estranhamento por causazebet datenbankespionagem, Dilma e Obama têm mantido boa relação

Segundo Taylor, os laços entre Brasil e Estados Unidos tampouco deverão ser influenciados pelo debate durante a campanhas eleitoral, já que os dois governos geralmente interagem dentro das estruturas burocráticas.

Segundo ele, o avanço dos principais temas discutidos entre Obama e Dilma Rousseff na última viagem da presidente a Washington – como a cooperaçãozebet datenbankdefesa, a facilitação dos vistos e o incremento do comércio – independem do clima político na capital americana.

Trump X Hillary

Para Taylor, "lamentavelmente, as campanhas americanas têm historicamente se preocupado muito pouco com o Brasil, e ainda menos com a América Latina".

Por enquanto, o empresário Donald Trump lidera as pesquisas entre os pré-candidatos republicanos, e a ex-senadora Hillary Clinton domina a disputa dos democratas.

Hillary se referiu indiretamente ao Brasil na campanha ao afirmar que "há muito que podemos aprender do sucesso da América Latinazebet datenbankeleger mulheres presidentes". Além do Brasil, na América Latina têm ou já tiveram chefeszebet datenbankEstado mulheres Argentina, Chile, Panamá e Costa Rica.

Em visita ao Brasilzebet datenbank2010, quando era secretáriazebet datenbankEstado do governo Obama, ela criticou a Venezuela e disse que Caracas deveria olhar para o Brasil como exemplozebet datenbankum país bem-sucedido.

Trump, porzebet datenbankvez, citou o Brasil na campanha ao listar países que, segundo ele, tiram vantagem dos Estados Unidos.

Mas talvez as propostas dele que mais afetem brasileiros sejam as relacionadas à imigração. Trump defende deportar todos os imigrantes sem documentos. Segundo o governo brasileiro, cercazebet datenbank730 mil brasileiros estão nos EUAzebet datenbanksituação migratória irregular.

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(Foto: BBC Brasil)

Crédito, BBC Brasil

Legenda da foto, Miami é um polozebet datenbankimigrantes latino-americanos, alvozebet datenbankataqueszebet datenbankDonald Trump

A proposta e a ressonância dela entre apoiadores devem tornar ainda mais improvável a discussãozebet datenbank2016 pelo Congressozebet datenbankuma reforma migratória que beneficie os brasileiros irregulares.

Normalmente, diz Harold Trinkunas, anoszebet datenbankeleição presidencial já tendem a afastar ainda mais grupos políticos adversários, dificultando entendimentos entre congressistas sobre temas polêmicos como imigração.

Isolamento comercial

A polarização política pode ainda adiar para 2017 a votação no Congresso americano da Parceria Transpacífica, acordo comercial entre os Estados Unidos e outros 11 países no Pacífico.

Analistas afirmam que a aprovação do acordo pode deixar o Brasil ainda mais isolado no comércio internacional. Tanto Hillary quanto Trump se disseram contra a parceria.

Para os analistas entrevistados, porém, o Brasil deverá ficar à margem da campanha presidencial principalmente por causa das crise política e econômica que atravessa.

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"O Brasil hoje está totalmente ausente dos debateszebet datenbankWashington", diz Taylor.

Trinkunas afirma que, por causa da crise, o Brasil deixouzebet datenbankter uma posiçãozebet datenbankdestaque no cenário internacional, tornando menos prováveis embates entre o país e os Estados Unidos.

"É possível que durante a Olimpíada os candidatos façam comentários sobre o Brasil, mas se tudo correr bem nos Jogos dificilmente haverá algum pontozebet datenbankatrito envolvendo o país."