Cinco passos necessários para derrotar o 'Estado Islâmico':caça niquel 777

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Legenda da foto, A cidadecaça niquel 777Kobani, na Síria, foi alvocaça niquel 777intensos ataques no ano passado

caça niquel 777 Os bombardeios a posições do grupo extremista muçulmano "Estado Islâmico" na Síria e no Iraque não estão funcionando para enfraquecê-lo. O "EI" não parece mais fraco do que há um ano atrás, quando teve início a campanha aérea, e continua atraindo militantes.

O diagnóstico écaça niquel 777Paul Rogers, professor da Universidadecaça niquel 777Bradford e um especialistacaça niquel 777segurança global a serviço do Oxford Research Group, um dos mais importantes centroscaça niquel 777estudos do mundo sobre conflitos armados.

Em entrevista à BBC, Rogers afirma que o aumento no númerocaça niquel 777ataques aéreos,caça niquel 777especial após o atentado que matou maiscaça niquel 777120 pessoascaça niquel 777Paris no mês passado, não tem inibido o processocaça niquel 777recrutamento do "EI". Isso apesar das estimativascaça niquel 777militares americanoscaça niquel 777que pelo menos 20 mil militantes morreram nos bombardeios.

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"Informações dos serviçoscaça niquel 777inteligência dos EUA sãocaça niquel 777que o númerocaça niquel 777militantes que se juntaram ao grupo vindo do exterior eracaça niquel 77715 mil há um ano atrás, mas que agora seriacaça niquel 77730 mil", afirma o especialista.

O sucesso no recrutamento se deve particularmente à habilidade dos "marqueteiros" do "EI"caça niquel 777transformar a intervenção aérea da coalizão liderada pelos americanoscaça niquel 777uma agressãocaça niquel 777cunho cristão contra o Islã - mesmo quando países muçulmanos como o Qatar estão apoiando as operações. Mas o discurso foi facilitado desde que outros aliados árabes, como a Arábia Saudita, deixaram a coalizão ou agora oferecem apoio bem mais discreto, a exemplo do que fizeram países ocidentais como a Dinamarca e a Bélgica.

Outra ameaça, segundo Rogers, é que o "EI" está abrindo "franquias"caça niquel 777outros países, como Tunísia e Líbia,caça niquel 777vezcaça niquel 777apenas consolidar a formaçãocaça niquel 777seu califado na Síria e no Iraque.

Para conter tal crescimento, Rogers diz que há cinco medidas cruciais:

1. Ajuda a refugiados

"A mais urgente medida a ser tomada é prestar assistência para os refugiadoscaça niquel 777países vizinhos (à Síria e ao Iraque). Há pelo menos 3 milhõescaça niquel 777refugiados na Jordânia, no Líbano e na Turquia e as condiçõescaça niquel 777vida são extremamente complicadas, ainda mais com a chegada do inverno. Essas pessoas precisamcaça niquel 777ajuda o mais rápido possível, caso contrário a situação pode criar mais instabilidade. Nessas condições, é muito mais fácil para o "EI" recrutar gente".

AFP

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Legenda da foto, Ataques aéreos a posições do "EI" têm se intensificado

2. Conciliação no Iraque

Tensões entre as comunidades xiita e sunita no Iraque e na Síria ajudam o "EI" a se apresentar como uma força legítima defendendo o ramo sunita - especialmente no Iraque, onde a etnia é minoria. "Sendo assim, é preciso persuadir o governo iraquiano (de maioria xiita) a abrir maior diálogo, para evitar que a minoria sunita apoie os militantes.

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3. Paz na Líbia

Os conflitos na Líbia estão ajudando a alimentar a instabilidade que sustenta o "EI".

"É preciso reforçar os esforços da ONUcaça niquel 777prolcaça niquel 777uma transição para a paz na Líbia. Caso contrário, o país continuará como uma ferida aberta", analisa Rogers.

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Legenda da foto, Países vizinhos à Síria abrigam pelo menos 3 milhõescaça niquel 777refugiados

4. Estabilização na Síria

A Guerra Civil na Síria contribui bastante para o recrutamentocaça niquel 777militantes pelo "EI".

"É preciso acabar com a guerra civil. Há pequenos sinaiscaça niquel 777esperança porque a Arábia Saudita e o Irã agora estão envolvidos nas negociações preliminarescaça niquel 777Viena, junto com a Rússia e os EUA. Mas é o primeiro passocaça niquel 777uma longa jornada".

O Conselhocaça niquel 777Segurança da ONU aprovou na semana passada um plano para a paz no país, mas o futuro do presidente Bashar al Assad continua causando polêmica.

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Legenda da foto, Guerra civil síria fomenta recrutamento do "EI"

5. Fim da repressão no Egito

Desde o golpe que derrubou o presidente democraticamente eleito Mohammed Morsi,caça niquel 7772013, o governo militar está reprimindo fortemente protestos islâmicos. "Isso é perigoso e pode ser um novo canal para o 'EI' arrebanhar apoio", explica Rogers.

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Em parte do Egito isso já ocorre - a Península do Sinai tem sido alvocaça niquel 777diversos ataquescaça niquel 777militantes ligados ao grupo e, recentemente, o atentado a um aviãocaça niquel 777passageiros russo, que causou a mortecaça niquel 777maiscaça niquel 777220 pessoas, teve autoria reivindicada por uma brigada ligada ao 'EI'.