As 5 questões 'espinhosas' que esperam o papa embetway promosvisita à África:betway promos

AFP
Legenda da foto, A favelabetway promosKangemi, no Quênia, será um dos locais que o papa visitará na África

betway promos O papa Francisco começou nesta quarta-feirabetway promosprimeira visita à África, cuja programação inclui três países (Quênia, Uganda e República Central Africana), 19 discursos e uma visita a uma mesquita.

Apesar do entusiasmo que a passagem do pontífice tende a despertar nos cercabetway promos180 milhõesbetway promoscatólicos do continente (o que corresponde a umbetway promoscada seis fiéis no mundo), ele terá tambémbetway promoslidar com cinco pontos "espinhosos".

Confira:

1. Paz entre cristãos e muçulmanos

Espera-se que o papa vá enfatizar a tolerância religiosa e a convivência pacíficabetway promosum momentobetway promosinstabilidade política e extremismo crescentes na África.

O Quênia, primeira paradabetway promosFrancisco, foi alvobetway promosdois atentados realizados por extremistas islâmicos:betway promos2013, 67 pessoas morrerambetway promosum ataque a um shopping da capital, Nairóbi. Em abril deste ano, 148 estudantes universitários foram massacradosbetway promosGarissa.

Uganda foi alvobetway promosum atentado a bomba durante a Copa do Mundobetway promos2010, sediada pela África do Sul.

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Francisco já pediu algumas vezes aos católicos que não relacionem o Islã à violência.

Para muitos, a República Central Africana é o país mais arriscado no caminho do papa. Em Bagui, a capital, já houve muitas mortes causadas por confrontos entre milícias muçulmanas e cristãs. Ao mesmo tempo, pode tratar-se do local mais propício para uma atuação do pontífice como pacificador.

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Legenda da foto, A África tem cercabetway promos180 milhõesbetway promoscatólicos

2. Pobreza

Francisco tem sido celebrado como o papa que lidera a luta da Igreja Católica contra a pobreza.

Sua ênfase no mundobetway promosdesenvolvimento e o estilobetway promosvida austera que vem defendendo desde o iníciobetway promosseu pontificado,betway promosmarçobetway promos2013, serão bem-vindosbetway promospaísesbetway promosque a corrupção é um problema.

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No Quênia, por exemplo, 75% da riqueza nacional está nas mãosbetway promos1% da população. O papa deverá fazer críticas à desigualdade social e à corrupção quando visitar a favela multiétnicabetway promosKangemi, onde vivem maisbetway promos100 mil pessoas.

A iniciativa do argentinobetway promosolhar para além da Europa também deverá ser recebidabetway promosforma positiva.

3. Meio ambiente

Às vésperas do início da COP 21,betway promosParis, muito estão interessados no que o papa tem a dizerbetway promosseu pronunciamento ligado ao programa ambiental da ONU.

Sua encíclica papal sobre o tema, Laudato si, publicada no início do ano, provocou polêmica por causabetway promosum alertabetway promostom apocalíptico – o texto falavabetway promoscomo "a humanidade corre o riscobetway promostransformar a terrabetway promosuma pilhabetway promossujeira".

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Crédito, AP

Legenda da foto, Espera-se que o papa peça que populações pobres sejam consideradasbetway promosquestões climáticas

O discurso no Quênia deverá enfatizar a necessidadebetway promosos países industrializados levarem maisbetway promosconsideração os interesses dos pobres, população que papa vê como verdadeira vítima das mudanças climáticas.

4. Homossexualidade

Ativistas LGBT, especialmentebetway promosUganda, gostariambetway promosver o papa encorajando mais tolerância e criticando abertamente a proibição da homossexualidadebetway promosmuitos países africanos. No passado, quando questionado sobre os gays, Francisco disse: "Quem sou eu para julgar?".

Embora o mais recente Sínodo da Família,betway promosRoma, não tenha trazido grandes mudanças no posicionamento da Igrejabetway promosrelação a essa população, um posicionamento do papa defendendo mais tolerância poderia serbetway promosextrema valia para o continente.

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Há desafios até mesmo dentro da própria Igreja: o cardeal da Guiné Robert Sarah, por exemplo, classifica o homossexualismo e o radicalismo islâmico como "demônios" que os católicos enfrentam no século 21.

AFP

Crédito, Isaac Kasamani l AFPl Getty

Legenda da foto, A homossexualidade ainda é ilegalbetway promosmuitos países africanos

5. Contracepção

O papa já disse que "católicos não devem se multiplicar feito coelhos", embora o Vaticano depois tenha clarificado que o pontífice não estava criticando grandes famílias.

No entanto, muitas agências internacionais e governos do Ocidente gostariambetway promosver a Igreja abandonandobetway promoscondenação ao usobetway promoscontraceptivos,betway promosespecial a proibição da camisinha – algo que consideram fundamental, sobretudobetway promosum continente flagelado pela epidemia da Aids.

Francisco deverá se reunir com soropositivos durante a visita à África, mas é pouco provável que faça concessõesbetway promosrelação à contracepção.

Famílias grandes são importantes para o catolicismobetway promosum continente divididobetway promostermos religiosos, e o Sínodo reiterou a hostilidade do Vaticanobetway promosrelação a programas sociais que tentam ligar ajuda financeira ao usobetway promoscontraceptivos.