Por quebet366 clubtoda tragédia surgem heróis anônimos?:bet366 club

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Crédito, AFP

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Natureza altruísta

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Crédito, Getty

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Os primeiros estudosbet366 clubRand examinavam uma questão mais básica: será que somos naturalmente predispostos a sermos egoístas ou altruístas?

Seus experimentos demonstraram que quanto menos tempo os voluntários tinham para tomar decisõesbet366 clubsituações-limite, mais eles agiam pensando primeiro nos outros.

Ele fez os participantes jogarem por dinheiro, por exemplo, e percebeu que eles tinham mais chancesbet366 clubdividir seus ganhos com outros jogadores se fossem pressionados contra o relógio.

Segundo Rand, as experiências mostraram que,bet366 clubmédia, as pessoas são naturalmente predispostas a cooperar e serem gentis. “Esse é o nosso comportamento-padrão”, afirma.

Isso não quer dizer que esse comportamento não tenha seus benefícios a longo prazo. As pessoas que são mais cooperativas têm mais chancesbet366 clubconseguir uma recompensa no futuro e, talvez, isso signifique que todos nós sabemos que ser legal compensa.

Mas a ideiabet366 clubque o ser humano é naturalmente e instintivamente generoso ainda é algo mais otimista do que a ideiabet366 clubque nossos desejos egoístas são suprimidos por uma mente racional.

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Reflexo intuitivo

Segundo psicólogos, heróis anônimos têm generosidade como hábito diário

Crédito, Reuters

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Rand também estava interessadobet366 clubsaber como o comportamento mudaria se o que estivessebet366 clubjogo fosse algo bem mais importante do que dinheiro. Por isso, estudou exemplos impressionantes do que ele chamabet366 club"altruísmo extremo", do tipo que ouvimos sobre Paris e Beirute.

Ele entroubet366 clubcontato com pessoas comuns que arriscaram suas próprias vidas para salvar abet366 cluboutras. Como a americana Christine Marty, que se atirou na águabet366 clubmeio a uma enchente na Pensilvânia para salvar um aposentado que se afogavabet366 clubum carro. Ou Kermit Kubitz, que testemunhou um esfaqueamento na padariabet366 clubseu bairro e conseguiu espantar o assaltante, não sem antes receber uma facada nas costas.

Usando histórias saídas na imprensa sobre 50 desses heróis, condecorados com a medalhabet366 clubhonra Carnegie, ele reuniu suas declarações e as submeteu a um painelbet366 clubpsicólogos independentes.

Os especialistas deveriam julgar, atravésbet366 clubvários fatores psicológicos, se as pessoas pareciam ter agido por instinto ou se seus atosbet366 clubcoragem foram resultadosbet366 clubuma tomadabet366 clubdecisão deliberada.

Eles concluíram que cercabet366 club90% dos casos pareceram ser resultadobet366 clubuma ação por instinto. E essas pessoas tomaram essa decisão mesmo quando tiveram tempo suficiente para hesitar ou refletir, e até se convencerem que seria melhor não ajudar.

Ainda assim, na maioria das situações, essas dúvidas não parecem ter entradobet366 clubsuas mentes:bet366 clubuma fraçãobet366 clubsegundo, eles sabiam que tinham que agir pelo bembet366 cluboutra pessoa, mesmo que isso significasse arriscarbet366 clubprópria vida.

"Praticamentebet366 clubtodos os casos analisados, tratou-sebet366 clubuma resposta altamente intuitiva e automática", revela Rand.

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Tendência para a generosidade

Segundo o psicólogo, o cérebro tem dois modosbet366 clubfuncionamento que poderiam ser chamadosbet366 club"reflexo rápido" e "pensamento lento". Enquanto este último é consciente, analítico e lógico, o anterior é uma espéciebet366 clubpiloto automático, construído através do hábito e que vem instantaneamente.

Apesarbet366 clubo atobet366 clubheroísmo parecer vir do nada, Rand acredita que os altruístas extremos vinham incubando suas tendências generosas ao longobet366 clubsuas vidas,bet366 clubmaneira que ajudar outras pessoas fazia parte desse mecanismobet366 club"reflexo rápido".

Isso também pode ser combinado com uma impulsividade e uma capacidade elevadabet366 clubsentir empatia. Outros estudos com altruístas extremos sugerem que seus cérebros reagem fortemente a expressões emocionaisbet366 clubmedo e angústia.

"A emoção é a força que nos conduz quando temos essas intuições", diz Rand. O resultado é que quando se veembet366 clubsituaçãobet366 clubcrise, essas pessoas são tomadas pelo "reflexo rápido", não deixando lugar para a dúvida.

Para o psicólogo, todos nós podemos aprender com os gestosbet366 clubgenerosidade desses heróis. "Se você tiver o hábitobet366 clubser generoso, isso vai se tornar o seu modobet366 clubfuncionamento padrão e há mais chancesbet366 clubvocê agir dessa maneirabet366 cluboutros contextos", explica. "É cultivar o hábito da virtude."

Quando nos deparamos com o terrorismo, é natural adotar uma visão mais sombria da humanidade, com o medo e a suspeita dominando nossos pensamentos.

Mas histórias como asbet366 clubBoumbas e Termos nos recordam que o altruísmo e o heroísmo também podem se tornar instintivos – algo que não pode ser suprimido nem mesmo nas circunstâncias mais horrendas.

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<italic><bold>Leia a <link type="page"><caption> versão original desta reportagem</caption><url href="http://www.bbc.com/future/story/20151117-the-reason-why-everyday-heroes-emerge-in-atrocities" platform="highweb"/></link>bet366 clubinglês no site da </bold><link type="page"><caption> BBC Future</caption><url href="http://www.bbc.com/future" platform="highweb"/></link></italic>