Em cinco pontos: Qual a solução para a crisemaiores sites de apostarefugiados na Europa?:maiores sites de aposta
Regrasmaiores sites de apostaasilo
A Hungria se juntou à Grécia e à Itália na rotamaiores sites de apostaentrada dos milharesmaiores sites de apostaimigrantes que buscam asilo na Europa.
Os centrosmaiores sites de apostaacolhimento desses países estão superlotados e eles estão tendo dificuldade para administrar uma enxurradamaiores sites de apostapedidosmaiores sites de apostaasilo.
Um compartilhamento maior das informações sobre os imigrantes – por exemplo, do registromaiores sites de apostasuas impressões digitais e identidade – poderia permitir um melhor acompanhamento dos seus movimentos na região.
Mais equipesmaiores sites de apostaespecialistas da UE também vêm sendo prometidas para ajudar as autoridadesmaiores sites de apostacada país a dar rapidez ao procedimentomaiores sites de apostarecebimento dos imigrantes.
Mas também é necessária uma reforma na chamada "Regulaçãomaiores sites de apostaDublin", pela qual o imigrante precisa pedir asilo para o primeiro país europeumaiores sites de apostaque põe os pés – e não para seu destino final.
O sistema não foi criado para aguentar uma crise como a atual. Tanto que, na "Agenda Europeia da Imigração", a própria Comissão Europeia diz que a Regulaçãomaiores sites de apostaDublin não está funcionando.
Em 2014, apenas cinco Estados europeus tiverammaiores sites de apostaprocessar 72%maiores sites de apostatodas as solicitaçõesmaiores sites de apostaasilo.
A Hungria, por exemplo, defende que a Áustria e a Alemanha deveriam registrar os milharesmaiores sites de apostarefugiados que pretendem se estabelecer por ali.
Outros países na "linhamaiores sites de apostafrente" da rotamaiores sites de apostaentrada dos refugiados e algunsmaiores sites de apostaseus parceiros do leste europeu também costumam ressaltar que a maioria dos imigrantes quer ir para países mais ricos, como Alemanha, Suécia e Reino Unido. "Então, por que registrar esses imigrantesmaiores sites de apostapaíses onde eles não pretendem ficar?", questionam.
O contra-argumento é que nenhum governo deveria fugir das suas responsabilidades humanitárias – ou "empurrá-las" para estados vizinhos.
Pela legislação internacional, as pessoas que fogemmaiores sites de apostaguerras ou perseguições têm o direitomaiores sites de apostaobter asilo. E fazer pouco ou nada para ajudá-los apenas prolonga o seu sofrimento.
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Cotas para o acolhimentomaiores sites de apostarefugiados
Há uma grande discussão sobre uma proposta da UE para a criaçãomaiores sites de aposta"cotas nacionaismaiores sites de apostaasilo" para dividir o "fardo" do acolhimento dos refugiados igualmente entre os países do bloco.
E é cada vez maior a pressão para que haja um aumento no númeromaiores sites de apostapessoas recebidas na Europa.
A Comissão Europeia tentou, sem sucesso, convencer seus estados-membros a aceitarem uma cota obrigatóriamaiores sites de aposta40 mil sírios e eritreus nos próximos dois anos.
Em julho, eles concordarammaiores sites de apostaaceitar 32,5 milmaiores sites de apostaforma voluntária.
A Grã-Bretanha rejeitou qualquer cota, exercendo um direito que o país havia negociado. A Irlanda poderia ter optado pelo mesmo caminho, mas não o fez.
Os governos do Leste Europeu se opõem às cotas dizendo que os imigrantes não gostariammaiores sites de apostaficarmaiores sites de apostaseus países.
Em uma nota conjunta divulgada nesta sexta-feira, os líderes da República Tcheca, Hungria, Polônia e Eslováquia disseram que "qualquer proposta estipulando a introduçãomaiores sites de apostacotas obrigatórias e permanentes como medidas solidárias seria inaceitável."
Mas o projeto para a criaçãomaiores sites de apostacotas ainda não foi descartado – e tem o apoio da França, da Alemanha e da Itália.
A Comissão Europeia deve anunciar um mecanismo permanente para distribuir os refugiados pelos 28 países do bloco.
No entanto, mesmo se aceitas, essas cotas só se aplicariam para refugiados vindos da Síria e da Eritreia – o que significa que o sistema não resolveria toda a crise.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, quer uma meta mais ambiciosa, defendendo a "distribuição justamaiores sites de apostapelo menos 100 mil refugiados".
Ação no pontomaiores sites de apostasaída dos imigrantes
A União Europeia intensificou a açãomaiores sites de apostapatrulhas navais perto da costa da Líbia –maiores sites de apostaonde saíram muitos imigrantes que acabaram mortosmaiores sites de apostatragédias no oceano. Também há planos para destruir barcosmaiores sites de apostatraficantesmaiores sites de apostapessoas.
O governo britânico está entre os que reforçam a necessidademaiores sites de apostaconter o fluxomaiores sites de apostaimigrantes na fonte, para acabar com as viagens muito arriscadas até a Europa.
Mas as razões que estão levando tantas pessoas a tentar entrarmaiores sites de apostaterritório europeu são múltiplas e complexas – e para lidar com elas é necessário um esforçomaiores sites de apostalongo prazo.
O fim da guerra na Síria, por exemplo, faria uma grande diferença – já que os sírios formam o maior grupomaiores sites de apostaimigrantes que buscam asilo na Europa. Mas hoje não parece haver esperançamaiores sites de apostaum fim do conflito no curto prazo.
Maismaiores sites de aposta4 milhõesmaiores sites de apostarefugiados do país já migraram para a Turquia, Líbano e outros vizinhos da Síria. Mas os países ricos do Golfo receberam pouquíssimos sírios – e críticos dizem que poderiam fazer mais para ajudar.
Também há uma imigração massiva para a Europa da Eritreia, onde há uma grave situaçãomaiores sites de apostaabuso aos direitos humanos.
O fim do conflito com a Etiópia reduziria esses números. Mas a União Europeia também está dividida sobre como atuar nesse conflito.
Na África Subsaariana, mais ajuda externa poderia criar empregos locais e reduzir o fluxomaiores sites de apostaimigrantes buscando melhores condições econômicas no velho continente.
Mas muitos africanos também fogemmaiores sites de apostaconflitos – na Nigéria, no Sudão, na Somália e na República Democrática do Congo. Mais uma vez, conter esses fluxos migratórios iria requerer soluções políticas, alémmaiores sites de apostaeconômicas.
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Caminhos legaismaiores sites de apostaimigração
Outro grande desafio para a UE é criar centrosmaiores sites de apostaacolhimento na África e no Oriente Médio para conseguir dar contamaiores sites de apostatodos os pedidosmaiores sites de apostaasilo. Isso ajudaria a evitar tragédias como as que aconteceram na travessia do Mar Mediterrâneo.
Tusk, que comanda as conferências da UE sobre o tema, pediu mais centrosmaiores sites de apostaacolhimento "próximos à zonasmaiores sites de apostaconflito fora da Europa, onde já existem camposmaiores sites de apostarefugiados"."Esses centros deveriam ser uma formamaiores sites de apostachegar à União Europeia", disse.
Em um esforço para conter o tráficomaiores sites de apostapessoas da África Ocidental, a UE já está avançandomaiores sites de apostaum projeto piloto na Nigéria para criar um centro que vai divulgar informações sobre as regrasmaiores sites de apostaimigração da Europa e as opções para quem quer viver na região.
O bloco europeu tem um sistema que dá autorizações para profissionais qualificados estrangeiros trabalharem na Europa, mas ele não tem sido muito utilizado porque compete com esquemasmaiores sites de apostacada um dos países do bloco.
Também há quem defenda que se monte um sistema parecido com omaiores sites de apostaconcessõesmaiores sites de apostaGreen Cards americanos para imigrantes econômicos – entre eles Jan Semmelroggen, um pesquisador da Nottingham Trent University.
Boa parte da Europa tem altos índicesmaiores sites de apostadesemprego, mas há uma grande demanda para algumas profissões específicasmaiores sites de apostaseu mercadomaiores sites de apostatrabalho. A Alemanha, por exemplo, quer mais engenheiros, especialistasmaiores sites de apostacomputadores e tecnologia.
Deportações
Países europeus deportam menos da metade dos imigrantes que não conseguem asilo. Os traficantesmaiores sites de apostapessoas sabem disso e usam essa realidademaiores sites de apostabenefício próprio – cobrando caro para levar os imigrantes à Europa.
Em 2014, só 45% dos pedidosmaiores sites de apostaasilo tiveram sucesso. Para algumas nacionalidades, quase todas as solicitações foram rejeitadas.
Existe uma pressão agora para que a União Europeia estabeleça uma listamaiores sites de aposta"paísesmaiores sites de apostaorigem que são seguros", o que daria uma base legal para deportar mais imigrantes.
Muitos imigrantes que chegam à Alemanha fugiram da pobreza nos Bálcãs, por exemplo – mas não são refugiados.
Por isso, há quem defenda que a UE deveria declarar que países como Sérvia, Kosovo, Albânia, Bósnia-Hezergovina e Macedônia são "seguros".
Isso é problemático, porém, porque esses países querem entrar na União Europeia – onde a livre circulaçãomaiores sites de apostapessoas é um valor fundamental.