'Troquei luxo por segurança': a vida da elite brasileira na Flórida:roleta brasileira na blaze
Sua casa no Brasil "tinha vários empregados fixos"; hoje, conta com os serviçosroleta brasileira na blazeum casalroleta brasileira na blazefaxineiros uma vez por mês. "Os custos aqui são elevadíssimos, então tivemosroleta brasileira na blazenos adaptar."
Azevedo e a esposa, Rose, se mudaramroleta brasileira na blazejulhoroleta brasileira na blaze2014 para Winter Garden com a filha, o genro e os dois netos, que moramroleta brasileira na blazeoutra casa no mesmo condomínio.
Diferentementeroleta brasileira na blazemuitos brasileiros que vivem nos Estados Unidos, os imigrantes entrevistados foram recebidosroleta brasileira na blazebraços abertos pelas autoridades americanas e não têm planosroleta brasileira na blazevoltar.
Para estar ali, cada família teveroleta brasileira na blazeinvestir parteroleta brasileira na blazeseu patrimônioroleta brasileira na blazenegócios locais.
<link type="page"><caption> </caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/08/150810_brasileiros_orlando_visto_fd.shtml" platform="highweb"/></link><link type="page"><caption> Leia mais: Dinheiro para timeroleta brasileira na blazeKaká vale 'green card' para brasileiros </caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/08/150810_brasileiros_orlando_visto_fd.shtml" platform="highweb"/></link>
"Como nos anos 1990, há uma nova ondaroleta brasileira na blazemigração do Brasil para os Estados Unidos", diz a advogada brasileira Renata Castro, que atende imigrantes na Flórida há 13 anos. Ela remonta o início do fluxo atual ao segundo semestreroleta brasileira na blaze2014, quando Dilma Rousseff se reelegeu e crise econômica se intensificou.
Castro diz, contudo, que a leva atual é composta por imigrantes mais ricos e qualificados que os vindos nas décadas passadas.
"Existe uma clara mudança no perfil. Muitos brasileiros com recursos têm nos procurado para saber como podem migrar legalmente, interessados nas vantagens que a legislação migratória americana oferece ao grupo."
Vistoroleta brasileira na blazeinvestidor
Azevedo e a esposa receberam um visto EB-5, que exige um investimento mínimoroleta brasileira na blazeUS$ 500 mil (R$ 1,8 milhão) e que gere ao menos dez empregos fixosroleta brasileira na blazeáreas rurais ou com desemprego alto dos Estados Unidos.
A filha e o genro do casal investiram outros US$ 500 mil para obter o mesmo visto, estendido também a seus filhos. A família aplicou num fundoroleta brasileira na blazeinvestimentosroleta brasileira na blazeum hospital.
O governo americano criou esse tiporoleta brasileira na blazevisto para atrair estrangeiros ricos e estimular a economia.
Também é possível conseguir a autorização para residir nos Estados Unidos investindoroleta brasileira na blazenegócios próprios.
Ex-funcionário da Deloitte, uma das maiores consultorias globais, o paulistano Marcos Vinicius Liberato,roleta brasileira na blaze29 anos, chegou a Boca Raton (a 70 kmroleta brasileira na blazeMiami) há 50 dias para abrir uma creche com um sócio.
<link type="page"><caption> Leia mais: Racismo contra imigrantes no Brasil é constante, diz pesquisador </caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/08/150819_racismo_imigrantes_jp_rm.shtml" platform="highweb"/></link>
"Quando você vai empreender no Brasil, tem 'n' fatores que vão contra você ter sucesso. Esse cenário fez com que eu pensasse: 'poxa, já que vou começar algo novo, por que não lá?'", ele diz.
Liberato, que também tem cidadania italiana, pedirá um visto E-2. O visto não exige um investimento mínimo, mas só é concedido a brasileiros que também sejam cidadãosroleta brasileira na blazepaíses que mantenham um acordo específico com os Estados Unidos, entre os quais Itália, Espanha, Alemanha e Japão.
Seu sócio no empreendimento – o amigoroleta brasileira na blazeinfância Leandro Maia,roleta brasileira na blaze33 anos – investirá US$ 500 mil para conseguir o EB-5.
Donoroleta brasileira na blazeum restauranteroleta brasileira na blazecomida espanholaroleta brasileira na blazeSão Paulo, Maia diz ter decidido se mudar para os Estados Unidos quando, há um ano e meio, foi alvoroleta brasileira na blazedois disparos num assalto na capital paulista.
<link type="page"><caption> Leia mais: Imigrantes brasileiros fogemroleta brasileira na blazecrise e voltam ao Reino Unido </caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/06/150526_imigracao_brasileiros_uk_lab" platform="highweb"/></link>
Na época, a esposa dele estava grávida da primeira filha, hoje com um ano e oito meses.
Ele, a mulher, a filha e o sócio estão temporariamente hospedados na casaroleta brasileira na blazeférias dos paisroleta brasileira na blazeMaia. Desde que chegaram, os dois têm trabalhado do amanhecer até tarde da noite à procuraroleta brasileira na blazeum local para abrir a creche. O começo, dizem eles, tem sido difícil.
"Já tomamos dois baldesroleta brasileira na blazeágua fria. Às vezes nos perguntamos: 'Será? Vale a pena?' Mas acredito que, com o trabalho feitoroleta brasileira na blazeforma séria, você consegue", diz Liberato.
'A cidade menos americana dos EUA'
Em Miami há pouco maisroleta brasileira na blazeum ano, a ex-modelo Karmel Portoleti e seu marido, Renato Mendonça, dizem já se sentirroleta brasileira na blazecasa.
Paisroleta brasileira na blazetrês filhos, eles abriram um salãoroleta brasileira na blazedesignroleta brasileira na blazesobrancelhasroleta brasileira na blazeSouth Beach, um dos mais badalados bairros da cidade, e planejam expandir a operação.
A maioria dos clientes são turistas e residentes latinas, entre as quais muitas brasileiras.
Mendonça tem no Brasil uma confecçãoroleta brasileira na blazeroupas e obteve um visto L-1, que permite a empresas estrangeiras enviar funcionários aos Estados Unidos para abrir uma operação no país.
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"Miami é a cidade menos americana dos Estados Unidos – uma cidade muito latina, com uma mistura muito granderoleta brasileira na blazebrasileiros, colombianos, venezuelanos, haitianos, russos... Isso facilitou a nossa adaptação", ele afirma.
O empresário também diz que a violência foi o principal motivo para deixar o Brasil.
"Não queria continuar achando normal andarroleta brasileira na blazecarro blindado."
Hoje, ele diz não ter "a mínima vontaderoleta brasileira na blazevoltar, nem a passeio".
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