Brasileiros consomem menos álcool, mas seguem entre os que mais bebem na AL:spaceman cassino online
Na América Latina e no Caribe, as pessoas consomemspaceman cassino onlinemédia 8,4 litrosspaceman cassino onlineálcool puro por ano, 2,2 litros a mais do que a média mundial, diz a OMS
A consequência é que,spaceman cassino online2012, houve uma morte a cada 100 segundosspaceman cassino onlinedecorrência do álcool - 80 mil mortes poderiam ter sido evitadas naquele ano caso o consumospaceman cassino onlineálcool não tivesse ocorrido.
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"Em geral, o consumospaceman cassino onlineálcool e os danos resultantes são relativamente altos nas Américas,spaceman cassino onlinecomparação às demais regiões do mundo", aponta o estudo.
Consumo per capita
O consumo per capita por homens brasileiros éspaceman cassino onlineuma médiaspaceman cassino online13,6 litrosspaceman cassino onlineálcool puro por ano, segundo medição feita pela OMS com adultos entre 2008 e 2010. Apenas cinco países da região superam esse nívelspaceman cassino onlineconsumo.
Entre as mulheres brasileiras, o consumo per capita éspaceman cassino online4,2 litrosspaceman cassino onlineálcool puro por ano.
O relatório da OMS cita outro estudo que identifica o álcool como a maior causaspaceman cassino onlinemortes entre jovens brasileiros entre 15 e 19 anos. E, "ainda que o Brasil tenha repetidamente imposto leis para baixar o limite legalspaceman cassino onlineteor alcóolico no sangue e aumentar as penas para quem bebe e dirige, esses esforços não têm tido efeitos duradouros na segurança viária", aponta o texto.
Além disso, a organização calcula que o consumospaceman cassino onlineálcool contribua com maisspaceman cassino online200 doenças ou lesões, como cirrose hepática e alguns tiposspaceman cassino onlinecâncer. Também torna as pessoas mais suscetíveis a doenças infecciosas, como HIV e tuberculose, e menos receptivas ao tratamento.
<link type="page"><caption> Leia mais: Médicos gêmeos 'cobaias' comparam efeitospaceman cassino onlineporre com consumo socialspaceman cassino onlineálcool</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/05/150521_gemeos_medicos_bebedeira_mdb.shtml" platform="highweb"/></link>
A cerveja é apontada como a bebida alcóolica mais popular na região: representa 55%spaceman cassino onlinetodo o álcool consumido, seguida por destilados como vodca e uísque (cercaspaceman cassino online30%) e o vinho, com quase 12%.
Mas o que explica o alto consumospaceman cassino onlinebebidas alcóolicas na região?
"Algo está mudando na América Latina", diz Monteiro à BBC Mundo. "Nunca houve uma forte culturaspaceman cassino onlineconsumo na região, mas o desenvolvimento econômico e novos valores importados da globalização estão fazendo com que o consumo excessivo e abrupto seja uma tendência."
Além disso, Monteiro menciona fatores como o crescimento da indústriaspaceman cassino onlinebebidas.
"O álcool chega a todas as partes: foram melhoradas as cadeiasspaceman cassino onlinedistribuição, há mais estabelecimentos e oferta e tampouco é desprezível a pressão que a indústria sabe exercer sobre os governos para que os preços do álcool fiquem baixos e não haja regulações."
Consumo excessivo
A situação tem piorado, segundo a OMS:spaceman cassino online2005, 18% dos consumidores masculinos relataram ter tido episódiosspaceman cassino onlineforte consumospaceman cassino onlinebebidas alcóolicas (quatro ou cinco bebidasspaceman cassino onlineao menos uma única ocasião ao longospaceman cassino online30 dias). Essa porcentagem subiu para quase 30%spaceman cassino online2010.
Entre consumidoras mulheres, essa porcentagem também subiu,spaceman cassino online4,6% para 13% no mesmo período.
Na região, um a cada cinco consumidores (22%) pratica episódiosspaceman cassino onlineconsumo alcóolico excessivo, contra 16% da média global.
Para Monteiro, um dado particularmente relevante é que apenas 10% dos consumidores bebem,spaceman cassino onlinemédia, maisspaceman cassino online40%spaceman cassino onlinetodo o álcool consumido na região.
"Não se trataspaceman cassino onlinetomar uma quantidade moderada por gosto ou por saúde, como por exemplo o vinho. O consumo se concentraspaceman cassino onlinegrandes doses", diz a especialista. "Especialmente entre os jovens, que o veem como uma espéciespaceman cassino onlineritual com prestígio social."
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Em 2010, cercaspaceman cassino online14 mil jovensspaceman cassino onlinemenosspaceman cassino online19 anos morreram na região por motivos relacionados à bebida alcóolica.
"A América Latina e o Caribe estão pagando um preço altospaceman cassino onlinesaúde, recursos financeiros e produtividade" por causa desses excessos, observa Anselm Hennis, diretor do Departamentospaceman cassino onlineDoenças Não-Transmissíveis e Saúde Mental da OMS.
Para Monteiro, "o álcool não afeta só quem bebe. Aumentam os episódiosspaceman cassino onlineviolência e os acidentesspaceman cassino onlinetrânsito e baixa a produtividade do país por culpa não sóspaceman cassino onlinefaltas ao trabalho, mas sim pelo que se conhece como 'despresentismo', ou seja, pessoas que chegam ao localspaceman cassino onlinetrabalho sem forças (pelo efeito do álcool)."
Ela defende que os governos elevem os impostos sobre o álcool, para encarecê-lo; limitem horários e diasspaceman cassino onlinevendaspaceman cassino onlinebebidas nos estabelecimentos; subam a idade legal mínima para o consumo; e reduzam ou proíbamspaceman cassino onlinepublicidade (70% dos países não têm regulamento para tal).
Monteiro também falaspaceman cassino onlineuma mudança cultural e educacional. "É preciso acabar com o prestígio socialspaceman cassino onlinebeber álcool", diz.